O crescimento da infraestrutura física é uma das prioridades, e também um dos desafios, para qualquer organização. A Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Avaliação (PROPLAN), por meio da Coordenadoria de Obras, apresenta dados sobre as construções de novos espaços para abrigar alunos e servidores nos dez campi, e explica como surge uma obra pública na instituição.

Conforme a pró-reitora Vanessa Rabelo Dutra, no momento 28 obras estão em andamento nos dez campi, em diferentes estágios de conclusão. Para suprir a necessidade de energia elétrica, subestações estão sendo licitadas para diversos campi. A PROPLAN vai repassar mais informações sobre as obras em cada campus nas próximas edições do Informativo UNIPAMPA.

Em termos de obras concluídas, em 2013 a Universidade já passou a contar com novas estruturas:

• Dom Pedrito: Pavilhão do Curso de Enologia
• São Gabriel: Prédio Acadêmico 2 e o Pavilhão de Laboratório do Curso de Engenharia Florestal.
• Itaqui: Fase 1 do prédio Administrativo
• São Borja: Fase 1 do prédio Administrativo
• Uruguaiana: Reforma da Barragem e o prédio do Nupevi
• Jaguarão: Cercamento do Campus

 

Em fase de licitação

Em 2013, a equipe da Coordenadoria de Obras encaminhou a continuação da Reforma dos Prédios 100/200 e 400 e a reforma dos Tanques de Aquicultura, no Campus Uruguaiana. Estão em licitações o projeto de Drenagem e Pavimentação de São Borja, a subestação 2 e a entrada de energia da Estância do Pampa, em Dom Pedrito, a subestação e rede dos viveiros de São Gabriel, e o prédio do NTIC e o do Pampatec, no Campus Alegrete.

A PROPLAN reforça que esse trabalho tem sido feito com grande esforço, devido ao número reduzido de servidores para a criação de projetos e fiscalização das construções. Para fazer frente à dimensão da tarefa, segundo a PROPLAN, nove servidores da área técnica  estavam atuando, antes da chegada de novos servidores com o recente concurso público.

 

O trabalho antes da licitação

A série de informações a respeito das obras na UNIPAMPA começa com uma explicação sobre o processo pelo qual uma obra pública é planejada e realizada na instituição, desde a etapa de levantamento da necessidade de um determinado setor ou campus à fase de licitação.

Na UNIPAMPA, o planejamento de uma estrutura começa com a detecção de uma demanda de uma comunidade acadêmica local, que discute essa necessidade no âmbito do campus. Após a discussão local, a demanda é encaminhada à Reitoria, que avalia e ajusta essa proposta frente à margem de ação prevista na Lei Orçamentária.

Após se verificar a possibilidade orçamentária de construção ou de reforma de estrutura, a equipe de arquitetura inicia a fase de levantamento das necessidades arquitetônicas. Nesta fase, a comunidade participa do processo, dizendo o que precisa estar contemplado no projeto. A interação da equipe técnica com a comunidade acadêmica local produz o plano de necessidades do projeto, o embrião da obra.

É a partir dele que se constrói o projeto arquitetônico. Esse documento define e condiciona os demais projetos complementares: projetos hidrossanitários, estruturais, de infraestrutura urbana, elétricos, climatização, gases, mecânicos e de segurança. Somente após a elaboração de todas essas etapas é que a equipe de arquitetura concilia a utilização de todos os espaços e especificidades dos projetos complementares.

Uma nova etapa se inicia: é a orçamentação, que consiste em levantar preços de todos os itens que estão dispostos nos projetos, em conformidade com a Tabela SINAPI. Além de chegar a um preço de referência para a obra, a fase de orçamentação permite elaborar um cronograma físico-financeiro de execução e dispêndio da mesma. Ainda há a necessidade de elaborar um caderno de encargos, no qual todos os serviços a serem executados são detalhados, e de recolher as Anotações de Responsabilidade Técnica. Isso feito, o processo montado é encaminhado à Comissão Própria de Licitações.