Campanhas de Saúde

Campanha contra Discriminação Racial: por uma Universidade antirracista

Em 21 de março de 1960, a polícia sul-africana matou 69 pessoas que se manifestavam pacificamente contra as leis do Apartheid. Em 1966, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu que, no dia 21 de março de cada ano, seria comemorado o Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial. Em alusão à esta data, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) lança a Campanha contra discriminação racial: por uma Universidade antirracista”.

Na América Latina, o racismo afeta especialmente pessoas e povos indígenas e pessoas de ascendência africana. Conforme o Atlas da Violência de 2023, a violência contra pessoas negras no Brasil é um fenômeno histórico e isto se aplica à maioria de suas dimensões, como a simbólica, a psicológica, a moral e a física. Esse quadro se constitui a partir da formação histórico-social e cultural do país, que nos deixou como legado o racismo estrutural.

Considerando a tese do racismo estrutural, temos evidência de que há um grupo racialmente identificado sendo vitimizado de forma sistemática. Ainda que toda a diferença de letalidade fosse explicada meramente por diferenças socioeconômicas entre esses grupos sociais, a maior letalidade de negros já seria um efeito indireto do racismo estrutural que, historicamente, tem discriminado as pessoas negras no mercado de trabalho e no acesso educacional, obstruindo assim oportunidades e relegando-as aos estratos sociais menos favorecidos.

O cenário apresentado acima assinala, mais uma vez, a urgência de se combaterem práticas racistas, com a formulação de políticas públicas específicas que mitiguem a desigualdade racial. A partir de um conjunto estratégico de ações, que mobilize diferentes áreas de políticas públicas, como da educação, saúde, cultura e segurança, é urgente garantir direitos e promover condições de vida favoráveis para uma parcela da população que é violentada desde os tempos coloniais.

Discriminação racial no ensino superior

No Brasil, os negros sempre lutaram. Não tiveram outra escolha. Apenas recentemente, porém, o protagonismo que tiveram na própria luta passou a ser reconhecido. O acesso à educação teve, e continua tendo, um papel importante nessa conquista. 

A discriminação racial é materializada na participação reduzida de indígenas e afrodescendentes no quadro de estudantes, professores, autoridades e servidores. No Brasil, a população negra (pretos e pardos) é superior a 50%, mas tem baixa representatividade entre alunos, professores e administradores.

O racismo não afeta apenas as possibilidades de acesso de povos indígenas e afrodescendentes ao ensino superior, afeta também a qualidade da formação que as universidades oferecem, a investigação que realizam e o seu papel na formação dos cidadãos e da opinião pública. Além disso, o racismo também permeia a formação de professores e, portanto, irradia-se para todo o sistema educacional.

Tendo em vista esses problemas e as disposições de várias convenções internacionais, a terceira Conferência Regional de Educação Superior (Cres 2018), realizada em Córdoba em junho de 2018, enfatizou, entre outras recomendações, que as políticas e as instituições de educação superior devem contribuir, de forma proativa, para o desmantelamento de todos os mecanismos que geram o racismo. Destacou-se a necessidade de promover a diversidade cultural e a interculturalidade em condições equitativas e mutuamente respeitosas.

Definiu, ainda, que o desafio não seja apenas incluir membros de povos indígenas e afrodescendentes e indivíduos de grupos sociais historicamente discriminados em instituições de ensino superior, mas transformar essas instituições para torná-las ainda mais social e culturalmente relevantes. Isso pode ser feito por meio da capacitação de profissionais e técnicos com conhecimentos mais adequados aos seus contextos, da realização de pesquisas de melhor qualidade e, sobretudo, da contribuição para a construção de sociedades mais democráticas e equitativas: respeitando a voz e o lugar de fala de pessoas negras e indígenas, promovendo espaços e oportunidades de liderança para esses grupos, aprendendo com seus saberes ancestrais.

É hora de pôr essas recomendações em prática. Para tanto, é necessário o efetivo comprometimento das instituições de ensino superior – suas autoridades, professores, pesquisadores, estudantes e funcionários – e também políticas públicas e alocações orçamentárias adequadas.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar”. Nelson Mandela

A segunda parte deste conteúdo será enviada no dia 28/03/24, onde abordaremos: “As mulheres negras e o trabalho de cuidado” e “O que se pode fazer quanto ao enfrentamento da discriminação racial contra mulheres?”.

Continue acompanhando a “Campanha contra discriminação racial: por uma Universidade antirracista”, pois não basta não concordarmos com o racismo, é preciso que adotemos práticas antirracistas em nosso dia a dia. 


Já falamos sobre discriminação racial na “Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo – Lutar contra o racismo é dever de todos(as)!”. Para conhecer este e outros materiais elaborados pela DASST, acesse o site da PROGEPE clicando aqui

Servidor da Unipampa: caso você esteja em sofrimento relacionado ao trabalho ou tenha passado por situação de discriminação racial, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Elas poderão prestar acolhimento, bem como auxiliar em relação às medidas a serem tomadas diante dos fatos. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.

(Re)conheça e multiplique | Campanha #NãoÉNormal

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade à campanha “(Re)conheça e Multiplique”, com o intuito de resgatar materiais já produzidos por nossa equipe e ampliar o conhecimento dos servidores da Unipampa.

Você recebe duas cartilhas: Gestão de Equipes em Trabalho Remoto e Gestão de Conflitos nas Equipes.

Estas cartilhas integraram a campanha #NãoÉNormal. Lançada em 2021, em meio à pandemia do coronavírus e à vigência do trabalho remoto, esta campanha teve como objetivo suscitar a conscientização e proporcionar a reflexão acerca de determinadas situações que, quando presentes, podem impactar negativamente no ambiente de trabalho. Foram elaborados vídeos, cards e cartilhas com conceitos, definições e peculiaridades sobre diferentes assuntos.

Os vídeos desta campanha estão disponíveis no canal do YouTube da PROGEPE e você pode acessá-los clicando aqui

Esperamos que a leitura dos materiais possa contribuir com o seu desenvolvimento no trabalho e de sua equipe. Siga acompanhando a campanha “(Re)conheça e multiplique”!

Se interessou pelos materiais produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

Servidor da Unipampa: caso você ou sua equipe esteja(m) enfrentando alguma situação no trabalho que demande orientação e suporte psicológico, entre(m) em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.

(Re)conheça e multiplique | Cartilha “Dia Internacional da Mulher: momento de conscientização e de luta”

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade à campanha “(Re)conheça e Multiplique”, com o intuito de resgatar materiais já produzidos por nossa equipe e ampliar o conhecimento dos servidores da Unipampa.

Hoje, 08 de março, é Dia Internacional das Mulheres: momento que traz reflexões sobre as batalhas e as conquistas das mulheres, principalmente por igualdade e por respeito ao longo da história. Em virtude desta data tão importante, você recebe neste e-mail a Cartilha “Dia Internacional da Mulher: momento de conscientização e de luta”

O material foi produzido no ano passado e aborda, dentre outras informações relevantes, a ressignificação do papel da mulher na sociedade, as desigualdades de gênero no setor público e como superá-las.

Desejamos a todas e todos uma excelente leitura! Que possamos replicar a cartilha, enviando para colegas, amigos, familiares, porque informação e reflexão seguem sendo os pilares para as mudanças que almejamos!

Se interessou pelos materiais produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

DASST emite ofício com orientações de prevenção à dengue para Reitoria e Unidades acadêmicas

O cenário da dengue, infelizmente, tem se agravado em nosso país. Alguns municípios já decretaram estado de emergência em saúde pública e estão alertando diariamente a população sobre a importância da prevenção para eliminar os criadouros e, consequentemente, reduzir a disseminação da doença que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti

Na sexta, dia 1º de março, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) emitiu o Ofício Circular nº 1/2024/DASST/UNIPAMPA com orientações à Reitoria e às Unidades acadêmicas reforçando a importância do combate a dengue, sobretudo, após a vigência do home office emergencial em 08 de março com retorno dos servidores aos setores e também do início do calendário acadêmico com a retomada dos discentes às atividades. 

Na data de hoje, 06 de março, o Rio Grande do Sul computa mais de 13 mil casos confirmados e 14 óbitos, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RS). Deste modo, novamente salientamos a importância da conscientização e mobilização de todos, seja no ambiente domiciliar, laboral ou estudantil na prevenção da doença. 

Ainda não está disponibilizada em nosso Estado a vacina contra a dengue. Portanto, as medidas preventivas já conhecidas seguem recomendadas: reserve semanalmente um tempo para revisar e adequar os vasos de plantas, pneus, garrafas, recipientes de pets, caixas d’águas, piscinas… Se houver qualquer resquício de água parada, elimine! Use repelentes, principalmente em zonas que possuem muita concentração de mosquitos! 

Caso você observe uma situação que coloque sua saúde e a dos demais em riscos, avise as autoridades responsáveis e acione a Vigilância Sanitária em Saúde para fiscalização e orientações mais específicas, conforme peculiaridade de cada caso.

Ao apresentar sintomas como dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, febre alta, cansaço e quaisquer outras alterações, busque avaliação profissional no serviço de saúde mais acessível. A DASST destaca ainda que gestantes, idosos, crianças e pessoas com comorbidades apresentam maior risco de quadros graves da doença, por isso devem estar atentos aos sintomas e, se for o caso, buscar avaliação o mais breve possível. 

Também enfatizamos que é essencial não se automedicar! Algumas medicações podem agravar o quadro da dengue, sobretudo sangramentos e hemorragias. Siga as recomendações do profissional de saúde, faça repouso, se hidrate e, se for necessário, se afaste das atividades de rotina, além de ser um direito previsto em lei também fundamental para recuperação de sua saúde. 

Compartilhe você também os materiais de prevenção divulgados pela DASST.

Não esqueça: combater a dengue é um dever de todos! 

(Re)conheça e multiplique | Campanha #NãoÉNormal

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade à campanha “(Re)conheça e Multiplique”, com o intuito de resgatar materiais já produzidos por nossa equipe e ampliar o conhecimento dos servidores da Unipampa.

Hoje você recebe a cartilha sobre Assédio Moral que integrou a campanha #NãoÉNormal. 

A campanha #NãoÉNormal, lançada em 2021, em meio à pandemia do coronavírus e à vigência do trabalho remoto, teve como objetivo suscitar a conscientização e proporcionar a reflexão acerca de determinadas situações que, quando presentes, podem impactar negativamente no ambiente de trabalho. Foram elaborados vídeos, cards e cartilhas com conceitos, definições e peculiaridades sobre diferentes assuntos.

Os vídeos desta campanha estão disponíveis no canal do YouTube da PROGEPE e você pode acessá-los clicando aqui

Esperamos que a leitura dos materiais possa contribuir com o seu desenvolvimento no trabalho. Siga nos acompanhando!

Se interessou pelos materiais produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

Servidor da Unipampa: caso você ou sua equipe esteja enfrentando alguma situação no trabalho que demande orientação e suporte psicológico, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.