Gripe H3N2: tudo o que você precisa saber

O aumento de casos de infecções pelo vírus influenza tem causado preocupação. Estamos vivenciando surtos regionais no Brasil impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A – H3N2 -, denominada Darwin.
 
A influenza possui 3 tipos de vírus conhecidos: A, B e C. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A – H1N1 – e o A – H3N2. Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.
 
Os tipos A e B são mais propícios a causar epidemias sazonais. O tipo C caracteriza-se por provocar alguns casos mais leves. Apesar de possuírem diferenças genéticas, todos os tipos podem provocar sintomas parecidos como febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadiga.
▪️ O que já se sabe sobre a H3N2? ▪️
 
O vírus H3N2 é uma variante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados, com fácil transmissão entre as pessoas por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa tosse ou espirra estando gripada.
 
🔖 Os sintomas são febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarreia, principalmente em crianças.
 
Por ser um vírus respiratório, assim como o coronavírus, a prevenção contra o vírus da Influenza ocorre da mesma forma, ou seja, com distanciamento físico entre as pessoas, uso de máscara e higienização frequente das mãos.
 
O período de incubação do vírus H3N2 é de 3 a 5 dias, quando tem início os sintomas. Entretanto, o Ministério da Saúde ressalta que é possível que uma pessoa tenha a doença de forma assintomática e a transmita, sem apresentar nenhuma reação. A doença pode começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos sintomas. O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto nos adultos é de até 7 dias. O período de maior risco de contágio é quando há sintomas, principalmente febre.
▪️ O que fazer em caso de sintomas? ▪️
 
📌 A recomendação é procurar por atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para avaliação e tratamento adequado. Embora a letalidade seja menor que a COVID-19, o H3N2 tem mais chances de evoluir para casos graves em grupos de risco – crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades. Além disso, já foram identificados casos em que a pessoa foi contaminada pelo coronavírus e por H3N2 “ao mesmo tempo”, por isso é fundamental ir ao serviço de saúde para orientação e cumprir os cuidados necessários para evitar a propagação de ambos.
 
O país possui vacinas que protegem contra o vírus Influenza A e B, entretanto, elas não conferem proteção em relação ao vírus H3N2, que está atingindo o Brasil. O Instituto Butantan prevê que a vacina que protege contra essa cepa chegue a partir de março, conforme informação do Ministério da Saúde.
 
Diante do cenário de pandemia do coronavírus e elevação de casos de Influenza H3N2, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância da prática de medidas como uso de máscara cobrindo nariz e boca, distanciamento social, higienização das mãos, evitar aglomerações, evitar compartilhamento de objetos de uso pessoal e completar o esquema vacinal tanto contra a covid-19 quanto contra a Influenza. Mesmo que a vacinação não evite que você contraia a doença, ela reduz o risco de sintomas graves, necessidade de internação e óbitos.
 
Aja com responsabilidade, siga todos os protocolos de saúde recomendados e preserve sua saúde e a dos demais a sua volta! 😉