Para início do trabalho o GT Mulheres na Ciência da Unipampa foi formado por 7 docentes da Unipampa que atuam em diferentes áreas do conhecimento, que vai desde as ciências humanas, até as biológicas e exatas. Além disso, o grupo conta com mulheres que também pesquisam na área de gênero e ciência, e têm atuado em movimentos nacionais como o Parent in Science, um movimento que surgiu com o intuito de discutir e reconhecer a maternidade como um elemento que atualmente tem contribuído para a sub-representação feminina dentro da ciência, além de auxiliar na criação de estratégias para minimizar o impacto da maternidade na carreira científica de mulheres.
Conheça um pouco sobre cada uma das sete mulheres que compõem o GT:
– Ana Paula Manera Ziotti: Ana é professora do curso de Engenharia de Alimentos do campus Bagé da Unipampa.
“Acredito que a ciência não pode ter limites, é preciso eliminar qualquer tipo de barreira de desigualdade seja ela de raça, gênero e social.”
– Eliade Ferreira Lima: Professora do curso de Ciências da Natureza do Campus Uruguaiana, como astrofísica estuda o nascimento e a evolução de aglomerados estrelares de nossa Galáxia.
“Não basta incentivarmos a entrada de meninas e mulheres nas ciências, devemos também garantir a permanência delas através de políticas de apoio e de ações que visem a redução da disparidade de gênero nos ambientes marcados como majoritariamente masculinos”
– Fabiane Ferreira da Silva: Fabiane é professora do Campus Uruguaiana da Unipampa desde 2010. Entre seus temas de interesse e pesquisa, estão: corpo, gênero, sexualidade, raça, feminismo, cultura e educação.
“Luto por uma ciência múltipla, polifônica, inclusiva e equitativa do ponto de vista de gênero e raça, que tenha a ética, a solidariedade e a coletividade como fios condutores.”
– Giulia Alessandra Wiggers Peçanha:
Giulia Wiggers é professora da Unipampa desde 2009 e desenvolve pesquisas na área da fisiologia cardiovascular investigando os efeitos tóxicos de metais pesados e o uso de alimentos funcionais na prevenção e tratamento de disfunções cardiovasculares.
“A Universidade deve ser plural na construção dos saberes, singular nas relações humanas, equitativa nas oportunidades, potente na construção de oportunidades, íntegra na defesa do saber científico e fortemente integrada a comunidade. Essa Universidade se constrói com ciência feminina.”
– Leticia Gindri: Letícia é professora dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software no Campus Alegrete desde 2017.
“Acredito que precisamos acabar com a subrepresentatividade feminina na computação, afinal, nós fomos pioneiras nessa área e precisamos retormar esse espaço que é nosso. A minha luta como docente é pela igualdade e o respeito às diversidades dentro da universidade.”
– Pâmela Billig Mello Carpes: Pâmela é professora no campus Uruguaiana da Unipampa desde 2010 e atua como neurocientista, pesquisando como o cérebro aprende.
“Acredito que um dos aspectos importantes para a qualidade e inovação na ciência é a diversidade, fator este que, junto às minhas experiências pessoais, me motiva para atuar em movimentos em prol da participação das mulheres e mães na ciência, buscando a promoção de condições de concorrência e oportunidades equalitárias.”
– Sara Alves Feitosa: Atua como professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, no campus São Borja.
“Entendo que dar visibilidade às assimetrias de gênero, raça, economica, enfim, todo tipo de desigualdade presente na vida social pode contribuir na sua superacão. O GT Mulheres na Ciência da Unipampa tem como objetivo fundamemtal agir no enfrentamento às assimetrias na instituição”.