🗓 Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia! Conhecida como “Dia Roxo”, a data é dedicada para aumentar a consciência sobre a epilepsia mundialmente e ocorre anualmente em 26 de março. 💜
➡ Epilepsia é uma doença neurológica crônica que pode ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, frequência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes.
Entre as causas de epilepsia estão: acidente vascular cerebral (“derrame”); tumores cerebrais; paralisia cerebral; abuso de álcool ou drogas; “defeitos” de nascimento; problemas no parto, como falta de oxigênio por compressão do cordão umbilical durante o parto; infecções como meningite e trauma cerebral.
✳ De acordo com o Ministério da Saúde, durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro envia sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando ficam restritos, a crise é denominada parcial; quando envolve os dois hemisférios cerebrais, é denominada generalizada. Deste modo, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.
Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se “desligada” por alguns instantes, retornando ao que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, a pessoa experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ela pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será denominada parcial complexa. Após o episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. É importante tranquilizá-la e, se for necessário, levá-la para casa.
Em crises tônico-clônicas, a pessoa primeiramente perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; após, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando apresentam duração de mais de trinta minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
O tratamento de epilepsias é realizado por meio de medicamentos e dieta alimentar que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, principal origem das crises epilépticas. Em casos mais graves e resistentes aos medicamentos devem ser tratados com intervenções cirúrgicas.
⚠ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta as orientações a seguir dos órgãos oficiais para que você possa auxiliar uma pessoa em caso de crise epiléptica:
1️⃣ Coloque algo macio sob a cabeça da pessoa para protegê-la de batidas do crânio contra o solo.
2️⃣ Deite-a de lado para facilitar o escoamento de saliva e a respiração.
3️⃣ Não coloque nada em sua boca.
4️⃣ Não dê nada para beber ou cheirar.
5️⃣ Não tente conter os seus movimentos.
6️⃣ Fique ao seu lado até que a pessoa se recupere.
7️⃣ Acione um serviço de urgência se a crise persistir por mais de 5 minutos; se a pessoa apresentar crises seguidas sem recuperação da consciência; se for primeiro episódio de crise epiléptica e/ou caso a pessoa tenha se machucado durante a crise.
✅ Tente ficar calmo para que possa prestar os cuidados acima. A melhor forma de ajudar é estar informado, realizar as orientações de forma adequada e solicitar avaliação médica sempre que for necessário.
Esqueça o receio e converse sobre a epilepsia! 😉