Você sabe o que é a sífilis?
- Sífilis latente: na qual não surgem sinais ou sintomas. É dividida em Sífilis latente recente, quando a infecção ocorreu há menos de dois anos, e em sífilis latente tardia, quando a infecção ocorreu há mais de dois anos. Possui duração variável e pode ser interrompida por aparecimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
- Sífilis primária: entre 10 a 90 dias após contágio acontece o surgimento de ferida (normalmente única) no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele). A lesão é rica em bactérias, geralmente é indolor, não coça, não causa ardência, também não tem pus, pode estar acompanhada de ínguas (caroços dolorosos) na virilha.
- Sífilis secundária: entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial surgem os sinais e sintomas: manchas no corpo, inclusive nas palmas das mãos e nas plantas dos pés (geralmente não coçam); febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
- Sífilis terciária: pode aparecer de dois a 40 anos depois do início da infecção. Os sinais são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas.
Um indivíduo pode ter sífilis e não saber, pois a doença pode surgir e sumir, porém continuar latente no organismo. Para prevenir-se é essencial se proteger, fazer o teste e se for detectado a infecção, o tratamento deve ser feito de forma correta. Não realizar o tratamento da sífilis pode ocasionar outras doenças e complicações, inclusive morte.
O Ministério da Saúde ressalta que na maioria dos casos, o bebê nasce aparentemente saudável e os sintomas surgem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental, surdez e cegueira.
Também reforça a importância da prevenção por meio do uso de preservativos masculino ou feminino durante todas as relações (inclusive orais e anais), também por meio do acompanhamento de gestantes e parceiros durante o pré-natal, contribuindo para o controle da Sífilis congênita. Além disso, reitera que o teste rápido de sífilis está disponível na rede pública de saúde para toda a população. Se estiver grávida, a mulher deve procurar sua unidade e exigir o testagem para si e seu parceiro.
O tratamento da sífilis é feito com uso de antibiótico e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais. Embora seja uma infecção curável e com tratamento relativamente simples, “pegar” a sífilis uma vez não promove imunidade. Em sua forma grave, como na fase terciária, a sífilis não tratada pode levar à óbito.
A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) ressalta a importância da prevenção e também de buscar orientação e avaliação nos serviços de saúde, caso apresente algum sinal ou sintoma característico da infecção por sífilis. Nas unidades de saúde, serão realizados exames, encaminhamento e tratamento adequado.