Linfoma é o nome dado a um conjunto de cânceres que agridem o sistema responsável por ajudar a combater infecções: o sistema linfático. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema imunológico. O linfoma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo.
Existem dois tipos de Linfomas:
- Linfoma de Hodgkin (LH): Caracteriza-se pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. De acordo com o Ministério da Saúde, o motivo para o surgimento do linfoma de Hodgkin ainda é desconhecido, mas se sabe que é uma doença adquirida, e não hereditária. Compreende cerca de 20% dos casos da doença e pode ocorrer em qualquer idade, todavia, os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem esse diagnóstico.
- Linfoma não-Hodgkin (LNH): Não possui um tipo celular característico e é um grupo complexo de mais de 80 tipos distintos da doença. Após o diagnóstico, é classificado de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra – extensão. São agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide afetada, levando em consideração tamanho, forma e padrão de apresentação ao microscópio. Essas informações são importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento. Podem surgir em diferentes partes do corpo e representam 80% dos casos de linfoma.
O tratamento mais usado é a quimioterapia, complementada, em alguns casos, com a radioterapia. Os anticorpos monoclonais — proteínas presentes no sistema de defesa do organismo alteradas em laboratório para atacar células específicas — também podem ser utilizados no tratamento, associados à quimioterapia, principalmente nos casos de linfoma não Hodgkin.
- Evitar a exposição prolongada a produtos químicos, em especial a produtos agrícolas.
- Pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas.
- Fazer um autoexame frequentemente. Quanto mais você conhecer o próprio corpo, mais depressa identificará possíveis alterações físicas.
- Como a incidência de linfoma aumenta com a idade, é necessário que a população idosa, redobre a atenção.
- Procurar um médico ao notar a presença de uma íngua – gânglio aumentado – no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela for indolor, apresentar crescimento rápido e a pessoa não apresentar nenhum outro sinal de infecção – como febre e mal estar.
- Se desejar ter filhos, considere métodos de preservação de sêmen e de óvulos porque a quimioterapia para linfoma pode afetar a produção de espermatozóides e também os óvulos.
Fique atento e siga as recomendações. Se for necessário, opte por buscar avaliação e orientação de profissionais capacitados. 
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