Projetos | GIPPE – Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Prática de Ensino

Projetos

Desenvolvimentos de processos de Fitorremediação de solo e recursos hídricos contaminados por compostos orgânicos utilizando plantas aquáticas e terrestres: uma solução verde para minimizar impactos ambientais

Coordenador: Rafael Roehrs

Hoje setores de várias áreas têm observado com grande interesse o crescente número de poluentes existentes em todo o mundo. Por esse motivo aumenta também o interesse por técnicas remediadoras, tendo neste momento um foco maior para a descontaminação de solo e água. Várias técnicas são estudadas e a fitorremediação possui um lugar de destaque devido à sua eficiência na descontaminação de recursos hídricos e solos, e também devido ao seu custo ser mais acessível do que outras técnicas. Os organismos, principalmente as plantas, apresentam maneiras específicas para a remoção, imobilização ou transformação de poluentes específicos. O estudo e a subsequente avaliação da interação entre o solo, a planta e o poluente, são necessários e constituem uma promissora área de pesquisa para a remediação do ambiente. Em vista disso, é necessário que mais estudos nessa área sejam realizados para melhor conhecermos a capacidade fitorremediadora das plantas para a sua possível utilização no combate à poluição. Na literatura existem diversos relatos de plantas medicinais com capacidade para acumular metais pesados quando cultivadas em ambientes naturais. As substâncias que são alvos da fitorremediação incluem metais, compostos inorgânicos , elementos químicos radioativos, hidrocarbonetos derivados de petróleo (BTEX), pesticidas e herbicidas (atrazine, bentazona, compostos clorados e nitroaromáticos), explosivos (TNT, DNT), solventes clorados (TCE, PCE) e resíduos orgânicos industriais (PCPs, PAHs), entre outros. A concentração do poluente e a presença de toxinas devem estar dentro dos limites e tolerância da planta usada para não comprometer o tratamento. Riscos como a possibilidade dos vegetais entrarem na cadeia alimentar, devem ser considerados quando empregar esta tecnologia. Por esse motivo as plantas devem ser avaliadas quanto a presença ou não do poluente na planta utilizada, podendo ser consumida ou não. Outro fator importante é a modulação que a exposição ao poluente pode acarretar nas concentrações dos compostos metabolismo secundário de plantas, um exemplo que demonstra isso é o aumento e a diminuição de compostos fenólicos em plantas expostas a pesticidas.

 

Espaço reativo: Aprendendo brincando

Coordenador: Rafael Roehrs

Quando são inseridos na Universidade, muitos estudantes se deparam com diversas dificuldades que podem comprometer sua permanência na vida acadêmica. Uma dessas dificuldades é a retenção nos componentes curriculares básicos dos cursos de graduação. A química constitui a área básica de muitas formações profissionais de diversas áreas como: a saúde, educação, tecnologias, engenharias, etc. Devido a abstração dos seus conteúdos, ela apresenta-se como uma das principais responsáveis pelos índices de retenção. Metodologias alternativas de ensino contribuem de maneira significativa nos processos de ensino aprendizagem, neste sentido uma novidade no ensino é a aplicação de jogos didáticos. Este trabalho visa oferecer aulas complementares a estudantes dos cursos de Ciências da Natureza, Farmácia e Aquicultura nas componentes curriculares que envolvam conteúdos de química geral. A metodologia utilizada para essas atividades de ensino será de maneira lúdica através de jogos didáticos e outras atividades. Os principais resultados esperados são a contribuição com os processos de ensino aprendizagem e estabelecer os jogos como uma metodologia ativa de ensino para a graduação.

Espaço Reativo: experimentando ciência
Coordenador: Rafael Roehrs

O ensino de ciências é relativamente novo no âmbito escolas, sobretudo atividades práticas ou experimentais em sala de aula. Um dos motivos atribuídos a este déficit é a fragilidade da formação inicial de educadores para o ensino de ciências. Neste sentido, este projeto visa desenvolver uma capacitação para professores da rede básica e egressos dos cursos de licenciatura em atividades experimentais em espaços de laboratórios escolares e sem laboratório escolares como estratégia didática. Será ofertado para trinta docentes inicialmente, com o desenvolvimento de oito atividades presenciais e quatro a distância com produto final da produção de uma cartilha de experimentos para as escolas.

Espaço reativo: química experimental

Coordenador: Rafael Roehrs

A disciplina de química abordada no ensino médio por diversas vezes é vista como um assunto que não desperta o interesse dos estudantes, apesar de possuir um conteúdo vasto e que se encontra extremamente presente em nosso cotidiano. Por isso, verifica-se a necessidade da utilização de formas alternativas relacionadas ao ensino de química, com o intuito de despertar o interesse e a importância dos conceitos químicos presentes nos currículos escolares. Como forma de melhorar a assimilação e consequentemente a aprendizagem, propõe-se a aplicação de metodologias alternativas para o ensino de química que possam inserir professores e alunos numa discussão “no que diz respeito às relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente”. Com isso, o projeto busca a inserção dos alunos de Licenciatura em Ciências da Natureza na sala de aula com a proposta de construírem seu perfil didático, usando a interdisciplinaridade e novas Tecnologias da Informação e Comunicação. O projeto também auxiliará os estudantes na aprendizagem e fixação dos conteúdos de química.

Uso Sustentável de Pesticidas como Tema Transversal no Ensino de Educação Ambiental em Escolas de Educação Básica de Uruguaiana-RS.

Coordenador: Anderson da Silva Rosa

Por ocasião da Conferência Internacional Rio/92, cidadãos representando instituições de mais de 170 países assinaram tratados nos quais se reconhece o papel central da educação para a “construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado”, o que requer “responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário”. E é isso o que se espera da Educação Ambiental no Brasil, assumida como obrigação nacional pela Constituição promulgada em 1988.
Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura e o uso intenso de agrotóxicos. O uso indiscriminado de defensivos agrícolas, de forma inadequada, tem sido fonte de desequilíbrio ambiental e danos a saúde humana o que torna fundamental o uso responsável dos mesmos e a abordagem deste tema no ensino de educação ambiental no ensino básico visando a formação de cidadãos críticos.

Curso de capacitação de professores: o uso de redes sociais, como ferramentas virtuais nos processos pedagogicos

Coordenador: Rafael Roehrs

No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apontam para a utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no ambiente escolar, pois cada vez mais o mercado de trabalho incorpora recursos tecnológicos. As redes sociais a cada dia são mais utilizadas pela maioria dos estudantes, como forma de socializar informações. A utilização deste tipo de ferramenta pelo professor deve ser explorada para tornar a aula mais atrativa e dinâmica, usando a linguagem dos estudantes.  Para executar tarefa de tamanha complexidade, antes de tudo é necessário que as escolas disponham de uma equipe de professores bem treinados. Por completa inexperiência, muitos deixam os computadores acumulando pó e, quando fazem uso deles em sala de aula, é para dar burocráticas lições de informática. Há, portanto, um gigantesco caminho a percorrer – e isso deve ser feito logo. Este curso visa capacitar e integrar os professores com as redes sociais como ferramenta de ensino/aprendizagem.