🗓 Em 12 de maio, celebramos o Dia Mundial da Fibromialgia e da Síndrome da Fadiga Crônica. A data tem o objetivo de sensibilizar e conscientizar pacientes, familiares e profissionais da saúde quanto aos desafios enfrentados pelos doentes diariamente.
➡ A fibromialgia e a Síndrome da Fadiga Crônica acometem jovens e indivíduos de meia idade e são comumente observadas em mulheres. Embora as causas não sejam bem conhecidas, sabe-se que fatores estressantes orgânicos (infecções), físicos ou psicológicos podem desencadear o início dos sintomas.
▪️ Mas o que é fibromialgia? ▪️
A fibromialgia é uma síndrome clínica cujo principal sintoma é a dor no corpo todo, por pelo menos 3 meses, de intensidade variável (leve a intensa). Como não existe uniformidade na dor, ela pode ser descrita pelo paciente como pontadas, facadas ou queimação.
Outros sintomas podem ser comuns, tais como: fadiga, sono não reparador, rigidez, dores de cabeça, distúrbios cognitivos, depressivos e ansiosos. Distúrbios do sistema nervoso autônomo, tais como instabilidade da pressão arterial, tontura, vertigem, palpitações, sensação de dormência ou formigamento, também podem estar presentes.
▪️ E a Síndrome da Fadiga Crônica, o que é? ▪️
A fadiga é caracterizada como um cansaço, falta de energia intensa que pode piorar com a atividade física ou mental, mas sem melhora ao repouso. O paciente sente-se cansado desde que acorda pela manhã e permanece assim o tempo todo, mesmo que tente descansar ao longo do dia.
Além da fadiga intensa, o paciente pode apresentar dor de garganta, presença de gânglios linfáticos levemente aumentado e doloridos, principalmente a região do pescoço e axilas, dificuldades com a memória ou concentração, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e distúrbios na qualidade do sono.
🔖 O diagnóstico da fibromialgia e da fadiga crônica exigem experiência profissional, uma vez que ele é realizado de forma clínica. Alguns exames podem ser solicitados, porém servirão para descartar a possibilidade de outras doenças.
🩺 O tratamento visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e deve ser realizado com o fornecimento do maior número possível de informações sobre a doença para que o paciente e o médico elaborem o plano terapêutico apropriado ao caso. Deste modo, o tratamento pode abranger medicações para redução da dor e outros sintomas, atividades físicas e exercícios de fisioterapia para fortalecer as regiões mais afetadas, suporte psicológico e medidas complementares como apoio familiar, uma vez que se observa deterioração importante na qualidade de vida em pacientes que apresentam acometimento mais acentuado. Destaca-se que muitos pacientes isolam-se socialmente ou se afastam de suas atividades profissionais, portanto sua reinserção no meio social e laboral, também podem se tornar um dos objetivos a serem alcançados pelo tratamento.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera que, para obtenção de êxito no tratamento, é primordial a disseminação de informações acerca das síndromes, a quebra dos tabus e preconceitos, que, muitas vezes, servem como barreiras para a redução do sofrimento deste grupo de pacientes. Se você tiver sintomas de fibromialgia ou fadiga crônica, não tenha receio de julgamentos e busque avaliação profissional. Caso você possua algum amigo, familiar ou colega de trabalho com alguma das síndromes, não o deixe de lado, acolha-o. Isso fará diferença no tratamento!
📍 Esqueça os receios e os julgamentos. Opte pelo conhecimento e pelo tratamento adequado! 😉