No Rio Grande do Sul, os casos de leptospirose ainda seguem em elevação em virtude da emergência climática de maio e da permanência do cenário de chuvas, dificultando alguns reparos para que a água possa escoar e, consequentemente, causando novos alagamentos e exposição da população que reside nas cidades afetadas.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente roedores, pela bactéria leptospira. A bactéria pode penetrar no corpo por meio de cortes, arranhões, olhos, nariz, boca ou pele íntegra imersa por longos períodos em água ou lama contaminada.
Para reduzir o risco de contaminação, é primordial: cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água; não andar descalço; usar luvas e sapatos impermeáveis; evitar nadar, tomar banho ou ingerir água que possa estar contaminada.
Além da prevenção, é importante estar atento aos sintomas da doença: febre, dor de cabeça, dor muscular (principalmente panturrilhas), falta de apetite, náuseas/vômitos. Caso apresente qualquer um deles, busque avaliação profissional. Os sintomas surgem normalmente de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. Lembramos que a leptospirose tem tratamento no Sistema Único de Saúde. Se precisar, não hesite, vá até o serviço de saúde mais próximo!