Tag: Prevenção ao Suicídio
#SetembroAmarelo | Mês de Prevenção ao Suicídio
- Organizar a rotina diária para, ao final do expediente de trabalho, conseguir se “desligar” e se dedicar à vida pessoal, de maneira a se incluir na própria agenda.
- Reservar um tempo para cuidar de si mesmo, descansar, fazer algo que gosta ou aproveitar o tempo em família.
- Manter o contato com pessoas significativas, pode ser interessante convidá-las para um café ou uma chamada de vídeo, caso estejam longe.
- Permitir-se também viver momentos de ócio e aprender a lidar com o tédio.
- Ter momentos de lazer. Sair sozinho, acompanhado, ou ainda, ficar em casa fazendo uma atividade prazerosa, como ler um livro, escutar música ou assistir a um filme.
- Ter um hobby ajuda a combater o estresse e estimula o desenvolvimento de novas habilidades.
- Praticar alguma atividade física, fazer uma caminhada ao sol, os benefícios serão percebidos tanto no corpo como na mente.
- Dormir bem, para manter o corpo e a mente saudáveis, auxiliando na regulação do humor e na produtividade.
- Praticar a contemplação da natureza, desfrutar das sutilezas do dia a dia.
- Buscar estar mais presente, sentindo o aqui e agora, sem ruminações do passado e preocupações com o futuro.
- Se está difícil diminuir o ritmo, a prática da meditação e técnicas de relaxamento podem ajudar.
- Cobrar-se menos, fazer menos e se escutar mais, exercitando a introspecção.
- Praticar a espiritualidade.
- Atribuir sentido à vida, identificando momentos em que se sinta vivo.
- Estabelecer uma conexão positiva com o futuro, fazendo planos, pessoais e profissionais.
- Valorizar as pequenas conquistas, afinal o processo é tão importante quanto a conclusão de um objetivo.
- Saber dizer “não” e pedir ajuda nas tarefas diárias, quando necessário.
- Ter cuidado com as recompensas imediatas e os excessos, como alimentação, compras, remédios e até mesmo em relação ao trabalho.
- Já que vivemos o imperativo da felicidade, em que precisamos demonstrar e parecer estarmos sempre felizes, uma estratégia necessária é encontrar espaço para sentir todas as emoções e não ocultar a tristeza e o sofrimento.
- Reconhecer e compartilhar o sofrimento, buscando ajuda psicológica, se necessário.
#SetembroAmarelo | Mês de Prevenção ao Suicídio
O sofrimento psíquico na atualidade
Seção Bônus
Precisamos falar sobre: Suicídio Laboral
Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira o material clicando aqui e não perca o último material da atual campanha, que será enviado no dia 19/09/22.
#SetembroAmarelo | Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que necessário. Sua vida importa!
🟨 O mês de setembro, anualmente, veste-se de amarelo para conscientizar a população sobre um tema extremamente importante, porém, que ainda é um tabu em nossa sociedade: o suicídio. Por isso, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), através da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança de Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), preparou três materiais diferentes que serão enviados a todos os servidores da Universidade no decorrer deste mês.
No material de hoje, você encontra: fatores de risco, frases de alerta, como agir em caso de ideação suicida e serviços que podem oferecer suporte adequado. Nos demais materiais programados para o mês de setembro, você poderá conferir as seguintes temáticas:
09/09 |
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19/09 |
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➡ Quando se fala em suicídio, é importante ter em mente que a pessoa que pensa ou que já tentou cometê-lo, não fez/faz isso porque necessariamente não queira viver, mas sim porque objetiva aplacar o sofrimento sentido. Segundo Blaise Pascal: “Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam a felicidade”.
O que significa dizer que até mesmo quem quer tirar sua própria vida, intenciona isso porque se frustra por não estar feliz, porque gostaria de não mais sofrer. Por isso, para a prevenção do suicídio, é fundamental conhecer, discutir e praticar a empatia.
O mito de que “quem quer se matar não avisa” deve ser desconstruído, pois existem sinais que são emitidos pela pessoa que demonstram seu sofrimento e indicam a “intenção de morrer”. Fique atento às seguintes frases, pois elas podem sinalizar que a pessoa está em risco e/ou necessitando de suporte urgente:
⚠️ “Eu poderia estar morto”.
⚠️ “Eu não sirvo para nada”.
⚠️ “Os outros vão ser mais felizes sem mim”.
⚠️ “Eu não aguento mais”.
⚠️ “Eu sou um perdedor e um peso para os outros”.
⚠️ “Eu não posso fazer nada”.
⚠️ “Eu tenho vontade de sumir”.
⚠️ “Minha vida não tem mais sentido”.
⚠️ “Me sinto vazio, sem vontade de viver”.
⚠️ “Queria dormir para nunca mais acordar”.
⚠️ “Queria que Deus me levasse”.
Para verificar se a pessoa está na iminência de cometer o suicídio, você deve: questionar se a pessoa pensa em tirar a própria vida: qual o planejamento, tipos de estratégias ou meios, datas e locais escolhidos. De posse dessas informações, você poderá restringir meios e criar um ambiente o mais seguro possível, removendo objetos de risco ou medicamentos. Além disso, deverá acionar a rede de suporte pessoal da pessoa – parentes, amigos mais próximos ou pessoas que ela considere importantes. É fundamental que você enfatize que ela precisa procurar ajuda para a situação que está vivendo.
Além de falar sobre o tema com a pessoa, ou caso não se sinta à vontade para isso, você deve indicar serviços para ela buscar a fim de obter um suporte adequado, com acolhimento e empatia. Esses espaços contam com profissionais e voluntários capacitados para lidar com situações de suicídio. Aqui destacamos:
- Serviços de saúde: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviços de Clínica-escola das universidades locais.
- Centro de Valorização da Vida (CVV): voluntários que oferecem escuta e apoio emocional 24h por dia. Os atendimentos são realizados por chat, skype, telefone e pessoalmente. A ligação é gratuita! Telefone: 188. Site: www.cvv.org.br
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): em casos de emergência ligar para 192
- Profissionais especializados: acompanhamento com psicólogos e psiquiatras
🔖 Ressaltamos a importância do cuidado com a nossa saúde mental, pois devemos buscar ajuda assim que identificarmos sinais de que estamos em sofrimento, e não somente quando estivermos no limite. Pode ser difícil visualizar uma solução quando nos encontramos em um estado extremo de adoecimento, mas com o auxílio de um profissional e da rede de apoio, é possível encontrar diferentes possibilidades para amenizar a dor, o suicídio não precisa ser uma alternativa.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) recomendam que, caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! Um minuto de conversa pode fazer muita diferença.
Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que for necessário! Sua vida importa! 💛
A campanha alusiva ao Setembro Amarelo seguirá sendo abordada ao longo deste mês, sendo que os próximos e-mails serão enviados nos dias 09 e 19 de setembro. Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira clicando aqui.
10 de setembro é Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio
Dia 10 de setembro é celebrado anualmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Em 2015, o Centro de Valorização à Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criaram a Campanha Setembro Amarelo no Brasil. Em 2020, estamos enfrentando a pandemia do coronavírus que possivelmente terá impacto enorme na saúde mental da população. Desse modo, é essencial falarmos sobre suicídio: sinais de vulnerabilidade, formas de prevenção, recursos e serviços disponíveis para auxiliar pessoas mais suscetíveis e/ou sob risco de suicídio.
Um artigo publicado no Lancet Psychiatry em junho de 2020 no qual é discutido a questão da pandemia de COVID-19 e suas consequências, considera que quanto mais a doença se espalha, maiores são os impactos e efeitos percebidos a longo prazo em populações mais vulneráveis. Consequentemente, isso pode afetar os índices de comportamento suicida. Nesse sentido, ressalta a importância de ações pensadas de forma ampla e global de prevenção ao suicídio.
Conforme o artigo, as estratégias universais abrangem toda a população e dão ênfase a certos fatores de riscos, objetivando melhorar a saúde mental e reduzir os riscos de suicídio na população. Algumas estão relacionadas a aspectos como violência doméstica, isolamento/solidão/luto, consumo de álcool, problemas financeiros, questões referentes à divulgação midiática e o acesso aos meios para passar ao ato (quando já há uma ideação suicida).
Já as intervenções seletivas são direcionadas aos pacientes com maior risco de cometerem suicídio ou para o grupo de pessoas que já apresenta um comportamento suicida, visando a redução dos riscos nessa população específica, com foco em comportamento suicida atual e/ou pacientes com transtornos mentais.
Nesse período de pandemia, é importante que todos conheçam e estejam mais atentos para identificar sinais de comportamento suicida e poder oferecer suporte a pessoa neste momento de maior vulnerabilidade. Com base nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) traz o conceito, as informações e as recomendações do Ministério da Saúde acerca do suicídio. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.
Na luta contra o suicídio, informação e apoio adequados são grandes aliados na preservação de vidas.
E cada vida salva é uma vitória de todos nós!
SETEMBRO AMARELO | Mês internacional da prevenção ao suicídio
Ao contrário do que muitos pensam, falar não incita o suicídio. Falar sobre o assunto minimiza o tabu existente em nossa sociedade e dá amparo a quem necessita externalizar a sua dor.
O clipe da música “Vozes do Silêncio” escrita por Carlinhos Brown, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), fala justamente sobre como o silêncio pode aumentar a estatística do suicídio. Assista!
Falar pode mudar tudo!
O que é o “Setembro Amarelo”?
Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015.
O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, por iniciativa da International Association for Suicide Prevention.
A proposta é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema, alertando a população sobre a importância de sua discussão.
Como podemos definir o suicídio?
Suicídio é um gesto de autodestruição, realizado em razão do desejo de morrer ou de dar fim à dor emocional. Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio.
Dessa forma, deve ser considerado como o desfecho de uma série de fatores que acumulam na história do indivíduo, não podendo ser considerado de forma causal e simplista apenas a determinados acontecimentos pontuais da vida do sujeito. É a consequência final de um processo.
Como o suicídio é visto pela sociedade?
O suicídio foi e continua sendo um tabu entre a maioria das pessoas. É um assunto proibido e que agride várias crenças religiosas. O tabu também se sustenta porque muitos veem o suicida como um fracassado. Por outro lado, as pessoas, por natureza, não se sentem confortáveis para falar sobre a morte, pois isso expõe seus limites e suas fraquezas. Esse tabu piora a situação de muitos.
Um tabu, arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos nós. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para a prevenção. Lutar contra esse tabu é fundamental para que a prevenção seja bem-sucedida.
Como já aconteceu no passado, por exemplo, com as doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil.
Ao contrário do que se pensa, perguntar sobre o autoagressão ou suicídio não provoca atos de autoagressão ou suicídio. Falar direta e abertamente sobre ideação suicida e seus fatores de risco é a forma mais eficaz de abordar e manejar o risco de suicídio.
Quais são as estatísticas sobre o suicídio no Brasil?
A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 e 14 mortes por 100 mil pessoas. Mas o que preocupa é que, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil. E a maior porcentagem de suicídio é registrada entre jovens.
As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade.
Como prevenir o suicídio?
A prevenção do suicídio não se limita à rede de saúde, mas deve ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos na sociedade, que poderão colaborar para a diminuição de taxas de suicídio. A prevenção do suicídio deve ser também um movimento que leva em consideração o biológico, psicológico, político, social e cultural, no qual o indivíduo é considerado como um todo em sua complexidade.
A seguir, são listadas algumas das formas de prevenção do suicídio, que extrapolam o sistema de saúde:
- Incentivo a espaços de promoção de saúde, cultura e lazer na comunidade, bem como realização de grupos de autoajuda nas igrejas, escolas, associações e ONGs;
- Controle/regulação do acesso aos métodos mais utilizados nas tentativas de suicídio;
- Construções inteligentes e planejamento da cidade com medidas de segurança, comprometimento dos órgãos responsáveis, campanha selo amarelo para construções que atendam a essas medidas de segurança;
- Incremento do uso estratégico da mídia para campanhas preventivas e maior regulação da veiculação em casos de tentativas, evitando as descrições pormenorizadas do método empregado, bem como fatos e cenas chocantes;
- Campanhas nas escolas que problematizam o assunto, de forma a desconstruir tabus e facilitar a prevenção.
Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional.
Se você está pensando em tirar sua própria vida ou conhece alguém que esteja tendo tais pensamentos, saiba que você não está sozinho(a). Muitas pessoas já passaram por isso e encontraram uma forma de superar esse sofrimento.
Saiba onde buscar ajuda:
* No Brasil, podemos tomar como referência o Centro de Valorização da Vida (CVV) – rede voluntária de prevenção – que atua com a temática do suicídio há mais de 50 anos. As pessoas que precisam de ajudam podem recorrer ao CVV, o grupo oferece apoio emocional gratuito. Atende por telefone, chat, Skype, e-mail e pessoalmente, além de realizar atendimentos especiais em casos de eventos e catástrofes.
Mitos e verdades sobre o suicídio
Os paradigmas envolvendo o suicídio são muitos e, pensando nisso, respondemos alguns questionamentos sobre o tema, que se configuram em vários mitos e muitas verdades.
Confira:
Sinais de alerta
Os sinais de alerta para o suicídio não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus amigos e familiares.
Fique atento(a) às seguintes expressões e atitudes:
Ao se deparar com algum desses sinais, você já se questionou “O que não se deve dizer para alguém com pensamentos suicidas?” ou “O que posso fazer para ajudá-lo(a)?”.
Como abordar?
Lembre-se que a melhor abordarem sempre será a acolhida, a escuta sensível, isenta de julgamentos.
Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos a crises, um profissional da saúde, ou consulte algum familiar desta pessoa.
Assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios de provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
Fatores de risco e fatores de proteção para o suicídio
Os fatores de risco são elementos que um indivíduo dispõe internamente ou capta do meio em que vive, que aumentam a probabilidade de ocorrência de um agravo. Abaixo listamos alguns destes fatores, veja:
Os fatores de proteção, por sua vez, são elementos que um indivíduo dispões internamente ou capta do meio em que vive, que lhe protegem de um agravo. Abaixo listamos estes fatores, que se dividem em: socioculturais e de personalidade e estilo cognitivo. Confira: