Os materiais biofotônicos estão sendo incessantemente investigados por seu alto potencial não apenas na detecção, monitoramento e terapêutica biomédica, mas também em novas aplicações nas ciências físicas. Entre esses materiais, filmes finos de ácido desoxirribonucleico (DNA) receberam recentemente intensa atenção em aplicações optoeletrônicas, incluindo meios de ganho óptico no visível, camadas de bloqueio de elétrons em díodos orgânicos emissores de luz (OLED), absorvedores saturáveis não lineares para geração de pulsos de femtosegundos, camadas de revestimento para moduladores eletro-ópticos poliméricos de guia de onda, camadas funcionais em transistores de película fina e sensores de radiação óptica. Neste trabalho utilizaremos a técnica de purificação de DNA para extrair e purificar o DNA de musgos cultivados em biorreatores. Além disso, o DNA será misturado com o surfactante cloreto de hexadeciltrimetilamônio (CTMA). Esta solução será depositada em um dispositivo de revestimento giratório para gerar uma película fina de ácido desoxirribonucleico. Nosso objetivo é estudar a aplicação deste filme fino de ácido nucleico desoxirribose aplicado ao ambiente espacial. Com esta perspectiva em mente, apresentaremos estudos de limiares de dano óptico, estabilidade à exposição à luz ultravioleta, fotodegradação, estabilidade de temperatura tanto para a forma em massa quanto para a forma de filme dos materiais e irradiação de raios gama.