#AbrilAzul | Quando se trata de autismo, a informação, o respeito, o acolhimento e a inclusão devem permanecer de mãos dadas.

🗓 O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi estabelecida em 2007 a fim de difundir informações para a população acerca do autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno. Em alusão à data e ao tema, o mês de abril se veste de azul para representar essa campanha de conscientização de extrema importância a nível mundial. 💙
 
➡️ Os transtornos do espectro autista (TEAs) surgem na infância e tem tendência a persistir na adolescência e na fase adulta. Na maioria dos casos, a manifestação ocorre nos primeiros 5 anos de vida.
 
📍 As pessoas acometidas pelos TEAs frequentemente possuem condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas. Algumas pessoas com TEAs podem viver de forma independente, todavia outras com deficiências severas precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
 
🔖 As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem diminuir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções direcionadas às pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
 
Os sintomas dos TEAs, segundo o Ministério da Saúde, podem ser divididos em 3 grupos, conforme quadro clínico:
 
  1. Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
  2. O paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação – chega a repetir frases inteiras fora do contexto – e tem comprometimento da compreensão;
  3. Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.
O autismo é um transtorno crônico, no entanto conta com esquemas de tratamento que devem ser iniciados tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por uma equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. A equipe deve avaliar o caso e definir o melhor plano, conforme suas peculiaridades.
 
No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da busca por avaliação profissional ao perceber quaisquer dos sintomas enfatizados pelo Ministério da Saúde ou alguma alteração no desenvolvimento e comportamento da pessoa, sobretudo na infância. Reitera que é fundamental espaços nos quais equipes multidisciplinares atuem de forma efetiva para proporcionar qualidade de vida aos pacientes, bem como suporte aos familiares e cuidadores. Além disso, é primordial garantir os direitos previstos em leis, incluir e acolher as pessoas com TEAs em diversos espaços da sociedade.
 
📌 Sem dúvida, a quebra de tabus e de preconceitos só é possível com informação, humanização, inclusão e repúdio a quaisquer atitudes discriminatórias.
 

Quando se trata de autismo, a informação, o respeito, o acolhimento e a inclusão devem permanecer de mãos dadas. 🤝