Em nosso país cada vez mais carecemos em nossos currículos escolares de atividades que propiciem a formação autônoma, crítica e cidadã de nossos alunos (Krasilchik, 1992). Tais características até aparecem nos projetos pedagógicos de muitas escolas, mas no currículo escolar esta formação não se concretiza. O professor está somente preocupado em repassar conteúdos, que, visam cumprir um programa engessado. No ensino de ciências não é diferente, entendemos que em uma sociedade cada vez mais tecnológica, em que os alunos cada vez mais se utilizam da tecnologia é necessário criar nos ambientes escolares discussões que propiciem neste aluno um cidadão crítico e consciente em como funciona e como se utilizar desta tecnologia e neste sentido justifica-se aprender e discutir ciências e tecnologia. Quando se observa no mundo da ciência e tecnologia, apesar do aumento significativo do número de mulheres ingressantes nas áreas das exatas, observa-se que as mulheres não conseguem avançar em cargos mais elevados. Sendo assim, este projeto de extensão propõe discutir ciência e tecnologia sob a perspectiva que estas atividades também podem ser realizadas pelas mulheres, utilizando vídeos e palestras com exemplos e modelos femininos que trabalham com ciência tanto na região em que o projeto está inserido quanto com cientistas de outros lugares, paralelo pretende-se trazer as meninas à Universidade para a realização de atividades experimentais relacionadas a área das Exatas. Este trabalho será realizado com professores e alunos de escolas de ensino fundamental e médio, em instituição de Acolhimento e em espaços não formais de ensino como o Planetário da Universidade. |