➡ Embora a doação de órgãos esteja sendo amplamente discutida em nossa sociedade, ainda é grande o desafio para captação de doadores. Infelizmente, o Brasil possui alto índice de recusa por parte da família. Em 2022, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.
✳ Com base nesses dados e visando conscientizar a sociedade acerca da importância da doação, a campanha Setembro Verde e de forma mais específica o Dia Nacional da Doação de Órgãos buscam reduzir essa lacuna, trazendo informações sobre o processo, ressaltando a importância de manifestar à família o desejo de ser doador e, mesmo em um momento mais delicado, a escolha da família por salvar outras vidas respeitando a vontade de seu ente querido e autorizando a doação.
Compreendendo a relevância do tema e a fim de auxiliar na tomada de decisão tanto da pessoa quanto da família, esclarecemos alguns pontos importantes abaixo e salientamos que, em caso de dúvidas quanto aos processos, é fundamental buscar suporte do serviço de saúde mais próximo. Sua decisão pode salvar muitas vidas!
Inicialmente, o que é um transplante? Trata-se de um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
📌 No caso de doador vivo, sendo maior de idade e considerado capaz judicialmente, é possível doar órgãos aos familiares. No caso de não aparentado, é exigido autorização judicial prévia. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões. Para que ocorra a doação, o médico avaliará a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é essencial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.
🔖 No caso de doador não vivo, a Lei de Transplante vigente determina que a família será responsável pela decisão final. Potenciais doadores, nesse caso, são pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sangüínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo. Os órgãos que podem ser obtidos de um doador não vivo são: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino. Também é possível a doação de tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias. Após a efetivação da doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que o processo de doação é fundamental para garantir a continuidade da vida e da recuperação da saúde de pessoas que aguardam na fila do transplante. Se você puder, opte por doar!
Diga sim à vida, doe órgãos. 🫀🫁👁