Janeiro se veste de roxo para lembrar a importância da conscientização sobre a hanseníase.
A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria. Atinge, sobretudo, pele e nervos periféricos como mãos e pés. A transmissão ocorre via respiratória por meio da fala, espirro ou tosse durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento.
É longo o espaço de tempo entre o contágio e o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas da doença:
Uma ou mais manchas de cor variada – esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada.
Mancha com diminuição e/ou perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos.
Dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas.
Nódulos – caroços – no corpo, avermelhados e dolorosos.
Diminuição da força muscular das mãos, pés ou face.
O diagnóstico da hanseníase é clínico e pode ser realizado por profissionais da unidade de saúde. A doença tem cura e o tratamento é ofertado no Sistema Único de Saúde. Quanto mais cedo for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento. O paciente deixa de transmitir a doença para outras pessoas ao iniciar o tratamento medicamentoso.
A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de dar atenção aos sinais do corpo e buscar avaliação profissional, sempre que for necessário. Ressalta ainda que, se o tratamento para a hanseníase não for realizado, a doença pode causar sequelas. Na dúvida, sempre busque ajuda profissional.
Hanseníase: não deixe esta mancha apagar a sua história. Quem trata, cura!