2023
Em alusão ao 25 de Julho, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas NEABI MOCINHA traz o seguinte questionamento: Onde estão as Professoras Doutoras Negras na Universidade Federal do Pampa?
A proposta é mapear e pesquisar a trajetória dessas mulheres negras dentro da universidade. Se você conhece alguma Professora Negra, Indígena e Quilombola. Marque ela aqui nos comentários ❤️
#25dejulho #mulhernegra #professorasnegras #unipampa
2022
No dia 12 de janeiro de 1937, nascia, na cidade de Jaguarão, Maria Cezarina Cardozo carinhosamente apelidada de Mocinha, primeira filha de Genesia Nobre Machado, e irmã de outros dezesseis. Casada com Nelson Marscisco, vulgo cachorrão, não teve filhos sanguíneos, mas é mãe adotiva de uma filha, Divane Dutra de Quadro, da qual Mocinha era madrinha, e a criou a partir dos três meses de vida.
A vida de Mocinha foi dedicada, quase em sua totalidade, ao carnaval, paixão que ela dividia com os afazeres cotidianos, o carnaval de Jaguarão deve muito à persistência dessa mulher. Ela foi pioneira em muitas coisas dentro do carnaval e, mais precisamente, dentro da escola de samba Estrela D’alva, por ter idéias muito além do seu tempo, como por exemplo, o entendimento da posição da mulher como ponto de concentração de comando e a preocupação de que a mulher fosse respeitada dentro da escola.
Mocinha veio a falecer no dia 29 de março de 2013, após o carnaval, houve uma grande mobilização da população e das autoridades, era consenso que como figura pública deveria ser velada em um lugar público, e assim foi, no Ginásio de Esportes Integração, entidades do município foram prestar suas condolências, pessoas de todas as classes e ambos os grupos carnavalescos foram se despedir daquela que foi e se mantém como a alma do carnaval de rua da cidade de Jaguarão.
Fonte: LAKMAN, Rodrigo Lages. “MOCINHA, UM ÍCONE DE RESISTÊNCIA NO CARNAVAL JAGUARENSE: UMA LEITURA DO CONTEXTO DA SOCIEDADE RECREATIVA BENEFICIENTE ESTRELA D’ALVA”. 2017. 42 f. Monografia (Graduação) – Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo. Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, Jaguarão – Rio Grande do Sul.
Roda de Conversa 25 de Julho:Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americano e Caribenha e Dia Nacional da Tereza de Benguela
Na tarde do dia 25 de Julho de 2022, às 17h, na Galeria Intercultural Magliani aconteceu a Roda de Conversa intitulada “Vidas de Mulheres Negras Importam: Emancipação, Saberes e Protagonismo”.
A Galeria Intercultural Magliani foi o lugar escolhido para a realização do evento que contou na sua abertura com a Exposição Itinerante Rainhas Negras do Clube 24 de Agosto. As Soberanas Marlete Barbosa, do Clube 24 de Agosto e Rosa Maria, do Clube Suburbanos prestigiaram o evento e compartilharam parte de suas histórias.
O evento contou com um número significativo de mulheres negras jaguarenses, além da presença da Diretora da ADAFI, Profa Dra Marta Iris Camargo Messias e o Reitor da Universidade Federal do Pampa, Prof. Dr. Roberlaine Ribeiro Jorge e os Pró-reitores.
25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional da Tereza de Benguela.
Aconteceu a Roda de Conversa Vidas de Mulheres Negras Importam: Saberes, Protagonismos e Emancipação!
Exposição das Rainhas Negras do Clube 24 de Agosto na Galeria Intercultural Magliani – Universidade Federal do Pampa Campus Jaguarão/RS.
NEABI MOCINHA e o Grupo de Estudos AFROnteiras Negras Unipampa convidam para Roda de Conversa:
25 de julho Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional da Tereza de Benguela.
Com a temática: Vidas de Mulheres Negras Importam: Saberes, Protagonismos e Emancipação!
Contamos com a presença de todas (os) na Galeria Intercultural Magliani – Universidade Federal do Pampa Campus Jaguarão/RS. Segunda-feira, 25 julho às 17h.
No dia 15/6, quarta-feira, às 19:30. Teremos a nossa Reunião Extraordinária Organização do julho das Pretas, no Ilê Axé da Mãe Nice D’Xangô. Contamos com a presença de todos e todas!
2020
25 de Julho, dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela. Dia de celebrar! Celebrar as nossas mais velhas, as nossas mais novas e as que ainda surgirão potentes em solos latino-americanos e caribenho. Saudação à todas as sementes de baobá que resistem e criam suas estratégias de sobrevivência se tornando rainhas de sua geração. Para sulear o pensamento e passar em preta, nos inspiramos no material desenvolvido por Aline Gonçalves Madeira feito para o dia 08 de Março, realizando hoje uma edição especial.
Seguindo a simbólica data e o número que a acompanha, o grupo NEABI Mocinha selecionou 25 mulheres da fronteira Brasil-Uruguai, todas estas mulheres que nos inspiram, nos apoiam e seguem de mãos dadas conosco. Lembramos também de todas as mulheres negras da cidade de Jaguarão, Rio Branco, Melo, Treinta y Tres e Montevidéu que não estão presentes na nossa pequena homenagem, saudamos todas vocês! Que a força de Tereza de Benguela sempre acompanhe a todas. Como comentou Nailah Neves Veleci, vocês são força que não se derruba. Feliz dia para todas!
