15 de outubro é Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita

➡ O terceiro sábado do mês de outubro ficou conhecido por celebrar o Dia do Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, visando conscientizar sobre os riscos da doença, os métodos de prevenção durante as relações sexuais e o cuidado preventivo. O mês de outubro se veste de verde para reforçar a importância do Combate à Sífilis Congênita! 💚
 
🔖 Um estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostrou que, nos últimos anos, os números de casos da doença cresceram. O estudo apontou que, de 2010 a 2020, foram registrados, no Brasil 783, mil casos da doença.
Sífilis, ou Lues, é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. É curável e exclusiva do ser humano, tendo como principal via de transmissão, o contato sexual, seguido pela transmissão para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. Todavia, também pode ser transmitida por sangue contaminado.
 
A doença possui vários estágios e diversas manifestações clínicas:
 
  • Sífilis primária: ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria. Surge entre 10 a 90 dias após o contágio. A lesão é rica em bactérias, normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de íngua na virilha.
  • Sífilis latente: não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente – menos de 2 anos de infecção – e sífilis latente tardia – mais de 2 anos de infecção.
  • Sífilis secundária: os sinais e os sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial: manchas no corpo, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis terciária: pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Os sinais são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas.
  • Sífilis congênita: é a infecção transmitida da mãe para o bebê e pode ocorrer em qualquer fase da gravidez. O risco é maior para as mulheres com sífilis primária ou secundária. A sífilis materna, sem tratamento, pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. Na maioria das vezes, porém, o bebê nasce aparentemente saudável e os sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental, surdez e cegueira.
O tratamento é feito com antibióticos e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade. Nas formas mais graves da doença, como na fase terciária, o não tratamento adequado pode levar à morte.
 
📌 Para prevenir-se da sífilis, é recomendado o uso de preservativos durante todas as relações sexuais – inclusive anais ou orais. Além disso, é essencial que gestantes e parceiros sexuais realizem acompanhamento pré-natal para o controle da sífilis congênita.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que a prevenção é essencial, mas que o tratamento realizado da forma adequada é fundamental para a cura e, sobretudo, para o enfrentamento da doença que é de extrema relevância na saúde pública. 😉