A equipe responsável pelo Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI informa que a terceira etapa do Módulo Virtual, denominada de Eixo temático 3 – Acessibilidade encontra-se disponível para a comunidade acadêmica da Unipampa através do site pdi.unipampa.edu.br e do ambiente Moodle onde qualquer membro docente, discente e técnico administrativo da nossa Universidade pode enviar sua colaboração ou debater seu ponto de vista (todas as colaborações são bem vindas).
Neste eixo temático debate-se o atendimento dado pela Universidade as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida. Através deste desafio mostrar-se-á como diminuir as barreiras existentes e os meios que serão colocados em prática para fazê-lo (não restringindo a atuação da Instituição apenas ao aluno).
A expressão “Necessidades Educacionais Especiais” pode ser utilizada para referir-se a pessoas cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a dificuldade de aprendizagem, não necessariamente vinculada a deficiência(s) (de acordo com o texto da Politica Nacional de Inclusão do Governo Federal). É também uma forma de reconhecer que os membros da comunidade acadêmica, sejam ou não portadores de deficiências ou de superdotação, apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas.
De acordo com o Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555 do Ministério da Educação sobre Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva:
“Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas”.
Além disso na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que “as instituições de ensino superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais”.
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