Você sabia que hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down?
➡ Visando celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down e disseminar informações para promover a inclusão de todos na sociedade, a data foi criada pela Down Syndrome International e é celebrada desde 2006. O dia 21 de março foi escolhido em virtude da representação da singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética.
Todas as células humanas possuem um núcleo, no qual o material genético é armazenado em genes. Os genes carregam os códigos responsáveis pelos traços que serão herdados dos pais e são agrupados em estruturas chamadas cromossomos. Normalmente, cada célula tem 23 pares de cromossomos, sendo a metade de cada uma herdada de um dos pais. Quando a divisão celular do embrião falha e resulta na existência de três cromossomos na posição 21 ocorre a síndrome de Down. Deste modo, ela é considerada uma falha genética, e não uma doença. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 300 mil pessoas com síndrome de Down.
Durante a gestação, é possível fazer testes para diagnosticar a mutação. A maioria dos testes de rastreio envolvem exames de sangue e ultrassom. A Síndrome de Down também pode ser identificada após o nascimento do bebê, por meio da observação de traços físicos característicos de pessoas portadoras da falha, como:
- fraqueza muscular;
- apenas uma linha na palma da mão;
- face plana;
- olhos oblíquos;
- mãos largas e dedos curtos;
- maior distância entre o dedão do pé e os outros dedos;
- pescoço e nariz largos;
- junção das sobrancelhas;
- orelhas pequenas;
- cabelo fino e ralo.
Após diagnóstico, o profissional utiliza exames como ultrassonografia do coração e exames de sangue, juntamente com avaliações de especialistas, para tentar detectar anomalias que podem estar associadas à síndrome de Down como doença da tireoide, problemas visuais e auditivos, diabetes, problemas gastrointestinais, infecções e leucemia.
🔖 A Síndrome de Down também é um fator de risco para doenças relacionadas à saúde mental, entre elas depressão e, em caso de adultos, demência. Entretanto destaca-se que indivíduos com síndrome de Down, embora apresentem maior tendência a desenvolver esses tipos de doenças, podem levar vidas tranquilas e exercer atividades cotidianas, como ir à escola, trabalhar e relacionar-se com outras pessoas.
✳️ Para garantir a qualidade de vida da pessoa com síndrome de Down, é essencial que familiares e pessoas próximas fiquem atentos aos principais sinais de transtornos mentais como mudanças repentinas de comportamento, alterações no sono e no apetite e irritabilidade. Nos casos de alterações e/ou dúvidas que possam causar danos à saúde da pessoa com síndrome de Down, é recomendado buscar avaliação profissional.
Não existe cura para a síndrome de Down. Todavia, alguns sintomas e problemas específicos causados pela síndrome podem ser tratados. Os médicos podem reparar cirurgicamente alguns defeitos cardíacos e gastrointestinais. Além disso, podem administrar terapia de reposição hormonal para pessoas com hipotireoidismo. A linha de cuidados para pessoas com síndrome de Down deve incluir também aconselhamento genético para a família e programas sociais e educacionais apropriados para o nível de desempenho intelectual.
✅ Neste dia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância do acompanhamento pré-natal a fim de detectar quaisquer alterações sejam elas relatadas ou verificadas em exames de rastreamento. Também reitera que é essencial observar o desenvolvimento das crianças e suas características, pois assim é possível reparar em mudanças comportamentais ou traços peculiares da síndrome de Down. Por fim, ressalta a importância do repúdio a quaisquer ações discriminatórias e violação de direitos, além da importância da inclusão de pessoas com síndrome de Down em diversos espaços da sociedade, respeitando sempre suas limitações e garantindo seus direitos.
Quebre o preconceito triplicando a informação, o respeito e o amor! 💛