Campanhas de Saúde

#JulhoVerde | Mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço

➡ O mês de julho se veste de verde para conscientizar a população sobre um conjunto de tumores de extrema relevância para a Saúde pública, porém desconhecido por grande parte das pessoas. Embora o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço seja celebrado no dia 27, todo o mês de julho dá atenção a esse tema importante durante todo o ano!
 
✳ O câncer de cabeça e pescoço é um conjunto de tumores que podem surgir na boca, na faringe, na laringe e em outros locais da cabeça e do pescoço.
 
🔖 O estilo de vida é o principal fator de risco para a incidência do câncer de cabeça e pescoço. Fumantes, consumidores de bebida alcoólica em excesso, pessoas que não usam preservativos durante as relações sexuais, com má higiene bucal e/ ou que não se vacinaram contra o papilomavírus humano (HPV) são as que mais têm chances de desenvolver a doença.
 
⚠️ Os sinais de alerta são dor de garganta persistente, nódulos no pescoço, feridas na boca e na garganta que não cicatrizam e rouquidão duradoura. Caso esses sintomas não sejam curados em um período de 30 dias, é indicada avaliação profissional. Também podem surgir sintomas como: dor ou dificuldade para engolir ou respirar, sangramento ou secreção persistente pelo nariz, dor no ouvido ou dificuldade para ouvir e dores de cabeça e tosse persistente. Em casos mais graves, observa-se: dificuldade para mastigar e engolir, dificuldade para falar, sensação de que há algo preso na garganta e dificuldade para movimentar a língua.
 
Uma vez detectado, o câncer de cabeça e pescoço pode ser tratado de diversas formas, incluindo cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha terapêutica dependerá do tamanho do tumor, estágio da doença e estado do paciente na hora do tratamento.
 
✅ Como forma de prevenção, os órgãos de saúde destacam: não fumar, manter o peso corporal adequado, manter boa saúde bucal, estar atento a quaisquer alterações na boca e usar preservativo na prática oral.
 
Siga as dicas de prevenção e, ao menor sinal, busque ajuda profissional. Câncer de boca e pescoço tem cura, quando diagnosticado precocemente! 😉

Enfrentamento ao Racismo Institucional: um dever coletivo!

Raça, gênero e classe

Ao lado do racismo institucional, há duas outras modalidades de desigualdades políticas que, mesmo sendo descontínuas, na perspectiva do fenômeno são articuladas e atuam de forma conjunta, sistêmica e estruturante com o racismo: trata-se do sexismo e do “classismo”. Barreiras impostas ou facilidades atribuídas a homens, mulheres, transexuais, bissexuais e lésbicas (dentre outras identidades de gênero) negras(os), branca(os) e indígenas de diferentes condições econômicas referem-se a um só tempo ao racismo, ao sexismo e ao classismo. 

Uma mulher negra com condições socioeconômicas satisfatórias terá, possivelmente, vantagens em relação a uma mulher negra e pobre, mas desvantagens em comparação a mulheres brancas, especialmente se ricas. Igualmente, há arranjos frutos do entrecruzamento dessas modalidades de dominação, que conduzem mais frequentemente homens negros e pobres à morte e à prisão. Em contraposição, são as mulheres as que mais são vítimas de violência física cometidas por homens, notadamente em relações de parentesco.  Durante a pandemia, a cada oito minutos uma mulher sofreu violência e mais da metade eram negras. Além disso, muitas grávidas negras também morrem por causa de abortamentos inseguros.

Trata-se, portanto, de intersecções entre racismo, sexismo e classismo. As categorias de raça, de gênero e de classe construídas socialmente nos constituem. Ao sinalizarmos que são intersecções, queremos dizer que cada uma delas adquire autonomia na vida social e operam de forma enlaçada; portanto, não procede subordinar uma ou outra, negar uma ou outra, não cabe analisar a situação vivida pelo negro(a) como fruto tão somente da discriminação de classe, nem mesmo invisibilizar as diferenças de gênero.

Aqui no Brasil, uma pesquisa recente sobre a realidade das mulheres negras no mercado de trabalho revelou que ainda há muito o que se fazer para que essa discriminação seja de fato eliminada. Participaram da pesquisa 155 mulheres negras, formalmente empregadas, de nível superior completo, atuando em diferentes setores, com destaque para educação, recursos humanos, tecnologia da informação, telemarketing, relações públicas, administração e comércio.

O levantamento apontou que 86% das participantes já sofreram racismo no mercado de trabalho; e mais de 90% delas tiveram a saúde mental afetada por essa discriminação. A pesquisa foi feita no LinkedIn, rede social focada em negócios e emprego, nos últimos dois anos. Do total das participantes, 24,5% possuem ensino superior, 50% nível superior e pós-graduação e 13,5% mestrado e doutorado. Participaram da pesquisa mulheres entre 19 e 55 anos, com média de idade de 30 a 45 anos.

O que são ações afirmativas?

As ações afirmativas são um conjunto de políticas públicas e privadas, de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, que têm o propósito de concretizar o ideal de igualdade de acesso a bens fundamentais como educação e emprego para os grupos sociais historicamente excluídos desse acesso, bem como combater e corrigir as consequências históricas da discriminação racial, de gênero, por deficiência e de origem nacional. Elas resultam de lutas que se deram inicialmente pelos movimentos sociais negros e foram, ao longo das décadas, ampliando-se para o protagonismo de outros grupos sociais, como as pessoas com deficiência, indígenas e LGBTQIAPN+. 

Além de reparar danos atuais e prestar contas com a história, elas devem promover a inclusão, a integração e a existência da diferença e da pluralidade nos espaços de trabalho. O enfrentamento das discriminações requer ações de promoção e de afirmação de relações e condutas antirracistas, anticapacitistas, antimachistas e não LGBTfóbicas, que precisam se alicerçar na compreensão efetiva da igualdade entre os seres humanos.

Na Unipampa, a Assessoria de Diversidade, Ações Afirmativas e Inclusão, vinculada ao Gabinete da Reitoria, tem o propósito de buscar garantir a equidade e a igualdade de oportunidades no acesso, na permanência, nas mobilidades e nas qualificações de discentes e servidores/as nos âmbitos do Ensino, da Pesquisa e da Extensão da UNIPAMPA, atuando na superação das históricas desigualdades socioeconômicas, culturais e políticas na sociedade brasileira.

O que se espera das ações afirmativas nas organizações?

As ações afirmativas, no contexto do trabalho, devem, portanto, ser entendidas como parte de um amplo e complexo processo de transformação. O enfrentamento ao racismo institucional, ao machismo, à LGBTfobia e ao capacitismo precisa estar integrado à cultura organizacional, ou seja, aos valores da organização e ao seu modo de resolver conflitos ou situações de opressão, exploração e violência.

O êxito no processo de implementação de ações afirmativas nas organizações está relacionado não apenas com o acesso de pessoas às vagas e cargos em determinados postos e funções, mas também à qualidade da permanência nesses espaços e, sobretudo, ao trabalho com o conjunto da organização quanto à desconstrução da ideia de  supremacias brancas, masculinas, cisheteronormativas e corponormativas e à percepção da pluralidade e diversidade humana.

No pdf, você pode se informar sobre como proceder em casos de racismo na Unipampa clicando aqui.

Para saber mais, confira a "Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo - Lutar contra o Racismo é Dever de Todos(as)" produzida pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) em 2022 clicando aqui.

Reestruturação dos Postos de Trabalho da Reitoria

A Universidade viveu uma nova realidade de trabalho durante a pandemia: o home office. Essa modalidade recebeu atenção e foi vista como benéfica para alguns servidores, uma vez que evidenciou a potencialidade desses na execução de algumas tarefas sem a necessidade da presencialidade na instituição.

Entre os meses de março de 2020 a junho de 2021, o Governo Federal constatou que houve uma economia de R$ 1.419.498,491 com os servidores atuando de forma remota. Os itens de maior economia foram: diárias, passagens e despesas com locomoção, serviços de energia elétrica, serviços de água e esgoto, cópias e reprodução de documentos.

Diante disso, houve um movimento importante em favor da implantação do Programa de Gestão e Desenvolvimento (PGD) nas instituições pós-pandemia. Na Unipampa, essa implantação foi efetivada em novembro de 2022.

 Com a adesão à forma integral ou parcial de alguns servidores e a necessidade de priorizar algumas demandas devido às restrições orçamentárias, tornou-se mais evidente e necessário repensar formas de adequar os espaços nos quais atualmente se encontram estações de trabalho sem uso, transferir itens de tecnologias e equipamentos a demais setores que necessitam e, além disso, alcançar a economia que é prevista com a implantação do PGD.

Considerando os impactos de gastos de luz, água, serviços de internet, manutenção dos prédios, valores de aluguéis, além da oferta de condições apropriadas no ambiente laboral, a gestão optou por concentrar as atividades administrativas da reitoria em um único prédio.

Destaca-se que ao economizar, a gestão poderá priorizar e investir em mais áreas e espaços da instituição e também aprimorar os espaços de trabalho atuais para que ofereça condições melhores para execução das tarefas sem prejuízo ao servidor, qualificando o trabalho e proporcionando melhor qualidade de vida ao servidor que desenvolve atividades na modalidade presencial todos os dias ou em determinados dias da semana.

Além da economicidade que essa reconfiguração dos postos de trabalho da Reitoria irá proporcionar, outro aspecto importante que o compartilhamento dos espaços favorece é a socialização e a interação entre os servidores. Trataremos com mais detalhes sobre este assunto a seguir.

Socialização dos servidores e sentimento de pertencimento 

A característica mutável do trabalho na atualidade, acentuada pelas novas tecnologias eletrônicas e organizacionais, influencia a forma pelas quais as pessoas aprendem e se socializam. Em um cenário de constantes transformações, é necessário que a construção da identidade institucional se torne algo permanente, pois é preciso acompanhar as mudanças ocorridas no ambiente de atuação.

Fatores contextuais e ambientais, como local e a estrutura física do trabalho, afetam tanto o nível de desafio do trabalho como as interações entre as pessoas. É importante que o servidor esteja inserido em um ambiente de trabalho no qual possa sentir fortes laços de solidariedade e de coletivismo, e no qual tenha concretas oportunidades de perceber que seu trabalho pode contribuir com algo importante, de impacto, no grupo e na organização.

Neste contexto, é através das relações entre as pessoas que se determinam os propósitos das organizações. Chefias, grupos e cargos pertencentes a uma divisão específica moldam aspectos próprios que os distinguem do resto do grupo. Os servidores ganham experiência pelo resultado de como eles interagem uns com os outros. Nessas interações, uma boa comunicação proporciona um maior nível de engajamento entre os servidores.

Pessoas identificadas com o próprio trabalho engajam-se e comprometem-se porque o percebem como alinhado a seus valores e objetivos. Sendo assim, é no local de trabalho que a necessidade de pertencer é intensificada. As organizações são percebidas como espaços capazes de proporcionar às pessoas um senso de pertencimento mais estável, contribuindo para sua autodefinição e auto-estima. A falta de senso de pertencimento afeta a produtividade e a saúde mental e física dos colaboradores.

A integração proporciona melhorias nas relações interpessoais e na realização das atividades profissionais, contribuindo para desenvolver no trabalhador o sentimento de pertença. Além disso, estar perto, conhecer a história de vida de seus colegas de trabalho, seus hobbies e motivadores pessoais é uma curiosidade saudável para o engajamento de equipes.

Diante disso, essas reconfigurações em nossos espaços de trabalho podem ser uma oportunidade de interação e socialização entre colegas que não costumavam conviver no dia a dia. Além do mais, o sentimento de pertença não diz respeito somente à estrutura física da instituição, mas abrange as relações e trocas com colegas no ambiente de trabalho. Essa nova realidade, que engloba o teletrabalho e o compartilhamento dos espaços de trabalho, evidencia ainda mais a necessidade de estreitarmos os laços e valorizarmos as relações interpessoais. A colaboração e o espírito coletivo são essenciais nesse momento de mudanças.

A qualidade de vida no trabalho não se restringe ao ambiente em que se trabalha, devendo-se considerar os fatores psicológicos e emocionais das pessoas. Esta refere-se tanto aos aspectos tangíveis (como equipamentos de trabalho) quanto aos intangíveis (relacionais). Quando estávamos separados uns dos outros – poucas pessoas ocupando os espaços do prédio, espaços esvaziados -, isso influenciava a percepção do público interno e externo. A partir da reestruturação dos postos de trabalho, há possibilidades de maior integração, de se construir novos vínculos e relações, vivenciar mais trocas com colegas de diferentes áreas. Os espaços estarão mais povoados, mais ocupados, mais vivos.

Você já parou para pensar como será o futuro do trabalho no serviço público? Acesse o pdf que trata sobre este assunto clicando aqui e confira também outros exemplos de espaços de trabalho compartilhados por servidores públicos.

#Dengue | Se você agir, podemos evitar.

➡ Você sabia que no inverno o mosquito da dengue pode se proliferar mais facilmente? Isso porque aumentam as possibilidades de chuva. Quando chove e não tomamos cuidados necessários, alguns lugares podem acumular água, favorecendo o mosquito! 🚫🦟
 
✳ A boa notícia é que sabemos como agir para evitar focos do Aedes Aegypti: limpando as calhas, tampando e vedando bem quaisquer recipientes que podem acumular água, como potes, pneus, barris e caixa d’água, que deve ser mantida limpa. Não podemos esquecer do principal: as medidas de prevenção devem ser executadas em casa e no trabalho todos os dias, sejam de sol ou chuvosos.
 
📍 Ao apresentar sintomas como dor no corpo, febre, manchas vermelhas no corpo, náusea, vômitos e/ou quaisquer alterações, é primordial buscar avaliação profissional. Se constatada dengue, o tratamento deve ser cumprido a risca para evitar agravamento do quadro.
 
O mosquito não faz recesso em nenhuma estação. Pratique a prevenção diariamente! 🚫🦟

Enfrentamento ao racismo institucional: um dever coletivo

➡ Neste mês de julho, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) lançam a campanha “Enfrentamento ao Racismo Institucional: Um dever coletivo”, com o objetivo de sensibilizar a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) em relação à importância do combate ao racismo e da denúncia de situações discriminatórias.

A campanha será divulgada em duas partes. Nesta primeira, será abordado sobre o racismo institucional, trazendo conceitos, exemplos e dados importantes sobre essa forma de violência. Em um segundo momento, abordaremos a respeito da intersecção entre raça, gênero e classe, o racismo no mercado de trabalho e o papel das ações afirmativas nas organizações.

📌 O termo racismo institucional refere-se às prioridades e escolhas de gestão que privilegiam ou negligenciam determinados aspectos, infligindo condições desfavoráveis de vida à população negra e indígena e/ou corroborando o imaginário social acerca de inferioridade dessa população, fato que, na contramão, atua como principal alavanca social para os(as) brancos(as).

🔖 A prática de racismo institucional pode ser considerada a principal responsável pelas violações de direitos dos grupos raciais subalternizados. Efetivada em estruturas públicas e privadas do país, essa prática é marcada pelo tratamento diferenciado, desigual. Indica a falha do Estado em prover assistência igualitária aos diferentes grupos sociais. A população negra enfrenta diariamente a insegurança de uma maior exposição à violência e à injustiça social, com imposição da hegemonia branca, tendo de conviver com a intolerância e desrespeito (inclusive em relação às religiões de matriz africana) e com o não reconhecimento de sua contribuição significativa para a construção da ciência e do progresso do país, ou seja, com a negação e desvalorização da negritude na formação da identidade brasileira.

É fato que as(os) negras(os) se encontram em desvantagens de acesso a recursos e bens posicionais, como bem pontuam os indicadores sociais relacionados aos índices de mortalidade da população brasileira; no acesso às políticas públicas de ensino, saúde, cultura; na dinâmica do mercado de trabalho; nas condições materiais de vida e no acesso ao poder institucional; e marcos legais. Outra forma de evidenciar as desigualdades existentes entre brancos e negros é por meio da análise do diferencial salarial. Percebe-se que, à medida que um(a) negro(a) se encaminha rumo ao topo da hierarquia de renda, é crescente o grau de discriminação e o déficit salarial das(os) negras(os) em relação aos(às) brancos(as) é evidente.

Para continuar a ilustrar o racismo institucional, trazemos mais alguns exemplos pontuais:

  • A sub-representação de negros(as) e indígenas em cargos de poder formal, como no Congresso Nacional, nos ministérios, nas empresas e instituições públicas e privadas.
  • Na política e serviços de saúde: o não investimento no combate a doenças e agravos mais prevalentes na população negra, levando a alta morbimortalidade por condições que poderiam ser evitadas por meio de políticas públicas eficazes.
  • Na política e serviços educacionais: o não reconhecimento das(os) líderes e das diversas formas de resistência negra à escravização e a não consideração destes como parte relevante do conteúdo a ser trabalhado nas aulas de história.
  • Na política e serviços educacionais e culturais: a manutenção da percepção errônea e limitada da cultura negra como folclore, não valorizando a relevante contribuição dessa população à cultura brasileira.
  • Na política de ensino superior: a exigência de que, para o ingresso na graduação e na pós-graduação, haja o domínio de línguas estrangeiras, quando sabemos que nas escolas públicas (onde a maior parte da população negra e indígena estuda) aprende-se de forma precária o inglês e não o francês, italiano ou alemão, línguas muitas vezes necessárias para se fazer mestrado e doutorado na maior parte das universidades públicas brasileiras.

✳️ Em função principalmente do racismo, os(as) negros(as) têm acesso às escolas públicas de pior qualidade, ou seja, aprendem menos, somado a isso o racismo pode causar insegurança e sofrimento psíquico, o que pode dificultar significativamente o desempenho do aluno no ato de prestar vestibular. Do mesmo modo, diante de programas governamentais de reparação, como o de cotas raciais, alguns segmentos da população logo reagem dizendo que as cotas irão diminuir a qualidade das(os) profissionais formados, entretanto, os estudos realizados por universidades que adotaram o programa de cotas apontam o contrário.

No final de 2019, uma pesquisa do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, anunciou que, pela primeira vez, o número de pretos e pardos era ligeiramente maior nas universidades nacionais: 50,3%. No conjunto da população brasileira, os negros representam 56,6%. A pesquisa mostra que a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência, apesar de ainda se manter bem atrás dos índices medidos entre as pessoas brancas. Já em 2021, estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as mulheres negras são a maioria dos estudantes nas universidades públicas, com 27%. O mesmo estudo aponta que há 21 anos essa taxa era de 19%.

📍 Para saber mais, confira a "Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo - Lutar contra o Racismo é Dever de Todos(as)" produzida pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) em 2022 clicando aqui. 🔗

#JunhoVerde | Mês de Conscientização da Escoliose

🗓 O mês de junho se veste de verde para promover a conscientização mundial sobre a escoliose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose afeta aproximadamente de 2% a 4% da população mundial. A escoliose tem diversas causas e pode afetar desde crianças a idosos.⠀
 
➡️ A escoliose é caracterizada como uma curva anormal na coluna vertebral, que passa a ter a forma de “C”. Essa alteração, na maioria das vezes, não tem causa conhecida. No entanto, em outros casos, pode estar relacionada com sedentarismo, má postura ou com o fato de ficar muito tempo sentado ou deitado com a coluna torta, por exemplo.
 
🔖 A escoliose pode ser classificada de acordo com a causa e com a região da coluna afetada. Os principais tipos são:
 
▪️ Idiopática: quando não se conhece a causa, acontece de 65 a 80% dos casos.
▪️ Congênita: quando o bebê já nasce com escoliose devido à má-formação das vértebras.
▪️ Degenerativa: surge na fase adulta devido a lesões, como fraturas ou osteoporose, por exemplo.
▪️ Neuromuscular: que acontece como consequência de condições neurológicas, como a paralisia cerebral, por exemplo.
 
📍 No que refere a sintomas, é importante estar atento aos seguintes:
▪️ Um ombro mais alto do que o outro;
▪️ Escápulas – ossos das costas – inclinadas;
▪️ Um lado do quadril inclinado para cima;
▪️ Uma perna é mais curta do que a outra;
▪️ Dor muscular, cuja intensidade pode variar de acordo com o grau da Escoliose;
▪️ Sensação de fadiga nas costas, principalmente depois de passar muito tempo em pé ou sentado.
 
Ao identificar quaisquer dos sintomas mencionados acima, é fundamental que se busque avaliação profissional. Serão realizados exames específicos, especialmente de imagem, para detecção precoce e recomendação do tratamento adequado. Em alguns casos, o tratamento pode ser realizado por meio de sessões de fisioterapia, uso de medicamentos, uso de colete e até mesmo cirurgia, em casos mais graves.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da atenção aos sintomas e tratamento da escoliose, mas também ressalta os benefícios da atividade física sob orientação profissional e de bons hábitos de saúde para cuidar da coluna. Manter a postura e executar suas atividades laborais com segurança, com equipamentos adequados – mesa, cadeira, notebook, entre outros – sem sobrecarregar o organismo também ajuda na prevenção de doenças como a escoliose e patologias relacionadas ao ambiente laboral.
 
Zele por sua coluna: não descuide da postura! 💚

#Dengue | Você sabe onde mora o perigo. Acabe com ele.

📍 O inverno chegou mantendo o alerta da prevenção à dengue! Infelizmente, nosso Estado segue em número crescente de óbitos por dengue. O tempo frio e chuvoso, não afasta o mosquito e é por isso que devemos estar atentos. 🦟
 
➡ Após as chuvas, verifique se não ficaram expostas garrafas, copos, latas ou equipamentos que podem acumular água. Se encontrar qualquer “restinho” de água em objetos, retire a água e os mantenha limpos, secos, fechados e/ ou guardados. Não esqueça de manter caixas d’água tampadas, pneus secos, vasos de plantas com areia, recipientes de água dos pets sempre limpos e com trocas frequentes de água.
 
🔖 Ao sentir febre, dores no corpo, dor atrás dos olhos, apresentar manchas vermelhas na pele, vômitos, diarreia ou quaisquer alterações que possam sinalizar riscos, busque avaliação profissional. Se houver confirmação diagnóstica de dengue, cumpra o tratamento recomendado: repouso, uso de repelentes, mosquiteiros e medicamentos, quando necessários.
 
⚠️ Esteja atento ao ambiente de trabalho: elimine quaisquer objetos que possam acumular água. Se perceber a proliferação de mosquitos: use repelente, revise os locais e garanta a execução das medidas de prevenção. Se persistirem os mosquitos: notifique as autoridades competentes para que a Vigilância Sanitária possa fiscalizar, avaliar e orientar a unidade quanto aos cuidados e eliminação dos criadouros.
 
No trabalho ou no ambiente familiar, não podemos descuidar da dengue! 😉

#JunhoVioleta | Mês de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa

➡ O Junho Violeta foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006, visando desenvolver consciência mundial, social e política no combate a violência contra a população idosa. 👵👴🧓👨‍🦳
 
📍 No Brasil, os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos são regulamentados pelo Estatuto da Pessoa Idosa. Esta Lei especifica os direitos, os diversos tipos de violência contra a pessoa idosa e as penalidades para os agressores.
 
🔖 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), caracterizam-se como situações de violência contra a pessoa idosa ações ou omissões cometidas uma ou mais vezes e que causam prejuízos à integridade física e emocional da pessoa, impedindo o desempenho de seu papel social.
 
Os principais tipos de violência contra a população idosa são:
 
🟣 Violência física: uso da força física para compelir a pessoa idosa a fazer o que não deseja, para feri-la ou provocar-lhe dor, incapacidade ou morte. Conforme dados do Disque 100, mais da metade das denúncias de violência contra idosos, apontam que os episódios acontecem no ambiente doméstico da vítima. Grande parte dos suspeitos de cometer violência são filhos ou netos.
 
🟣 Violência psicológica: corresponde à realização de agressões verbais ou gestuais com a finalidade de aterrorizar a pessoa idosa, humilhá-la, restringir sua liberdade ou isolá-la do convívio social.
 
🟣 Violência sexual: relacionada com a prática de ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional utilizando pessoa idosa. Esse tipo de agravo visa obter excitação sexual, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.
 
🟣 Violência financeira ou econômica: consiste na exploração imprópria ou ilegal da pessoa idosa ou o uso não consentido por eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais.
 
🟣 Abandono: caracterizado pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa que necessite de proteção.
 
🟣 Negligência: relacionada à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários à pessoa idosa, por parte dos responsáveis familiares ou institucionais.
 
🟣 Autonegligência: conduta da pessoa idosa que ameaça a própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da campanha Junho Violeta para conscientização de toda a população para prevenção da violência contra a pessoa idosa, bem como a valorização do processo de envelhecimento para que as redes de apoio sejam fortalecidas. Deste modo, será possível promover o exercício coletivo de cuidado, segurança nas relações cotidianas e proteção dos direitos da população idosa.
 
📞 Por fim, a DASST ressalta que quaisquer violências contra a pessoa idosa devem ser denunciadas em delegacias ou pelos canais 190 e Disque 100, cujo atendimento é realizado diariamente durante 24 horas.
 
Zelar pelos direitos da população idosa é dever de todos! Não se cale, denuncie qualquer situação suspeita! O respeito não envelhece! 💜

#JunhoVermelho | Mês de Incentivo à Doação de Sangue

➡ O mês de junho se veste de vermelho para simbolizar a campanha de incentivo à doação de sangue. A doação de sangue e seu processamento são primordiais para garantir a disponibilização de componentes sanguíneos para os pacientes que necessitam de transfusão, como vítimas de acidentes, que necessitam de cirurgias ou outras situações clínicas. Destaca-se que o sangue não tem substituto e, por isso, a doação voluntária é fundamental.
 
🔖 O sangue doado disponibiliza componentes sanguíneos necessários para a sobrevivência de quem precisa. Uma única doação pode beneficiar até 4 pessoas.
 
Os critérios para doação são simples e podem ajudar a salvar vidas. Para doar sangue é necessário:
 
🩸 Estar saudável, sem sintomas gripais e não ter tido contato com pessoas com suspeitas ou confirmação de Covid-19. Quem teve a doença pode doar dez dias após ser considerado curado. Após as vacinas, é necessário esperar alguns dias. Nos casos da vacina da gripe e da CoronaVac, é possível doar depois de dois dias. Para as demais vacinas contra a Covid-19, são necessários sete dias de intervalo.
 
🩸 A idade para doar é entre 16 e 70 anos incompletos e o peso deve ser igual ou superior a 50 quilos. Adolescentes (16 e 17 anos) precisam ter autorização dos responsáveis legais. Para comprovação da idade é fundamental a apresentação de documento original com foto.
 
🩸 No dia da doação, a pessoa deve estar bem alimentada, observando o intervalo mínimo de 2 horas após o almoço e 1 hora após o café ou lanche, não ultrapassando 4 horas sem alimentação; é preciso ainda ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas.
 
🩸 Também é preciso não ter fumado duas horas antes da doação e não ser usuário de drogas.
 
🩸 O doador não pode ter efetuado contato sexual com pessoas que tenham comportamentos considerados de risco para doenças transmissíveis pelo sangue.
 
🩸 Gestantes e mulheres que amamentam não podem efetuar a doação de sangue.
 
📌 Enfatiza-se que algumas orientações, podem sofrer alterações, conforme o município e as peculiaridades do serviço. Todavia, majoritariamente, os critérios são semelhantes e aplicados em grande parte dos locais de doação.
 
✅ No mês de incentivo à doação de sangue, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de ser doador e buscar informação no hemocentro ou hospital mais próximo. Também ressalta que a Lei 8.112/90 garante que o(a) servidor(a) se ausente do trabalho por um dia para doação de sangue.
 
A doação é um ato de amor a quem precisa. Seja doador de sangue! Doe vida! ❤️

Conheça os cuidados que você deve ter com sua saúde na estação mais fria do ano.

➡ Hoje, dia 21 de junho, entramos oficialmente no inverno. A estação é caracterizada por frios intensos, chuvas e infelizmente, fragilidade do sistema imunológico quando deixamos de lado cuidados essenciais para manutenção de uma vida saudável.

🔖 A estação da sopa e do chocolate quente, das meias quentinhas e dos casacos bem apeluciados também traz consigo maior possibilidade de alergias, resfriados e doenças respiratórias e cardiovasculares.

Como forma de auxiliar o(a) servidor(a) a enfrentar a estação mais gelada do ano de forma agradável e saudável, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz algumas dicas importantes para preservar sua saúde. Pratique os cuidados abaixo e, não hesite, caso seja necessário buscar avaliação profissional por quaisquer alterações que possam sinalizar riscos e/ ou danos à saúde.

❄️ Fique atento aos seus hábitos alimentares: as células de defesa do organismo estão relacionadas ao que consumimos. Embora o desejo nessa época do ano seja por pratos mais calóricos e que nos aqueçam, é necessário manter o equilíbrio e consumir alguns alimentos de forma moderada. O ideal é consumir frutas, legumes e verduras que sejam aliados do sistema imunológico.

❄️ Não descuide da hidratação: abandonar o hábito de beber água nesse período é prejudicial à saúde. No frio, os líquidos são ainda mais essenciais para que o nosso metabolismo mantenha seu funcionamento de forma plena e previna o ressecamento da pele, comum durante o inverno.

❄️ Não deixe de usar protetor solar: além de hidratar, ele é primordial para proteção da pele. Até em dias nublados, ele segue recomendado!

❄️ Mantenha os ambientes ventilados e permita a entrada da luz solar e do ar fresco: manter os ambientes fechados para evitar a entrada do ar gelado é um grande problema porque ao tomar essa atitude corta-se a circulação do ar e, se houver aglomerações, facilita-se o surgimentos de doenças típicas como gripes, resfriados, coronavírus, entre outras.

❄️ Não abandone a realização de exercícios físicos: eles são primordiais para a imunidade. Busque ânimo e mantenha a determinação. Estar em movimento melhora o humor, estimula a hidratação e aquece a musculatura.

❄️ Agasalhe-se bem: nada de colocar sua saúde em risco usando somente um casaquinho para determinados eventos ou espaços. Em casa, procure dormir bem coberto e com roupas longas. Isso manterá a temperatura corporal e evitará alterações bruscas que enfraquecem as proteções do organismo e ocasionam dores de cabeça e mal-estar. O conforto térmico traz boas sensações e mais aconchego à rotina.

❄️ Mantenha exames, consultas e vacinas em dia: lembre-se que vacinas como a da Influenza e da Covid-19 ajudam no combate a doenças que podem ser graves.

✅ Converse com seu médico sobre algum cuidado mais específico necessário, caso possua alguma patologia. Faça os exames de rotina, eles ajudam na detecção precoce e tratamento adequado de determinadas doenças que não fazem pausa no inverno.

Aproveite a estação com cuidados, cautela e muita saúde. O inverno pode ser agradável, se você não se descuidar da saúde. ❄️🧤🧣