14 de junho é Dia Mundial do Doador de Sangue

No mês de junho, ocorre a Campanha #JunhoVermelho em alusão à importância da Doação de Sangue. No dia 14, celebra-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data é uma forma de agradecer os doadores, bem como sensibilizar e incentivar mais doações e  conscientizar a população sobre a necessidade de disponibilizar sangue de forma segura para salvar vidas.

O sangue é insubstituível e não pode ser produzido artificialmente. Portanto, somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão! É um composto de células que exercem funções de transporte de oxigênio a cada parte do corpo, defesa do organismo contra infecções e participação na coagulação.

É possível doar sangue em bancos de sangue ou hemocentros, para que esse sangue seja usado subsequentemente em transfusões. A recuperação do doador ocorre imediatamente depois da doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. 

O sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas, plasma) para beneficiar vários pacientes com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Conforme o Ministério da Saúde, para ser doador de sangue são necessários os seguintes pré-requisitos: 

  •  apresentação de documento de identidade com foto e órgão expedidor;
  •  estar em boas condições de saúde;
  •  ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
  •  idade até 60 anos, se for a primeira doação;
  • intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
  •  pesar mais do que 50 kg;
  •  não estar em jejum;
  •  após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
  •  não ter consumido bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  •  não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
  •  não estar grávida ou amamentando;
  •  não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
  •  não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
  •  não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
  •  não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
  •  não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
  •  não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
  •  não ter tido malária;
  •  não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
  • não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça a importância da doação, principalmente nesse cenário de pandemia no qual os bancos de sangue relatam a redução do número de doadores. As transfusões de sangue salvam muitas vidas, mas para que isso ocorra é necessário doar para termos estoques e sangue disponível para atender a demanda de quem precisa. Portanto, se você se enquadra nos pré-requisitos estabelecidos, procure um banco de sangue ou hemocentro e doe. Durante a pandemia, esses locais têm cumprido os protocolos sanitários de combate ao coronavírus para que a doação seja realizada de forma segura. 

Não esqueça de usar sua máscara, higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel 70%, manter distância de no mínimo 1,5 a 2 metros entre os demais. Alguns locais estão realizando agendamento, então é essencial entrar em contato antes para evitar saída desnecessária. Se você fez vacinas (contra a gripe, contra a COVID-19 ou outras), também deve estar atento e informar isso antes de doar, para verificar os critérios e prazos adequados para efetuar a doação. 

Lembre-se: doar sangue pode salvar muitas vidas! 

Doação de sangue: um gesto simples para quem doa e valioso para quem recebe.