PIBID Ciências da Natureza – subgrupo Dom Bosco
O encontro presencial com a escola: percepções, sensações e expectativas
O conjunto de pibidianos do subgrupo da escola Dom Bosco, iniciou nesse mês de outubro, o acompanhamento presencial das turmas supervisionadas pelo professor Mário Bica (que substituiu a prof. Cristiane Gobbi). Esse processo foi, amplamente discutido e planejado em reuniões, orientadas pelo, coordenador do subprojeto Ciências da Natureza/Uruguaiana, professor Aílton Dinardi. Com isso, abaixo destacamos e compartilhamos um pouco das percepções, sensações e expectativas do subgrupo, quanto a esse início presencial na escola.
Conforme ressaltam as bolsistas Andriéli e Simone essa oportunidade só foi possível por tod@s estarmos vacinados com as duas doses, e assim “poder estar na escola presencialmente”. Elas também destacam um outro detalhe que foi pensado pelo grupo, que “para evitarmos aglomerações dentro de sala de aula, ficamos divididos por turma”, e em dias distintos. Mas também, como era de se esperar, conforme os bolsistas Bruno, Carlos e Thaís “foi um leve susto, uma mudança na rotina por assim dizer, estávamos acostumados com as aulas síncronas, que nos permitia apenas ver o rostinho dos alunos pelas telas. Foi uma experiência nova, poder estar perto deles, ver como eles se comportam e finalmente conhecê-los pessoalmente”.
Essa mudança também foi um destaque no relato das bolsistas Joandra e Yasmin, onde ressaltam a riqueza para suas formações, em poder fazer parte, tanto da modalidade remota quanto presencial, conforme elas mesmas descrevem, “foi possível observar e comparar características dos discentes nas aulas síncronas na modalidade remota e presencial, notou-se que a maioria dos estudantes que interagiam nas aulas síncronas, também são os que mais participam nas aulas presenciais, o que se repete também com os alunos mais tímidos”.
Simone e Andriéli apontam uma diferença importante, quanto ao grau de interação professor/estudante, segundo elas “o presencial da oportunidade dessa interação no qual o estudante fica mais confortável para interagir com o professor”. Nesse sentido, Bruno, Carlos e Thaís, destacam que, “nos marcou foi poder vivenciar a atuação do professor na sala de aula, sua relação com a turma e o quanto esse contato é fundamental para prática docente”.
Alguns, como a bolsista Camila, não conheciam o local físico da escola, no entanto, conforme ela mesma relata “após tanto tempo longe do chão das escolas, estar novamente nesse ambiente, serviu como uma forma de estímulo e encorajamento a desenvolver essa nova etapa que estamos trilhando na educação”. E ainda ressalta que, “é importante iniciar essa etapa com o sentimento de otimismo e esperança”, pois muitas lacunas foram e estão sendo deixadas no cenário educacional, por esse momento pandêmico.
Mara, recentemente ingressa no subprojeto, destaca que é um momento de transição, onde “é necessário um olhar realista sobre a atual situação da educação, mas também é necessário sobretudo um olhar de esperança, esperança sobre as potencialidades que o ensino remoto nos deixou e que podemos explorar”. E dessa forma, o subgrupo vai compreendendo o cenário atual do local o qual está inserido, e percebendo suas limitações e potencialidades, para o desenvolvimento de futuras ações.