
- Osteossarcoma: tipo que se desenvolve a partir de células responsáveis pela formação dos ossos, e ocorre principalmente nos ossos dos braços, pernas e pélvicos, sendo mais comum na faixa etária entre os 10 e 30 anos.
- Condrossarcoma: inicia nas células da cartilagem, é o segundo tipo de câncer nos ossos mais comum e é raro em pessoas com menos de 20 anos.
- Sarcoma de Ewing: pode surgir em crianças e adolescentes, é mais raro em adultos com mais de 30 anos e as partes mais atingidas são os ossos da região pélvica e ossos longos das pernas e dos braços.
- Histiocitoma fibroso maligno: tem início nos ligamentos e tendões que ficam próximos aos ossos, sendo mais comum nos idosos.
- Fibrossarcoma: tipo de câncer nos ossos que se desenvolve a partir dos tecidos moles, conhecidos como ligamentos e tendões.
- Tumor de células gigantes do osso: pode ser benigno ou maligno e geralmente afeta a região dos joelhos.
- Cordoma: desenvolve-se frequentemente em adultos com mais de 30 anos e atinge os ossos do crânio e da coluna vertebral.
O câncer ósseo também pode se desenvolver em consequência de metástase de um câncer avançado de outro órgão, como o câncer de mama, de próstata e câncer de pulmão, entre outros.
- Dor nos ossos: normalmente no início a dor não é constante, no entanto pode ser muito intensa à noite ou quando se mexe as pernas, como para caminhar.
- Inchaço das articulações: pode surgir um nódulo nas articulações, aumentando a dor e o desconforto principalmente nos joelhos e cotovelos.
- Ossos que quebram facilmente: podem ocorrer fraturas patológicas – quando os ossos se quebram com mais facilidade por causa da fragilidade provocada pelo tumor, sendo mais comum fraturas do fémur ou da coluna.
Destaca-se que o tumor pode levar a perda de peso sem razão aparente, cansaço intenso e febre constante. Quando se espalha para outros órgãos, como pulmão, pode ocasionar outros sintomas mais específicos, como dificuldade para respirar.
- Raio X: a radiografia pode mostrar se há algum defeito no osso ou nos tecidos próximos, como os músculos e gordura. Em alguns casos, também pode ser solicitado um raio X de tórax para avaliar se o câncer no osso se espalhou para os pulmões, caso o diagnóstico esteja confirmado.
- Ressonância magnética: é um exame que é mais indicado pelo médico para confirmar o câncer nos ossos e para definir o tamanho e a extensão do tumor.
- Tomografia computadorizada e o pet scan: podem mostrar se outros locais do corpo estão afetados pela doença.
- Biópsia do osso: realizada em conjunto com esses outros exames de imagem, ela mostra o tipo de células anormais que estão causando o câncer nos ossos.
Nos casos mais graves, é necessário amputar o membro afetado, mantendo, se possível, o máximo da sua funcionalidade ou dependendo do caso pode ser fabricada uma endoprótese, que é uma prótese que serve para substituir o osso que foi retirado.
No entanto, quando o câncer nos ossos está numa fase muito avançada – normalmente quando este tipo de câncer é uma metástase – o tratamento mais comum é denominado cuidados paliativos, cujo objetivo é garantir a qualidade de vida da pessoa por meio da redução da dor com medicamentos analgésicos, além de aliviar o desconforto causado pelos sintomas de câncer.
Não ignore os sinais. Busque informação e avaliação profissional para aumentar as chances de vencer o câncer ósseo. 