24/11 às 19h
Sala 01 da Unipampa Campus Santana do Livramento
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Neabi Quilombo do Pampa em parceria com o Projeto de Extensão Universidade da Cultura de Livramento
Campus Santana do Livramento
Prof. Sebastião Ailton da Rosa Cerqueira Adão – sebastiaocerqueira@unipampa.edu.br
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O historiador africano Joseph Ki Zerbo afirmou que a África tem história, e isso é uma verdade que não deve ser esquecida. O canal “Caçador de Histórias” tem como objetivo caçar e divulgar histórias da África que foram silenciadas por muito tempo. Como historiador, é vital lutar contra a ideia de que o presente controla o passado e que a história deve ser alterada para servir aos interesses de alguns poucos grupos. Não podemos inventar nada, mas sim revelar o passado que controla o presente às ocultas. Como disse Peter Burke, a função do historiador é lembrar a sociedade daquilo que ela quer esquecer, e as histórias africanas são uma parte importante da história mundial e não devem ser esquecidas.
(Flávio Muniz – Historiador, Mestre em História Social)
REFERÊNCIAS:
Uma abordagem conceitual das nocões de raça, racismo, identidade e etnia. Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP) https://ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
THE ROOTS OF RACISM The Politics of White Supremacy in the US and Europe- Terri E. Givens
Mixing Races:From Scientifi c Racism to Modern Evolutionary Ideas – Paul Lawrence Farber / the johns hopkins university press/ baltimore
The Origins of Scientific Racism /Author(s): John P. Jackson, Jr. and Nadine M. Weidman/
The Journal of Blacks in Higher Education , Winter, 2005/2006, No. 50 (Winter, 2005/2006), pp. 66-79
Capítulos
00:00 Introdução
01:47 Racismo: A origem
02:41 Evolução de teorias racistas
10:00 As consequências
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E-book “Introdução à História do Reino do Kongo” https://chk.eduzz.com/1868820. Neste vídeo apresento as raízes históricas conceituais do Racismo.
O curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Pará (UFPA) promoveu, entre os dias 16 e 24 de outubro, o workshop “A Dimensão Pedagógica do Cinema Negro”. Neste período, foram realizadas várias mesas de debate sobre a contribuição africana na formação da cultura brasileira e a história do cinema do negro, além de exercícios práticos visando à produção de um documentário sobre o Coletivo Negras Reitorias, vinculado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Com foco na produção deste documentário, aconteceu, no dia 20 de outubro, às 10h, no Instituto de Ciências da Artes (ICA), na Praça da República, a mesa de debate sobre desafios da democratização do acesso à educação entre a população preta, parda e indígena com as presenças de gestores de diversas universidades brasileiras. A programação era voltada para os estudantes do curso de Cinema, além de discentes de Pós-Graduação, pesquisadores e militantes do movimento negro de Belém.
O workshop foi ministrado pelos professores Celso Luiz Prudente, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Rogério de Almeida, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e pela produtora cultural da Mostra Internacional de Cinema de Cinema Negro (MiCine-SP) de São Paulo, Dacirlene Silva. Teve ainda a colaboração dos participantes do Grupo de Pesquisa da UFPA, Imagem, Corpo, Memórias e Tecnologias Sociais, liderado pela professora Ana Claudia Melo, do curso de Cinema e Audiovisual da UFPA, que também coordenaram o workshop.
Para o professor Celso Prudente, curador da MiCine-SP, o workshop foi uma oportunidade de refletir acerca do cinema negro como uma importante expressão cinematográfica, capaz de fortalecer a imagem positiva de pessoas afrodescendentes e, ao mesmo tempo, pontuar a inegável contribuição africana na formação da cultura brasileira. Segundo o professor, ainda há muito a ser explorado no contexto da africanidade e da cultura no país, por isso tratar da dimensão pedagógica do cinema negro pode se apresentar como uma compreensão conceitual importante. “Incidiu-se o discernimento desta categoria de pensamento, quando se percebeu a fragmentação da imagem epistemológica do negro, assim como da imagem do íbero-ásio-afro-ameríndio e todas as minorias, em relação à estranheza para a reificação da euro-hetero-normatividade. Diante desta aviltação da imagem do afrodescendente e das minorias, tornou-se necessário a reconstrução da imagem de afirmação positiva”, explicou.
Com apoio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), a programação foi realizada no prédio da Faculdade de Artes Visuais, no campus da UFPA em Belém, além de gravações no prédio do Instituto de Ciências da Arte (ICA), na Praça da República, e na Coordenadoria Antirracismo da Prefeitura de Belém, no Mercado Bolonha, no Ver-o-Peso.
Para conhecer a programação completa, acesse a página Redes do Pensamento no Instagram, do grupo de pesquisa Imagem, Corpo, Memórias e Tecnologias Sociais https://instagram.com/redesdopensamento
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