Desde a Antiguidade diferentes culturas acreditavam na existência da Feitiçaria e Magia, em pessoas que, através de conhecimentos ancestrais e poderes sobrenaturais, eram capazes de interferir na natureza e produzir encantamentos, para fazer o bem e o mal, curar ou matar. Indivíduos que tinham a capacidade de prever o futuro e a habilidade de entrar em contato com os mortos, convocar e dominar espíritos e demônios. Com o advento e ascensão do cristianismo, progressivamente, todas essas características passaram a integrar a Bruxaria, na qual se consolidou o imaginário da mulher como depositária de estigma maligno físico e espiritual. A Idade Moderna cristalizou o paradigma satânico da vinculação da mulher com o Demônio, dando início ao que ficou conhecido como Caça ás Bruxas. É com grande satisfação que o Laboratório de Pesquisas e Estudos Medievais da Universidade Federal do Pampa (LAPEHME/UNIPAMPA), apresenta a sua IV Exposição Virtual de Imagens e Textos “No Creo en Brujas”: A Demonização da Mulher Através dos Séculos. Nesta edição os integrantes do Laboratório se dedicaram a criar duas Galerias para apresentar um pouco da história da bruxaria na cultura Ocidental. Uma Galeria Cronológica, desde a Antiguidade, até o período Contemporâneo e uma Galeria Temática, onde serão representadas questões específicas ao “mundo brujeril”.

Da mesma forma é com grande satisfação que o Laboratório de Pesquisas e Estudos em História Medieval (LAPEHME)/Unipampa convida a tod@s para participarem da palestra de abertura da IV Exposição de Imagens e Textos, que nesta ocasião tem a honra de receber a Dra. Gabriela Müller Larocca, que realizará a palestra “Filhas de Eva, Servas de Satã: a tradição do Mal Feminino ao longo do tempo”, que tem como temática a construção e perpetuação da tradição do Mal Feminino da Modernidade até a Contemporaneidade.

O Ciclo de Palestras Deus Lhe Pague apresenta nova edição.

X Deus Lhe Pague:

Fenomenologia na Mesquita de Córdoba

A presente pesquisa analisa o espaço da Mesquita de Córdoba sob o aspecto fenomenológico. O objetivo é apresentar um ambiente que concentra as culturas árabe e cristã enfatizando os aspectos sensoriais de cada uma delas. A partir das teorias de Edmund Husserl e Martin Heidegger, a edificação será examinada em seus ambientes e símbolos a fim de que a seja possível um debate para além das questões cronológicas em que o corpo é considerado como elemento ativador do espaço.

Palestra proferida pela Profª. Drª. Nilza Cristina Colombo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Inscrições no link – https://forms.gle/DDeYUuKBDMHUwQuL7

Lista dos Certificados do IX DEUS LHE PAGUE.

Palestra realizada no dia 15 de  Setembro de 2021 em ambiente virtual, intitulada “A Ideologia de Cruzada na Península Ibérica Medieval”, com Prof. Dr. Dirceu Marchini Neto (UNIFESP).

Para encontrar a Certificação, de forma mais fácil, recomendamos a utilização de ctrl+F, colocando para busca seu código de verificação ou seu nome.

Os nomes dos participantes e os códigos presentes na lista estão Certificados pelo Laboratório de Pesquisa e Estudos em História Medieval (LAPEHME), do Curso de História-Licenciatura, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa-Jaguarão).

III Exposição de Imagens e Textos: Os Sete Pecados Capitais

O Laboratório de Pesquisas e Estudos de História Medieval (LAPEHME), do Curso de História, da Universidade Federal do Pampa/Campus Jaguarão e o Grupo de Estudos Medievais Vesica Piscis apresentam, com muita satisfação, a Exposição Virtual de Imagens e Textos: Os Sete Pecados Capitais. Este trabalho é mais um fruto dos estudos desenvolvidos pelos discentes integrantes do Laboratório, vinculados ao Projeto de Pesquisa “Livrai-nos do Mal”: Estudos sobre Demonologia, Bruxaria, Heresia e Paganismo nas Idades Média e Moderna, coordenado pelo Prof. Dr. Edison Cruxen, em parceria com a Profa. Dra. Carlinda Fischer Mattos e o pesquisador e escritor Sérgio Luiz Gallina, coordenadores do Vesica Piscis. O Pecado está profundamente marcado na história da cultura ocidental, sendo um dos principais pilares do cristianismo e um dos instrumentos mais eficientes utilizado pela Igreja para controle social. Pecado, culpa, medo, arrependimento, perdão ou castigo são elementos intrínsecos da crença judaico-cristã influenciando, há séculos, o comportamento de nossa sociedade. O Pecado atuou, ao longo de todo medievo, como grande motor da Pedagogia do Medo, inculcada pela Igreja Católica em seus fiéis. Um dos principais recursos do clero, para ensinar as armadilhas das tentações e vícios ao “rebanho de Deus”, foi a utilização de alegorias imagéticas e discursivas, que presentificavam vividamente as terríveis consequências de uma vida conduzida fora dos preceitos divinos. A tradição constituída em torno da disputa entre a carnalidade e a espiritualidade, produziu fartos recursos visuais e textuais, cuja presente exposição se esforçou em selecionar e apresentar. O conceito de Pecado serve de interessante recurso para compreensão da sociedade medieval ocidental, pois ele controlava seu entendimento de mundo, definindo suas percepções de tempo e espaço. A longa trajetória da definição dos Sete Pecados Capitais, cuja história remonta ao século IV, com o monge Evagrius Ponticus, passando pelo Papa Gregório Magno (século VI) e por São Tomás de Aquino (século XIII), demonstra o interesse que a intelectualidade da Igreja manteve sobre este tema, tornando-o cada vez mais complexo, hierarquizado e articulado. Soberba, Inveja, Ira, Preguiça, Avareza, Gula e Luxúria, as sete doenças da alma, sete erros que se desdobram e regem inúmeros outros pecados cometidos cotidianamente. O LAPEHME convida a todos/as para conhecerem um pouco desta história. A Exposição está composta por 34 imagens, acompanhadas de textos interpretativos/reflexivos, evidenciando as características nocivas dos Pecados Capitais, para o indivíduo e para a sociedade. Composta por imagens identificadas em diferentes temporalidades, a Exposição demonstra como o conceito de Pecado se manteve vivo e relevante em nossa sociedade, embora todas as transformações sofridas do período medieval até os dias atuais. Esperamos que todos/as desfrutem desta “visita” e que este material possa servir como recurso didático para estudantes, professores e a comunidade geral.