Premiação VI SIEPE

A discente Cristiane Barbosa Soares, do campus Uruguaiana, premiada na modalidade Oral na áPOST_12_FOTOrea de Ciências Humanas no VI SIEPE, participou do V Congresso Baiano de Pesquisadores Negros, IV Encontro Estadual de Educação Étnicas, IX Semana de Educação da Pertença Afro-brasileira & II Seminário do Mestrado de Relações Étnicas e Contemporaneidades, que realizou-se nos dias 16 à 20 de novembro na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus Jequié, na cidade de Jequié – BA. O evento teve como temática Produções culturais Afro-brasileira e diversidade: Territorialidades, Histórias e Saberes, a discente da Unipampa apresentou o trabalho: Construção da Identidade da mulher negra: análise sobre uma trajetória de vida, no GT 4: Gênero, Diversidade Sexual e Raça.
Segundo relato da discente: “Este evento proporcionou não apenas compartilhar as experiências, aprendizagens e estudos de pesquisadoras negras e pesquisadores negros. Diante a conjuntura política e educacional brasileira, mostrou que existe um movimento comprometido na reconstrução da verdadeira história dos povos escravizados e invisibilizados pela história, assim como prevê a Lei 10.639/03 e a 11.645/05. O evento se caracterizou como um espaço de empoderamento para negras e negros, militantes ou não, a fim de continuar empoderando negras e negros de todas as faixas etárias, representando e ocupando com nossa cor, nossos cabelos, nossos turbantes, nossa ancestralidade em todos os espaços que nos foram negados ao longo da história. Ao perpassar esta semana repleta de significados, em uma semana onde nossa história é potencializada pela luta de Dandara e Zumbi dos Palmares não posso deixar de repudiar os atos de racismo cometidos contra o meu povo no campus Uruguaiana, repudiar também a omissão da nossa instituição frente a esses casos que não são isolados e tratam-se de crime. Desta forma, a instituição de que faço parte demostra seu desrespeito com a nossa história e com a nossa luta, que é diária. Espero que esses casos sejam tratados com a seriedade que lhes cabe, mostrando que a Unipampa é uma universidade comprometida com a construção de uma sociedade justa, plural e laica. Agradeço a formação que a instituição me proporcionou e proporciona, que cada vez mais pretas e pretos egressem dos nossos cursos de graduação e pós-graduação, que a universidade abra suas portas e pinte-se de povo.”