Unipampa desenvolve pranchas de comunicação alternativa/aumentativa (CAA) para diagnóstico da Covid-19

Equipes da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) desenvolveram  pranchas de Comunicação Alternativa/Aumentativa para apoio ao diagnóstico de Covid-19 em pacientes com deficiência. No material, são  apresentados os principais sintomas da doença segundo protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. As pranchas foram desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos em Inclusão (NEI), do Campus Bagé, coordenado pela professora Amélia Rota Borges de Bastos, e pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Doenças Infectocontagiosas, do Campus Uruguaiana, coordenado pelas professoras Luciana Nunes e Jenifer Harter.

A Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA) é a área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação, segundo a Assistiva Tecnologia e Comunicação. A CAA destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.

As pranchas produzidas pelo grupo possibilitam às pessoas com deficiência e dificuldade de comunicação e/ou compreensão a expressão de sintomas. O paciente, ao ser questionado pelo médico, poderá buscar na prancha as informações sobre os seus sintomas. Um simples gesto de apontar a imagem que representa o que sente como, por exemplo, os lugares onde sente dor, poderá ser extremamente útil no diagnóstico correto.

As pranchas foram organizadas em categorias: dados de identificação; sintomas; tempo de início dos sintomas; doenças associadas; medicação de uso frequente; medicação utilizada para combate aos sintomas suspeitos como do COVID-19; pessoas com quem teve contato. Além dessas pranchas, uma  prancha alfabética elaborada pela UFRGS, foi adicionada ao material, permitindo a pacientes alfabetizados, mas sem possibilidade de fala, criarem palavras e frases apontando para as letras da prancha.

As pranchas podem ser baixadas gratuitamente.

A equipe recomenda que o material seja plastificado ou colocado em pasta com plásticos, de forma que após o uso possa ser devidamente higienizado.

Com informações de Amélia Bastos