Campanhas de Saúde

Dicas para ter saúde vocal

Em 16 de abril, foi celebrado o Dia Mundial e Nacional da Voz! A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da voz para a promoção da saúde, bem como informar sobre os sinais e os sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a qualidade de vida dos indivíduos.

Pensando neste dia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) resgatou a campanha “Conheça mais sobre a voz e seus cuidados”, realizada em 2024 que contou com a colaboração da servidora Marcele Finamor dos Santos que é fonoaudióloga da equipe do NuDe no campus de Alegrete. 

A Marcele compartilhou com a DASST as seguintes dicas para ter saúde vocal:

  • Manter-se sempre hidratado, bebendo pelo menos dois litros de água em  temperatura ambiente (de 8 a 10 copos ao longo do dia).
  • Evitar o álcool destilado e o fumo.
  • Moderar o consumo de cafeína (café, chimarrão, chá preto…). 
  • Evitar alimentos pesados e excessivamente condimentados, principalmente à  noite, antes de dormir.
  • Reduzir o uso da voz quando em condições de saúde limitadas, especialmente nos  quadros de gripes, resfriados ou alergias das vias respiratórias.
  • Evitar usar voz muito grave (grossa) ou muito aguda (fina), fora do tom habitual.
  • Evitar excessivas e longas conversas, principalmente quando há ruídos de fundo. 
  • Evitar conversas em ambientes ruidosos.
  • Evitar falar rapidamente por longo tempo.
  • Evitar falar enquanto faz-se exercícios físicos ou carrega-se peso.
  • Articular corretamente as palavras, abrindo bem a boca.
  • Aquecer a voz com exercícios específicos, antes de usá-la de forma intensiva. 
  • Reconhecer e evitar as sensações de esforço vocal, tais como ardor, tensão no  pescoço e falta de ar na fala. 
  • Coma maçã, pois é adstringente e limpa o trato vocal. Além disso, sua mastigação  exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras. 
  • Preocupe-se em manter uma alimentação equilibrada, sem grande número de  horas em jejum. 
  • Deixar o corpo movimentar-se livremente, acompanhando a fala com gestos e  expressões faciais.
  • Usar roupas confortáveis que não apertem a região do pescoço, do tórax e do  abdômen e tecidos que absorvam a transpiração. Sapatos confortáveis favorecem  a postura correta. 
  • Permanecer o menor tempo possível em lugares com muita poluição atmosférica,  fumaça, pouca ventilação, poeira ou mofo.
  • Evitar mudanças bruscas de temperatura e vestir-se sempre adequadamente ao  clima. 
  • Procure respirar sempre corretamente. 
  • Reduzir a permanência em locais com ar condicionado.
  • Fazer um período de repouso vocal após o uso intensivo da voz. 
  • Nunca automedicar-se.
  • Enquanto estiver falando, mantenha a postura de corpo ereta, porém relaxada,  principalmente a região do pescoço e ombros.
  • Evite competir com ruídos externos durante a fala.
  • Tente não gritar. Se for possível, opte sempre pelo microfone ao falar em público; 
  • Ter audição normal é importante, pois o monitoramento vocal é realizado pela  audição.
  • Ao sentir vontade de tossir ou pigarrear, respire profundamente pelo nariz e  engula a saliva várias vezes ou beba água, pois essas ações provocam um forte atrito nas pregas vocais, irritando-as.
  • Para diminuir a tensão na região dos ombros e do pescoço, boceje e espreguice  diversas vezes ao dia.
  • Sprays e pastilhas também têm efeito anestésico, mascarando sintomas e  permitindo o abuso vocal.
  • Alergias são consideradas prejudiciais à voz. 
  • As bebidas geladas ou muito quentes também produzem choque térmico no  organismo.

Esteja sempre atento aos sintomas, às sensações e às mudanças na sua voz. Se necessário, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Behlau M, Ponte P. Higiene Vocal – Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. 


Este e-mail faz parte do Projeto “(Re)conheça e Multiplique”, que tem como intuito resgatar materiais já produzidos pela DASST e ampliar o conhecimento dos servidores da Unipampa. Este projeto possibilitará, portanto, que novos servidores possam conhecer os materiais anteriormente produzidos por nosso setor, bem como incentivar a releitura daqueles que já tiveram contato, uma vez que as temáticas desenvolvidas continuam atuais e necessárias.

Conheça mais sobre a voz e seus cuidados

16 de abril é o Dia Mundial e Nacional da Voz! A data de hoje tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da voz para a promoção da saúde, bem como informar sobre os sinais e os sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a qualidade de vida dos indivíduos.

Pensando neste dia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) resgatou a campanha “Conheça mais sobre a voz e seus cuidados”, realizada em 2024 que contou com a colaboração da servidora Marcele Finamor dos Santos que é fonoaudióloga da equipe do NuDe no campus de Alegrete. 

A Marcele compartilhou com a DASST as informações que abrangem desde a anatomia da voz humana e orientações para perceber quando a voz está doente até os cuidados que devemos ter para manter nossa voz saudável. 

Ah, você receberá mais um e-mail sobre os cuidados com a voz em que constará algumas dicas para manter uma boa saúde vocal.

Desejamos uma boa leitura a todos(as)! 

VOZ E COMUNICAÇÃO 

É através da comunicação que interagimos socialmente e a voz é parte integrante neste processo, enriquecendo a transmissão da mensagem e adicionando à palavra conteúdo emocional e expressividade.  

A saúde vocal é considerada um aspecto importante da saúde geral e qualidade de  vida, com implicações relevantes nas relações interpessoais, principalmente quando a voz também é um instrumento de trabalho. 

QUANDO A VOZ FICA DOENTE 

Toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção natural da voz é conhecida como Disfonia (Behlau & Ponte, 2001)

Manifesta-se, por exemplo, quando você: 

  • Faz esforço para falar ou sua voz fica fraca no final do dia; 
  • Sente um cansaço (fadiga) ao falar;
  • Tem dificuldade em manter a voz; 
  • Tem rouquidão ao falar; 
  • Possui variações no tom da voz; 
  • Sente dor ou ardor na garganta; 
  • Tem pigarro constante (necessidade de “raspar” a garganta); 
  • Possui uma tosse seca insistente. 

Pode ocorrer devido a: 

  • Inadaptações fônicas; 
  • Mau uso ou abuso vocal; 
  • Alterações emocionais; 
  • Alterações orgânicas. 

A principal delas é o uso excessivo, abusivo ou errado da voz, que pode trazer complicações sérias, como calos (nódulos), cistos e outros nas pregas vocais. 

Esteja sempre atento aos sintomas, às sensações e às mudanças na sua voz. Se necessário, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo!

  • REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:  Behlau M, Ponte P. Higiene Vocal – Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter;  2001. 

Este e-mail faz parte do Projeto “(Re)conheça e Multiplique”, que tem como intuito resgatar materiais já produzidos pela DASST e ampliar o conhecimento dos servidores da Unipampa. Este projeto possibilitará, portanto, que novos servidores possam conhecer os materiais anteriormente produzidos por nosso setor, bem como incentivar a releitura daqueles que já tiveram contato, uma vez que as temáticas desenvolvidas continuam atuais e necessárias. 

Climatério e menopausa: tudo o que você precisa saber.

No mês da mulher, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), compartilha com você informações sobre a menopausa e o climatério, temas de extrema relevante importância para a saúde feminina.

O que são a menopausa e o climatério?

A menopausa é o período que ocorre, geralmente, entre os 45 e 55 anos, delimitando o final da fase reprodutiva feminina. Entretanto pode ocorrer antes, de forma induzida, por cirurgias, medicamentos e/ ou tratamentos de câncer. Pode ainda ocorrer de forma precoce, antes dos 40 anos. 

A menopausa é caracterizada pela ausência de menstruação (amenorreia) por 12 meses consecutivos e é determinada de forma retroativa, representando o término, permanente, da menstruação. De modo geral, os óvulos que a mulher vai liberar ao longo da vida já estão presentes no corpo feminino desde o nascimento. Essa reserva é usada da primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa). As mulheres não formam novos folículos ao longo da vida e quando todos eles morrem, os ovários chegam ao fim da sua vida útil. Nessa etapa, as concentrações dos hormônios femininos — estrogênio e progesterona — caem de forma permanente.

O climatério é a fase que representa a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, englobando, portanto, a menopausa. Tem duração variável entre as mulheres, iniciando-se com mudanças dos hormônios ovarianos e daqueles que os regulam. Para muitas mulheres, a chegada do climatério provoca irregularidades menstruais, hemorragias ou escassez no fluxo.

Quais são os sintomas da menopausa e do climatério? 

Para algumas mulheres a fase da menopausa e do climatério não apresenta sintomas, entretanto, a maioria delas começa a ter sintomas já no início do climatério e, com a diminuição progressiva dos hormônios femininos, os sintomas vão aumentando. Os mais comuns são:

  • Ondas de calor ou fogachos, com episódios súbitos de sensação de calor no rosto, pescoço e na parte superior do tronco. Normalmente, vêm acompanhados de vermelhidão no rosto, suores, palpitações no coração, vertigens e cansaço muscular.
  • Dores de cabeça, ocorrendo mais comumente nas mulheres previamente sensíveis a flutuações hormonais. É comum em mulheres com antecedente de dor de cabeça relacionada ao período menstrual ou quando em uso de anticoncepcionais orais.
  • Ressecamento vaginal, dor na penetração e diminuição da libido. O declínio hormonal da menopausa pode contribuir para alterações na função sexual, todavia, o grau de impacto vai variar de mulher para mulher e muitas continuarão sexualmente ativas na pós-menopausa. 
  • Alterações genitais, com diminuição de espessura da mucosa que recobre a vagina e a vulva, assim como menor capacidade de lubrificação e perda de elasticidade local, condição denominada atrofia. 
  • Dificuldade para esvaziar a bexiga, dor, perda de urina, infecções urinárias e ginecológicas. Esses sintomas são comuns na idade madura e podem ser parcialmente afetados pela menopausa. A falta de estrogênio causa afinamento da mucosa da uretra e a idade leva ao enfraquecimento dos músculos pélvicos.
  • Aumento da irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia.
  • Alterações no vigor da pele, dos cabelos e das unhas, que ficam mais finos e quebradiços. A diminuição dos níveis de estrogênio na menopausa ajudam a diminuir a espessura das células e a presença de colágeno na pele, que se torna mais fina e seca com o tempo. Pode haver aumento proporcional dos hormônios masculinos e da pilificação (surgimento de pelos) em áreas como bochechas, queixo e acima dos lábios.
  • Alterações na distribuição da gordura corporal, que passa a se concentrar mais na região abdominal.
  • Osteoporose, com elevação dos riscos de fraturas em vértebras, quadril, costelas e extremidades, podendo ter graves consequências. Embora a perda óssea inicie-se lentamente aos 30 anos, no sexo feminino há aceleração dessa perda durante os primeiros anos após a menopausa
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares, com elevação dos riscos de infarto, derrame e trombose em duas a três vezes em relação a mulheres na pré-menopausa e aumento contínuo dos riscos ao longo dos anos. 

Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico é realizado de forma clínica, confirmado pela avaliação do histórico e das queixas da paciente, sendo as ondas de calor e as alterações menstruais os sintomas mais comuns do climatério.

Já o diagnóstico da menopausa é realizado um ano após a última menstruação. Embora, na maioria dos casos, as dosagens hormonais não sejam necessárias, quando há dúvida ou suspeita de outra causa para os sintomas, testes hormonais podem ser realizados.

Há tratamento? 

Sim. Mesmo com a chegada da menopausa, a mulher deve manter o acompanhamento ginecológico regularmente. Além disso, alguns hábitos podem auxiliar na qualidade de vida, tais como manter o peso adequado, uma alimentação saudável, rica em cálcio e vitamina D e pobre em gorduras saturadas, evitar o uso de cigarros e consumo de álcool ou cafeína, praticar atividades físicas regularmente, além de práticas integrativas e complementares.

O tratamento medicamentoso é individualizado e a necessidade ou indicação de terapia hormonal deve ser discutida com o médico de acordo com os sintomas e doenças presentes, assim como as contraindicações e os efeitos colaterais das medicações.

Fique atenta aos sinais e sintomas do climatério e da menopausa. Busque avaliação profissional, sempre que necessário. E siga à risca as orientações, pois elas auxiliarão na sua qualidade de vida.


A temática deste post foi sugerida por uma servidora em nosso formulário de pesquisa de satisfação das campanhas produzidas pela DASST, realizada em 2024.

DASST lança segunda parte da série de cartilhas “Saúde Mental e Adicções”

A equipe da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), tem a alegria de apresentar a você, servidor(a), nossa série de cartilhas sobre o tema saúde mental e adicções.

A série de cartilhas “Saúde Mental e Adicções” é composta por três cartilhas, abrangendo diferentes conteúdos:

Nessa segunda parte, você encontrará: 

  • Como ocorre a adicção?
  • Como o modo de vida atual influencia na propensão à adicção?
  • Quais as consequências das adicções na vida laboral?
  • Quando há necessidade de internação por adicção?
  • Onde buscar ajuda?

Para acessá-la, clique aqui.

Caso você ainda não tenha acessado a primeira parte da série de cartilhas da DASST, não perca tempo e clique aqui. A última parte será enviada no próximo mês, em abril.

Convidamos a todos(as) para estarem junto conosco, acompanhando nossa série de três cartilhas e ampliando os aprendizados acerca de pontos muito importantes no que diz respeito à saúde mental e adicções.

Ao invés de julgarmos o vício em si, é importante compreender como a pessoa lida com seus problemas e o que faz com que o vício seja uma válvula de escape.

DASST emite ofício com materiais selecionados para novos gestores

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), vinculada à Coordenadoria de Qualidade de Vida e Seleção de Pessoal (CQVSP), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), emitiu o Ofício nº 1/2025/DASST/UNIPAMPA que dá as boas vindas aos(às) servidores(as) que começaram recentemente a ocupar cargo de gestão.

Em razão da responsabilidade desse papel e da necessidade de capacitação em temas relacionados à gestão de pessoas, a DASST selecionou cartilhas que trazem temáticas relevantes abordadas em produções do setor. A divulgação de tais cartilhas tem como objetivo auxiliar neste novo ciclo com materiais que servem como instrumento norteador de práticas e de atitudes a serem tomadas no cotidiano do trabalho.

As cartilhas selecionadas estão organizadas em três eixos temáticos: enfrentamento às violências; saúde mental e inclusão no trabalho; relações interpessoais e feedback.

Gestor(a), leia os materiais e divulgue-os para a sua equipe!
Juntos colaboraremos para a construção de uma cultura cada vez mais humanizada dentro da UNIPAMPA!