Queda se deu após medidas adotadas pelo governo municipal
Poucas cidades no Brasil viveram a mesma situação que a Rainha da Fronteira, durante a pandemia do novo coronavírus. No dia 19 de março, a confirmação do primeiro caso em Bagé causou apreensão na população. Em especial pela linha de contaminação ter iniciado justamente pela área da saúde. A estimativa era que o vírus se espalhasse com rapidez, gerando colapso no sistema de saúde.
Pouco mais de um mês depois, entretanto, a realidade é diferente do caos esperado. Depois de ter sido a segunda cidade no Estado com maior número de casos e a décima no país, percentualmente, Bagé registra vários dias sem novos casos e, hoje, aponta 29 infectados, sendo 25 deles já recuperados.
O resultado positivo se deu pela rapidez em que as medidas de contenção foram tomadas, incluindo isolamento social, fechamento de escolas, comércio e limitação de eventos. “As ações e medidas adotadas, aliadas às atitudes conscientes da maioria da população, vêm surtindo efeitos positivos. Continuamos firmes no combate à pandemia, evitando que uma tragédia com o aumento do número de casos acontecesse em nossa cidade”, avalia o Prefeito Municipal, Divaldo Lara, acrescentando que Bagé está no caminho certo.
Atualmente, a cidade ocupa a quinta posição no Rio Grande do Sul em número de casos, atrás de Porto Alegre, Passo Fundo, Caxias do Sul e Lajeado. Até o momento, nenhum dos pacientes infectados veio a óbito.
Retrospecto das principais ações
Desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus na cidade de Bagé, a Prefeitura Municipal articulou uma série de medidas de contingenciamento para evitar uma desastrosa contaminação em massa, o que resultaria em um colapso do sistema de saúde. A gravidade da primeira linha de contaminação acendeu o sinal de alerta. O caso zero, como é chamado o primeiro infectado, foi de um médico que viajou para a cidade do Rio de Janeiro e, no retorno a Bagé, não teve nenhum sintoma nos primeiros dias. Por isso, se manteve trabalhando e reunindo-se com outros médicos e profissionais de saúde. Com esta informação, a Prefeitura e a Secretaria de Saúde de Bagé previram que a cidade corria sério risco de proliferação da doença e tomaram decisões rápidas para evitar um número maior de infectados. Continue lendo →