11 de abril é Dia Mundial de Conscientização da Doença da Parkinson

🗓 Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson! Essa data foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1998, visando esclarecer sobre a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.
 
A Doença de Parkinson foi identificada pela primeira vez em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante. Atualmente, ela é considerada a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.
 
⚠️ Existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos. No Brasil, é estimado que 200 mil pessoas convivam com a doença. A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
 
📍 É caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos, segundo o Ministério da Saúde. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante. Existem também outros sintomas não motores, como diminuição do olfato, alteração do ritmo intestinal e depressão, distúrbios do sono, respiratório e urinários.
 
A Doença de Parkinson não possui cura e é importante compreender que o cuidado é essencial para uma qualidade de vida. Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar ou retardar a perda de suas funcionalidades e habilidades motoras. O tratamento também envolve medicações que repõem parcialmente a dopamina, substância que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, melhorando os sintomas. Os medicamentos devem ser usados durante toda a vida.
 
O Ministério da Saúde enfatiza ainda as seguintes recomendações:
  • procurar um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho – micrografia -;
  • manter a atividade intelectual;
  • ler, acompanhar o noticiário;
  • não atribuir ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
  • praticar atividade física regularmente, porque isso ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.
No Dia de Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância de estar atento aos sinais da Doença de Parkinson. Ao observar sintomas em si ou em alguém com quem conviva, busque avaliação profissional para que, se for necessário, seja iniciado o tratamento adequado para diminuir os impactos que a doença neurodegenerativa pode ocasionar. Infelizmente, não há cura, porém é possível melhorar a qualidade de vida de quem convive com a doença.
 
Parkinson não é só tremor. 😉