Na Antártica, as Magnoliophyta (plantas com flores) estão representadas apenas por duas espécies nativas: uma pertencente à família Poaceae, Deschampsia antarctica Desv., e outra pertencente à família Caryophyllaceae, Colobanthus quitensis (Kunth) Bartl. Além dessas duas angiospermas, ocorre também Poa annua L., espécie de grama anual, cespitosa nativa da Europa, comum no sul do Brasil como invasora de cultivos de inverno. Muito resistente ao frio, é citada para a Ilha Rei George no arquipélago das Shetland do Sul.
Já as briófitas sensu lato, encontradas na Antártica, podem ser subdivididas em dois grandes grupos taxonômicos: as Marchatiophyta (as hepáticas), representadas por 22 espécies, e as Bryophyta (os musgos), representadas por, pelo menos, 100 espécies. Muitos nomes já foram propostos para espécies da região, os quais caíram em desuso em virtude de erros na identificação e classificação.
Os liquens são os que apresentam a maior biodiversidade nos ecossistemas de áreas de degelo da Antártica, tendo importante contribuição na composição florística nas áreas de degelo. Quanto aos fungos, poucos trabalhos foram publicados até o momento, referindo-se aos que ocorrem na Antártica.
Alguns exemplos da Flora Antártica
Magnoliophyta (Plantas com flores)
Bryophyta (Musgos)
Liquens
Fungos macroscópicos
Aspecto das Comunidades Vegetais na Antártica