Campanhas de Saúde

(Re)conheça e Multiplique | Campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade ao reenvio dos materiais da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

Você sabia que estar depressivo não é estar triste e estar em mania/euforia não é estar alegre?

Compreender diferenças sutis como essas, faz uma enorme diferença quando nos deparamos com os chamados Transtornos de Humor ou Transtornos Afetivos.

Conhecer um pouco acerca dos sintomas e sinais de alerta para um possível quadro de  Depressão ou de Transtorno de Humor Bipolar é importante tanto para quem se vê enfrentando um processo de adoecimento, quanto para quem convive com familiares ou colegas de trabalho que padecem dessas patologias.

A DASST retoma as cartilhas sobre Transtorno Bipolar” e “Depressão” pois sabemos que entender esses transtornos ajuda a desmistificar tabus e contribui para o cuidado com a saúde, além de evitar práticas como a psicofobia – que é o tão nocivo preconceito contra pessoas com transtornos ou deficiências mentais.

Estigmatizar pessoas que sofrem de doenças mentais, segrega e coíbe o diálogo franco acerca destas doenças, dificultando o convívio e atrapalhando ou até retardando a busca e dedicação ao tratamento.

Te convidamos a dar uma olhada neste material que aborda como “Algumas situações que podem surgir no ambiente de trabalho e que configuram psicofobia”.

Para evitar essas situações, nossa campanha tem como objetivo informar corretamente a população acadêmica e sensibilizar os servidores da Unipampa, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor(a) e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

A retomada destes materiais faz parte da iniciativa da DASST intitulada “(Re)conheça e Multiplique”, que permite que novos servidores possam conhecer os materiais anteriormente produzidos pelo setor, bem como incentiva a releitura daqueles que já tiveram contato, uma vez que as temáticas desenvolvidas continuam atuais e necessárias.

Acompanhe, aprimore seus conhecimentos e também sua sensibilização. Dessa forma, com certeza, você contribuirá na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

Se interessou pelos materiais produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

Caso você ou sua equipe esteja enfrentando alguma situação no trabalho que demande orientação e suporte psicológico, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.

A DASST quer saber sua opinião!

Servidor(a) da Unipampa,

Você já respondeu a pesquisa de satisfação da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST)?

Desde o dia 17 de abril, a DASST está realizando uma pesquisa de satisfação sobre as campanhas produzidas pelo setor.

Esta pesquisa tem por objetivo coletar informações relacionadas ao perfil e à percepção dos servidores acerca do conteúdo, dos métodos de divulgação e da veiculação das campanhas de promoção à saúde, prevenção de agravos e segurança no ambiente laboral, promovidas pela DASST. 

O formulário pretende ser um instrumento investigativo, com intuito de qualificar ainda mais o trabalho desenvolvido por nossa equipe. Para acessá-lo, clique aqui: https://forms.gle/ycgqRq8Dx9eQQF2x5

O tempo estimado para responder o questionário é de, aproximadamente, 15 minutos e  continuará coletando respostas até o dia 17 de maio

Todas as informações a respeito de novas campanhas ou campanhas em andamento realizadas pela DASST ficam disponíveis no site da Divisão, no Facebook e no Instagram.

Participe! Contamos com a sua colaboração!

Dia do Trabalho: o trabalho como promotor de realização e de mudança social

O Dia Mundial do Trabalho é celebrado anualmente em 1º de maio e remonta à luta histórica dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, em Chicago, na data de 1º de maio de 1886. Como forma de valorizar este importante dia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) vem compartilhar algumas reflexões acerca do trabalho em nossas vidas.

Quando se trata de trabalho, existem diferentes pontos de vista a respeito do tema, algumas pessoas mencionam que trabalham porque é necessário, outras declaram que o trabalho as realiza. Para Marion Minerbo, uma importante psicanalista contemporânea: “Trabalhar, quando se refere a um trabalho vivo, é diferente de executar uma tarefa mecanicamente, porque há espaço para a subjetividade e envolve alguma criatividade. Trabalhar é acrescentar um tijolinho na construção desse edifício gigantesco que é a nossa civilização. O importante é que nossa passagem pela vida deixe alguma marca e tenha valor para alguém.” Segundo ela, trabalhar envolve transformar o mundo e também a si mesmo, pois a cada nova conquista profissional, descobrimos novos aspectos do nosso Eu. Vamos nos construindo a partir da nossa relação com o trabalho e também com nossos colegas, que nos inserem na coletividade e nos permitem vínculos sociais. Nessa perspectiva, o trabalho tem um papel importante em nossas vidas e é visto com bons olhos, quando conduzido em direção ao que faz sentido para nós, quando colocamos um pouco de nós mesmos no que fazemos, e quando nos sentimos desafiados, sem que isso nos tire o sossego.

Apesar disso, é pertinente contextualizarmos como estamos conduzindo o trabalho em nossas vidas atualmente, pois isso pode ser um contraponto a uma visão mais otimista acerca do tema. Vivemos na sociedade de desempenho, imersos na cobrança por produtividade constante. Por essa razão, temos nos desumanizado cada vez mais, transformando-nos em autômatos, afastados da vida e do que dá sentido a ela. Nossos modos de viver são regidos pela lógica das aparências: queremos aparentar felicidade, sucesso e poder, mesmo que não nos sintamos verdadeiramente felizes ou que nem saibamos realmente o que nos faz feliz. Aprendemos que o importante é sermos úteis e produtivos, e por isso exploramos a nós mesmos ao máximo, sem espaço para sentirmos e elaborarmos as situações vividas, sem tempo para convivermos com pessoas queridas.

A nível institucional, quando se trata de contexto universitário, ainda que o papel do servidor público seja o de agente de mudança e de contribuição para o desenvolvimento do país – o que justifica que o trabalho seja tomado com a seriedade e o comprometimento devidos –  também é fato que estamos submetidos a alta exigência por produtividade, sendo expostos a jornadas cada vez mais extenuantes, sem contar o clima de competitividade presente nesse meio. O desafio atual está em agir com o compromisso inerente à função pública, sem que se recaia em excesso de trabalho e de cobranças.

Acontece que as demandas laborais têm invadido o tempo de descanso/repouso, sono, lazer, atividade física e alimentação dos servidores. Para dar conta de todas as tarefas, muitos precisam realizar atividades fora da carga horária formal de trabalho. Nesse contexto, sintomas de ansiedade, depressão, insônia e solidão podem advir. Também pode haver um aumento no consumo de álcool, drogas, medicações, comidas e redes sociais, como forma de apaziguar o sofrimento. Esse cenário desanimador nos demonstra que estamos nos afastando da vida e nos vinculando ao adoecimento.  

Como “virar essa chave”?

Em primeiro lugar, é fundamental que não coloquemos o trabalho como o centro de nossa vida. Tudo o que colocamos energia demais, é prejudicial, se nos dedicamos demais a apenas uma área da vida, as outras ficam prejudicadas. Naturalizamos que a dedicação extrema ao trabalho é admirável, porque essa mentalidade é reforçada em discursos como: “trabalhe enquanto eles dormem”. Somos capturados por uma romantização do trabalho, sem nos darmos conta. E, por ser endossado socialmente, acreditamos que está tudo certo trabalhar em demasia, trabalhar quando deveria se estar descansando, sonhar com o trabalho (ou não conseguir dormir por causa do trabalho). Mas a verdade é que somos humanos e não máquinas. Precisamos de descanso, de afeto, de lazer, de arte, de cultura, precisamos relaxar, trocar com outras pessoas, nos encantar com o mundo ao redor e preencher nossa vida de sentido.

Em segundo lugar, é necessário termos em mente que aceitar passivamente uma condição de trabalho excessivamente demandante pode parecer muito louvável, pois seremos bem vistos pelos outros, mas essa postura só irá prejudicar a nós mesmos. Enquanto dermos conta de equilibrar todos os pratos a duras penas, tudo seguirá acontecendo como se estivesse nos conformes, mas nossa saúde física e mental estará indo de mal a pior e, quando nos dermos conta, poderá ter levado tempo demais, então o tombo será muito grande. Não espere aprender pela dor, ou seja, chegar a um nível extremo de adoecimento para, então, tirar lições. Uma postura assertiva em relação a esse contexto não é aceitar e se resignar, mas dizer alguns nãos, colocar limites saudáveis, mesmo que para tal seja preciso cobrar por mudanças e formalizar documentos.

Caso necessário, conte com o Serviço de Psicologia da PROGEPE, para acolhimento e orientações, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br.

Lembre-se que, por mais que o contexto externo esteja difícil, cada um de nós possui o papel de se comprometer com o cuidado de si – nem que para isso seja necessário adotar medidas individuais e coletivas de mudança. O trabalho pode sim ser fonte de realização pessoal e de mudança social, a questão é buscarmos ativamente formas de conduzi-lo para essa finalidade e não de sermos consumidos por ele.

Grande abraço e bom trabalho a todos(as)!

(Re)conheça e Multiplique | Campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade hoje ao reenvio dos materiais da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”.

Compreender os transtornos mentais é importante para todos, tanto para quem se vê enfrentando um processo de adoecimento, quanto para quem convive com familiares ou colegas de trabalho que padecem momentânea ou cronicamente com doenças mentais.

Conhecer um pouco mais sobre esses transtornos ajuda a desmistificar tabus e contribui para a saúde, evitando práticas nocivas como a psicofobia. Talvez ainda não conheça este termo, mas nada mais é do que o preconceito contra pessoas com transtornos ou deficiências mentais. O estigma com as pessoas que sofrem de doenças mentais atrapalha a busca por informações e dificulta ainda mais o tratamento.

Fique atento(a) e dê uma olhada no card que aborda “Algumas situações que podem surgir no ambiente de trabalho e que configuram psicofobia”.

Para evitar essas situações, nossa campanha tem como objetivo combater a psicofobia, informar corretamente a população acadêmica e sensibilizar os servidores da Unipampa, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor(a) e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

Neste post, você vai conhecer um pouco mais sobre o “Transtorno do Pânico” e os “Transtornos de Ansiedade”.

Estes materiais fazem parte da iniciativa da DASST intitulada “(Re)conheça e Multiplique”, que permite que novos servidores possam conhecer os materiais anteriormente produzidos pelo setor, bem como incentiva a releitura daqueles que já tiveram contato, uma vez que as temáticas desenvolvidas continuam atuais e necessárias.

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impacta na saúde do servidor e pode surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte às atividades desempenhadas. Acompanhe os materiais, aprimore seus conhecimentos e também sua sensibilização. Dessa forma, com certeza, você contribuirá na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!


Se interessou pelos materiais produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

Caso você ou sua equipe esteja enfrentando alguma situação no trabalho que demande orientação e suporte psicológico, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.

#AbrilAzul | Mês de Conscientização sobre o Autismo

 

Abril é o mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A campanha Abril Azul foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de sensibilizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao tema. 

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamento repetitivos e estereotipados, podendo apresentar repertório restrito de interesses e atividades. Destaca-se que o autismo não é uma doença e nem tem cura!

Embora, geralmente, o TEA ainda seja diagnosticado de forma tardia, os sintomas característicos do autismo podem estar presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível por volta dos 18 meses. Alguns dos sinais de alerta nesta fase são: 

  • Não responder ou não olhar quando chamado pelo nome ou quando faz, essa resposta se dá de forma mais lenta do que o esperado.
  • Dificuldade em demonstrar sentimentos e sentido figurado. 
  • Apego excessivo em determinados brinquedos ou outros objetos como talheres e tampas de garrafas.
  • Fazer movimentos repetitivos com objetos ou com o próprio corpo. 
  • Diminuição ou ausência do sorriso facial e/ou do contato visual. 
  • Temperamento explosivo, com mudanças bruscas de humor e irritabilidade. 
  • Sensibilidade excessiva a sons. 

Apesar do TEA ter algumas características definidoras, que auxiliam no diagnóstico e na escolha de terapias adequadas ao caso, ele se manifesta de formas múltiplas e não há um padrão para as capacidades e a personalidade de cada pessoa. Atualmente o manual do DSM-5 classifica cada autista dentro de um determinado nível de suporte, conforme a possibilidade de autonomia: 

  • Nível 1 de suporte: em geral, são pessoas que apresentam dificuldades para manter e seguir normas sociais, apresentam comportamentos inflexíveis e dificuldade de interação social desde a infância.

Pode ser “menos visível” pelo “masking”, estratégia utilizada por algumas pessoas com TEA para tentar, a partir da imitação do comportamento de pessoas neurotípicas, esconderem o transtorno e se comportarem da forma que a sociedade espera. Por isso, ao longo da vida, é necessário acompanhamento psicológico para desfazer os efeitos negativos do masking e proporcionar maior segurança para que o autista se expresse livremente. 

  • Nível 2 de suporte: geralmente possuem comportamento social atípico, rigidez cognitiva, dificuldades de lidar com mudanças e hiperfoco (interesse intenso por determinados objetos, pessoas ou temas). 

Nesse nível do espectro, o autista pode demonstrar déficits marcantes na conversação, com respostas reduzidas ou consideradas atípicas. As dificuldades de linguagem são visíveis mesmo quando a pessoa possui algum suporte, e a sua iniciativa para interagir com os outros é limitada.

  • Nível 3 de suporte: nesse caso, as pessoas têm dificuldades graves no seu cotidiano e déficit severo de comunicação, com uma resposta mínima a interações com outras pessoas e a iniciativa própria de conversar muito limitada. Também podem adotar comportamentos repetitivos, como bater o corpo contra uma superfície ou girar, e apresentarem grande estresse ao serem solicitados a mudarem de tarefa.

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de entrevista com os pais ou cuidadores. O tratamento envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores.  Deste modo, uma equipe multidisciplinar avaliará e desenvolverá um programa de intervenção especializado, conforme o grau de autismo da pessoa e peculiaridade de cada caso.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza que a discriminação ao autista é crime com penalidades previstas em lei e deve ser denunciada aos órgão competentes.Também ressalta que servidores autistas ou com dependente autista poderão usufruir do direito à concessão de horário especial, mediante avaliação pericial, para realização das terapias, sem prejuízo salarial, conforme determina a legislação federal vigente. 

Um autista deve ser respeitado e incluído nos diversos espaços da sociedade!