➡ O mês de dezembro também se veste de laranja para alertar sobre a importância da prevenção do câncer de pele. Provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, o câncer de pele apresenta diferentes tipos, de acordo com a disposição das células e quais foram afetadas. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele.
⚠️ Os fatores de risco para desenvolver câncer de pele são: história familiar de câncer de pele; pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros; trabalhadores expostos ao sol sem proteção adequada; exposição prolongada e repetida ao sol na infância e na adolescência.
📍 No que se refere a sintomas, o câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Apenas um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas o Instituto Nacional do Câncer (INCA) reforça que é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
- lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
- pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Destaca-se a importância de observar e conhecer o próprio corpo para que, em caso de aparecimento de pintas suspeitas, busque-se uma avaliação profissional. O profissional irá analisar as características e alterações da pele, normalmente observando:
🔸 Assimetria – A pinta tem formato irregular? Se a resposta for sim é um sinal de alerta. A assimetria da pinta pode retratar malignidade e um tratamento deve ser iniciado.
🔸 Bordas – As bordas são irregulares? Se sim este também é um indicativo de malignidade.
🔸 Cor – A coloração da pinta/mancha é uniforme ou tem mais de um tom? Se tiver mais de uma cor é um achado que pode ser prejudicial ao paciente.
🔸 Dimensão – A pinta/mancha tem mais de 6 milímetros? Se sim, ela necessita de máxima atenção.
🔸 Evolução – A pinta/mancha mudou de tamanho, de cor ou formato com o passar do tempo? Se sim, este pode ser um sinal de câncer de pele.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que os cuidados com a pele devem ser mantidos o ano inteiro e que quaisquer alterações devem ser avaliadas por um profissional que definirá o diagnóstico e tratamento. A DASST salienta as dicas do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Dermatologia:
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
- Usar sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
- Usar filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário aplicá-lo novamente a cada 2 horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “à prova d’água” devem ser reaplicados.
Ao ar livre, as dicas essenciais são:
- Não dispensar o uso de chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida.
- Usar óculos escuros e protetor solar.
- Procurar lugares com sombra.
- Se for possível, evitar trabalhar nas horas mais quentes do dia.
📌 Não ignore os sinais da sua pele! Eles podem sinalizar um risco enorme de dano à saúde. Procure avaliação profissional, sempre que necessário.
Curta o sol, mas não descuide de sua pele! 🧢☀️