#JulhoAmarelo | Mês de Conscientização sobre as Hepatites Virais

🗓 Você sabia que o mês de julho se veste de amarelo para reforçar o combate às hepatites virais?
 
➡ A campanha “Julho Amarelo” foi instituída em 2019 e alterada em 03 de julho de 2023 no que refere às ações desenvolvidas durante as atividades do mês. O principal objetivo da campanha é reforçar a importância da testagem precoce e do tratamento das hepatites. Em 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como meta a eliminação das hepatites virais B e C até o ano de 2030.
 
Por serem doenças silenciosas, que atingem o fígado em um processo infeccioso, as hepatites virais muitas vezes evoluem para doenças mais graves, como câncer hepático ou cirrose, sem que o paciente tenha um diagnóstico. No Brasil milhares de pessoas são acometidas por hepatites, sendo predominantes no país os tipos A, B e C. No entanto, também pode ocorrer a contaminação pelos tipos D e E.
 
As hepatites virais A e E são transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e sem água tratada, com más condições de higiene pessoal e dos alimentos.
 
A hepatite A possui como principais sintomas: fraqueza; mal-estar; dor ou desconforto abdominal; enjoos e náusea; vômito; perda de apetite; urina escura (cor de café); icterícia (olhos e pele amarelados); e fezes esbranquiçadas. O diagnóstico deve ser realizado por meio de exames laboratoriais. A recomendação de tratamento baseia-se em dieta e repouso, geralmente melhora em semanas e a pessoa adquire a imunidade, ou seja, não terá uma nova infecção.
 
Para fins de prevenção para hepatites A e E destacam-se as seguintes medidas: melhorias no saneamento básico, evitar contato com água contaminada e higienização dos alimentos antes do consumo. A hepatite A também conta com uma forma potente de proteção: a vacina! Ela deve ser administrada em crianças a partir de quinze meses a menores de cinco anos.
 
As hepatites B e C são transmitidas por meio de relações sexuais sem proteção; pelo contato com sangue contaminado através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâmina de barbear, alicate de unha e outros objetos perfuro-cortantes; transplantes de órgãos sólidos de doadores com a infecção pelo vírus; uso de drogas injetáveis; e da mãe para o filho durante a gravidez. A hepatite D ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B.
 
✳ O diagnóstico da hepatite B é realizado através de exames de triagem e testes clínicos. A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, disponível para todas as pessoas não vacinadas. Já o diagnóstico da hepatite C é realizado por exame laboratorial, teste rápido e teste complementar de biologia molecular (HCV-RNA). O tratamento para as hepatites B e C é ofertado pelo SUS e, quando iniciado precocemente, tem grande chance de cura sem complicações de saúde.
 
✅ A prevenção das hepatites B, C e D requer atitudes e práticas seguras, como o uso adequado do preservativo e o não compartilhamento de instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal (escovas de dente, alicates de unha e lâminas de barbear ou depilar, entre outros). Em locais como estúdios de tatuagem e piercing, consultórios médicos e odontológicos e manicures, dentre outros, é importante o uso de materiais sempre esterilizados ou descartáveis.
📌 Não fique de fora desse combate! Previna-se e, se for necessário, busque avaliação profissional! Hepatites virais não devem ser tabus, devem ser investigadas, diagnosticadas e tratadas!

28 de julho é Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais

🗓 Hoje, dia 28 de julho, celebramos o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, tema de extrema importância e relevância para sua saúde.
 
➡️ Você sabe o que são hepatites virais?
Caracteriza-se como hepatite toda inflamação que atinge o fígado, órgão do sistema digestivo, que tem papel principal na desintoxicação do organismo. A hepatite é decorrente, na maioria das vezes, de uma infecção viral, todavia também pode ser desencadeada pelo uso abusivo de substâncias tóxicas – álcool, medicamentos e drogas -, doenças genéticas ou autoimunes.
 
⚠️ Segundo dados do Ministério da Saúde, 1 a cada 30 pessoas têm a doença no país. Em caso de dúvida se adquiriu a doença, basta uma picada no dedo para coletar uma gota de sangue que é misturada ao reagente. O resultado sai em poucos minutos. Quanto mais precoce for diagnosticado, maiores as chances de tratamento, evitando que a doença evolua para cirrose ou câncer de fígado.
 
📍 As hepatites virais podem ser classificadas pelos tipos A, B, C, D e E, sendo os três primeiros mais comuns no Brasil. A seguir, você irá conferir alguns detalhes sobre a transmissão, os sintomas, o tratamento e a prevenção de cada um deles:
 
  1. Hepatite A: chamada de “hepatite infecciosa”, tem como agente o Vírus da Hepatite A – VHA – e a sua transmissão ocorre por meio do contato com pessoas portadoras da doença e pela água ou alimentos que estejam contaminados por esse microrganismo — essa transmissão é conhecida como fecal-oral. Os indivíduos podem apresentar cansaço, febre, enjoo, tontura, dor abdominal, alteração na coloração da urina e das fezes e aspecto amarelado na pele. Os sinais começam a aparecer após 15 dias de infecção, quando ocorrem. É feita a prescrição de medicamentos para controle dos sintomas, controle da desidratação e, em casos graves, como quando ocorre insuficiência hepática aguda, a hospitalização. A melhor prevenção são bons hábitos de higiene, assim como o tratamento da água. É recomendável também evitar a proximidade de locais com esgoto a céu aberto.
  2. Hepatite B: provocada pelo vírus HBV, é transmitida por meio de fluidos corporais – sangue, secreções, entre outros. Desse modo, indivíduos que compartilham objetos de uso pessoal infectados, têm relações sexuais sem proteção com pessoas contaminadas, estiveram em contato com objetos perfurantes com a presença do agente causador, entre outras situações, estão suscetíveis à doença. A hepatite B também pode ser passada de mãe para filho durante a gestação, caso a mãe esteja contaminada. Os sintomas costumam se manifestar após 6 meses de infecção e, majoritariamente, em pessoas acima de 5 anos — crianças mais novas podem apresentar sinais da doença, apesar de ser mais raro. Dentre os indícios da infecção, podemos citar a icterícia – amarelamento da pele e da parte branca do olho -, febre, enjoo, urina escura, fezes claras, dores no corpo, entre outros. Pode surgir de maneira aguda ou crônica quando ultrapassa os seis meses. Como tratamento, o médico responsável indicará os medicamentos adequados para evitar a complicação do quadro, como a cirrose. Além disso, a orientação é que o consumo de álcool e de demais substâncias seja suspenso. Os métodos mais eficientes de prevenção são o uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar o compartilhamento de itens de uso pessoal – escova de dentes, alicate de unha, lâmina de barbear, entre outros – , assim como se certificar de que os objetos perfurantes estão esterilizados em locais como estúdios de tatuagem, tratamento de acupuntura. A hepatite B também tem uma vacina disponível no SUS.
  3. Hepatite C: a transmissão ocorre de forma semelhante a do vírus HBV, porque o agente causador se encontra presente no sangue de pessoas contaminadas. Deste modo, é fundamental evitar contato sem proteção com fluidos corporais de indivíduos infectados. Os sintomas da hepatite C são semelhantes aos da hepatite B. Além disso, manifesta-se de forma crônica ou aguda, sendo a primeira mais frequente. Quando não são devidamente tratados, os sintomas podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado. Na maior parte dos casos, os médicos recomendam o tratamento com antivirais. Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, é possível preveni-la evitando o contato sem proteção com pessoas e objetos que podem estar contaminados
  4. Hepatite D: também se assemelha a de tipo B. Além disso, essa infecção parte da associação do Vírus da Hepatite D – VHD -, com o Vírus da Hepatite B – VHB -, podendo haver contaminação simultânea ou não. Portanto, as formas de transmissão são as mesmas. Seus sintomas também são silenciosos, mas, caso surjam, são da mesma maneira que os da hepatite B: febre, cansaço, náuseas, dores no corpo, variação das cores das fezes e da urina, icterícia, entre outros. O tratamento também envolve uma medicação adequada e recomendação de repouso, suspensão do consumo de bebidas alcoólicas e alimentação balanceada. A prevenção é realizada por meio da adoção de medidas como: evitar contato com objetos contaminados ou com pessoas com suspeita de infecção, vacina contra o vírus VHB, uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar compartilhar objetos pessoais e pré-natal adequado para mulheres gestantes.
  5. Hepatite E: é um tipo raro no Brasil, sendo mais comum em países dos continentes africano e asiático. A sua transmissão ocorre por meio fecal-oral. Os sintomas, quando surgem, podem se manifestar entre 15 e 60 dias após a contaminação. Os principais sinais são febre, dores no corpo, fadiga, enjoos, icterícia e mudança na cor da urina – escurecimento – e das fezes – clareamento. Essa hepatite viral também não possui um tratamento específico. A orientação costuma ser a suspensão do uso de bebidas alcoólicas, dieta com poucos alimentos gordurosos e repouso.
✅ No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que somente com o diagnóstico precoce é possível obter maiores chances de eficácia com o tratamento recomendado e reitera a importância de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina. Os testes rápidos para diagnóstico estão disponíveis no SUS, assim como o tratamento para a doença.
 
Servidor da Unipampa, vá a uma unidade de saúde e faça o teste! Opte pela prevenção e zele por sua saúde sempre. 😉💛

#JulhoAmarelo | Mês de Combate às Hepatites Virais

A campanha #JulhoAmarelo, Mês de Combate às Hepatites Virais, foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802 em 2019 e tem como objetivo o reforço das ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. No dia 28 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatite Virais.

A hepatite é caracterizada como uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

A patologia nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem, eles se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites A, B e C são as mais comuns no país, sendo que as hepatites B ou C podem se tornar crônicas e serem assintomáticas. Deste modo, o diagnóstico pode ocorrer de forma tardia e a doença pode evoluir para doença inflamatória crônica, cirrose ou câncer, com a necessidade de transplante do fígado. Já a hepatite D, ocorre principalmente na Região Norte e a hepatite E, é menos frequente no Brasil, tendo ocorrência maior na África e na Ásia.

O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade realizem o teste, gratuitamente, em qualquer unidade de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde. O tratamento para todos os tipos de hepatites é oferecido pelo Sistema único de Saúde, independente do grau de lesão do fígado

As hepatites específicas da campanha Julho Amarelo são: A, B, C, D (Delta) e E. Deste modo, para você conhecer melhor a doença, abaixo estão descritos os principais tipos de hepatites, a via de transmissão e as formas de prevenção contra a doença.

– Hepatite A: que tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e costuma se curar sozinha. A principal forma de prevenção é a vacina contra a hepatite A, que é altamente eficaz e segura.

Também é importante praticar as seguintes medidas para preveni-la: lavar as mãos com frequência, principalmente após utilizar o sanitário, trocar fraldas e antes de preparar os alimentos; utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;  cozinhar bem os alimentos antes do consumo, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes; lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras utilizar  instalações sanitárias; não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto; evitar construir fossas próximas a poços e nascentes de rios; usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Em creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas devem ser adotadas medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária. 

– Hepatite B: é considerada o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura. Entretanto, também devem ser adotados cuidados como uso de preservativo em todas as relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos utilizados em confecção de tatuagem, colocação de piercings ou qualquer outro procedimento no qual tenha ocorrido o contato com sangue. 

Outra forma potente de prevenção contra a hepatite B é  a  testagem de mulheres grávidas ou com intenção de engravidar, visando prevenir a transmissão de mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical. 

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Para evitar a infecção é fundamental: não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc); fazer uso de preservativo nas relações sexuais. Se a mulher estiver gestante, deve realizar os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis no pré-natal. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O Ministério da Saúde salienta que o tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, o tratamento deve ocorrer após o parto. 

– Hepatite D: é causada pelo vírus da hepatite D (VHD) e ocorre em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B é a principal medida preventiva, uma vez que  também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: é causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e é transmitida por via fecal-oral, provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se cronifica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem desenvolver formas mais graves da doença. A principal medida de prevenção é a melhoria das condições de saneamento básico e de higiene.

No mês de combate às hepatites virais, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da testagem, bem como a busca por avaliação no serviço de saúde em caso de algum sintoma ou alteração em sua saúde. Vale lembrar que, quando diagnosticadas de forma precoce, as hepatites podem apresentar mais êxito no tratamento. 

Contra as hepatites virais, informação e testagem são fundamentais!