Medidas preventivas | Comitê de Monitoramento do Coronavírus

Medidas preventivas






 


ORIENTAÇÕES SOBRE O CORONAVÍRUS NAS CRIANÇAS

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, as evidências científicas atuais afirmam que as crianças são afetadas pelo coronavírus com menor frequência e menos gravidade de sintomas.

Um estudo publicado no início de março de 2020 sugere que elas são tão propensas a se infectarem com o coronavírus quanto os adultos, mas apresentam menos sintomas e menor risco de desenvolver doença grave. A explicação para isso pode estar ligada ao fato de menor testagem em crianças justamente por não apresentarem sintomas mais graves.

Pensando nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) elaborou este material com orientações sobre o coronavírus nas crianças que conta com a explicação sobre os sintomas e as formas de prevenção.

Com relação à utilização de máscaras, lembramos que ela deve:

  • estar de acordo com o tamanho do rosto da criança;
  • estar confortável;
  • ser utilizada e manuseada de forma correta, e;
  • ser higienizada de maneira adequada (lavar com água e sabão abundantes e/ou deixar de molho em solução de água sanitária – 1 colher de sopa para 500ml de água – por 30 minutos e, após a secagem, passar ferro quente em ambos os lados e armazenar em um saco plástico limpo)

Ressalta-se também que, se a máscara estiver úmida ou após o tempo máximo de 2 horas de uso, deve ser trocada por outra limpa. Além disso, caso a criança derrube no chão, deve ser substituída imediatamente.

Informação e prevenção são as melhores formas de proteção!

*Ressalta-se que o material foi elaborado com base em orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde e o último acesso para confecção do material foi realizado no mês de junho de 2020.

Clique na imagem para fazer o download

 

 

 

 

 

 







Uma alimentação saudável é essencial para manter a saúde e é especialmente importante para manter seu sistema imunológico em ótimas condições. ?????

Pensando nisso e considerando a pandemia que estamos vivendo, a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) elaborou um Guia de Alimentação Saudável em Tempos de COVID-19.

✅ O material traz de forma prática dicas para que suas compras não gerem desperdícios e ensina como armazenar, higienizar e preparar os alimentos de maneira segura.

➡️ Para acessar o material, clique aqui: https://bit.ly/3baj9Ij

Confira! ?




Ministério da Saúde: orientações sobre confecção e uso de máscara caseira

Baixe a Nota Informativa nº 3/2020 do Ministério da Saúde com orientações e recomendações sobre o uso da máscara

Máscaras caseiras podem ajudar na prevenção contra o Coronavírus: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus










Saiba como se prevenir

O coronavírus assemelha-se a uma coroa (corona) do sol e é causador de infecções respiratórias. É um vírus com letalidade menor e apresenta sintomas semelhantes à gripe, mas pode evoluir para uma grave infecção como pneumonia e causar óbitos. Os tipos de coronavírus mais conhecidos são: Alpha coronavírus 229E e NL63, Beta coronavírus OC43 e HKU1, SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS), MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS) e SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus (COVID-19), que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019. Alguns causam doenças graves com importante impacto na saúde pública, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) que foi identificada em 2012 e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002.

Febre, tosse, dificuldade para respirar e dor de garganta são os sintomas mais comuns. O período de incubação do vírus é de 5 a 12 dias. A transmissão se dá em média 7 dias após aparecimento dos sintomas. Mas já há estudos que sugerem que possa ocorrer a transmissão sem que a pessoa infectada apresente nenhum dos sintomas. Em São Paulo, uma adolescente assintomática teve a confirmação do diagnóstico de coronavírus por meio do exame laboratorial.

Fonte: Jornal Grupo O Liberal

 

O diagnóstico é feito com base em análise clínica e laboratorial (por meio de técnicas RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral). Não existe um tratamento específico para o coronavírus, são realizadas medidas de suporte que aliviam alguns sintomas como uso de analgésico e antitérmico para dor e febre, além de repouso e ingestão de bastante água. Os casos graves são encaminhados para o Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Já os casos mais brandos são acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e são instituídas as medidas de precaução no domicílio.

A prevenção é feita através da higienização das mãos com água e sabão ou álcool a 70%, evitar locais com aglomeração de pessoas ou ambientes fechados, não fazer troca de utensílios como copos ou talheres, cobrir a boca com lenço de papel quando espirrar ou tossir e descartá-lo no lixo, utilizar lenços descartáveis para higienizar o nariz, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, evitar contato com pessoas doentes ou pessoas que possam ser possíveis casos suspeitos.

Até a data de hoje, 13 de março, no Brasil há setenta e sete casos confirmados de coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Os estados que tiveram confirmação de casos são: Rio Grande do Sul (4), Paraná (6), São Paulo (42),Rio de Janeiro (16), Espírito Santo (1), Bahia (2), Minas Gerais (1), Pernambuco (2),Alagoas (1) e no Distrito Federal (2). Somente os estados de Roraima, Amapá e Tocantins não apresentam casos suspeitos para o coronavírus.

Fonte: Ministério da Saúde em 12 de março de 2020 às 16h20.

Como saber se posso ser suspeito de coronavírus?

Para tornar-se um caso suspeito, é preciso se encaixar dentro de algum dos critérios:

Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU

Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.“

Quais são os casos prováveis?

É a situação 3: Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com o paciente.

Vale ressaltar que, desde o dia 09 de março de 2020, todas as pessoas que entrarem no Brasil vindos da América do Norte, Ásia e Europa e apresentarem sintomas como coriza, febre, tosse e falta de ar poderão ser considerados suspeitos de COVID-19.

 

Qual é o critério de confirmação do coronavírus?

CRITÉRIO LABORATORIAL: Resultado positivo em RT-PCR.  No estado do Rio Grande do Sul, o Laboratório Central do Estado (LACEN/ RS) está realizando a análise de exames específicos para o coronavírus desde o dia 06 de março, segundo a Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul.
CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com o paciente e para o qual não foi possível a investigação laboratorial específica.

 

Fonte: Ministério da Saúde em 13 de março de 2020.

Tem que registrar os casos e avisar algum órgão de saúde?

Sim. Os casos devem ser notificados nos serviços públicos ou privados dentro das primeiras 24 horas a partir de suspeita clínica, por meio do preenchimento de um formulário eletrônico, disponível em http://bit.ly/2019-ncov, conforme orientação do Ministério da Saúde.  É um evento de saúde pública de notificação imediata.

Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul disponibilizou o número de telefone 150 do Disque Vigilância e o e-mail disquevigilancia@saude.rs.gov.br para que profissionais de saúde e a população possam esclarecer dúvidas e ser orientados sobre a notificação dos casos.

Ministério da Saúde também disponibilizou o número de telefone 136 para entrar em contato, caso apresente algum sintoma. E as informações atualizadas a respeito do coronavírus e mapa das unidade de saúde disponíveis para atender a população podem acessadas por meio do aplicativo disponível para iOS (https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id140800838) e Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR). Também é possível acompanhar o número de casos notificados por meio da plataforma IVIS (http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/).

No ambiente de trabalho, como podemos prevenir o coronavírus?

O ideal é manter o local sempre higienizado e arejado. Se possível limpar com álcool as mesas, computadores, canetas e outros acessórios que possam servir como via de contágio e evitar compartilhá-los. Se possível, disponibilizar sabão, água e álcool gel, lenço ou toalha descartável, lixeira para descarte de lenços.

Dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou o surto do novo coronavírus COVID-19 como pandemia, ou seja, a disseminação da doença ocorre em nível mundial. Esse é o primeiro tipo de coronavírus a receber essa classificação.

FIQUE ATENTO! PREVINA-SE!

 

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho reforça as orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde → Se você apresentar os sintomas característicos do Coronavírus, procure a unidade de saúde mais próxima para receber todos os cuidados e orientações necessárias. 

Mais informações também estão disponíveis no site da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho e na página no Facebook.

Para informações atualizadas não deixe de acompanhar os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde. A última atualização foi realizada em 13 de março.

* Nota: este material foi elaborado com base em informações e orientações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul até a data de 13 de março de 2020 (último acesso às 9h05).

 

Informações enviadas por Francine Cabral – enfermeira, especialista em Atenção Básica em Saúde Coletiva, com residência na Escola de Saúde Pública/ RS. Faz parte da equipe da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e compõe o Comitê Central de Monitoramento do Coronavírus da Unipampa.