Apresentação do Projeto “DASST e você: compartilhando saberes”

Atenção, servidor(a)!

A pesquisa de satisfação das campanhas realizadas pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) entre abril e maio deste ano está sendo uma etapa primordial para definições acerca de temáticas e ações que possamos realizar em prol da qualidade de vida, saúde e segurança no ambiente laboral. 

Infelizmente, nem todas as sugestões são passíveis de concretização, em decorrência de nossa equipe trabalhar prezando pela qualidade, porém com déficit de alguns profissionais. 

Entretanto, com base em feedbacks recebidos no formulário e por meio do e-mail em campanhas dos mais variados temas, vislumbramos novos horizontes. Reconhecendo a diversidade de talentos de nossos servidores, sua intenção em colaborar conosco e prezando pela oferta de informações relevantes a nível de saúde e segurança do trabalho, daremos “start” ao projeto “DASST e você compartilhando saberes”!

O objetivo desse projeto é estabelecer parcerias para tratar temas dos quais nem sempre nossos profissionais possuem domínio em virtude de sua área de formação, abrir espaço para compartilhar saberes e ações no âmbito individual e coletivo, e, proporcionar a valorização das qualificações e conhecimentos dos servidores da Unipampa. 

Caso você e/ou sua unidade tenha interesse em colaborar conosco, acesse o formulário no link https://forms.gle/yGqBi9h3wo7DXEmf7 para que possa manifestar sua vontade, área de atuação e/ou formação, bem como quais temas gostaria de contribuir seja no formato de eventos online, materiais informativos, lives. 

Ressaltamos que a equipe manterá a elaboração de materiais e ações com seus técnicos. Essa forma de atuação com demais servidores é uma parceria para que possamos ampliar os temas com qualidade e competência técnica.

(Re)conheça e Multiplique | Cartilha “Como de fato incluir colegas autistas no trabalho?”

Em 18 de junho, foi comemorado o Dia Mundial do Orgulho Autista. O objetivo desta data é desfazer o mito de que o autismo é uma doença, valorizando o conceito de diferença, o qual se aplica de forma mais adequada às peculiaridades relacionadas ao espectro.

Outra data importante acontece amanhã, dia 06 de julho, em que se celebram 9 anos da criação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, esta lei traz um conjunto de dispositivos destinados a assegurar e a promover, em igualdade de condições com as demais pessoas, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania.

Como forma de empenho em prol dos direitos das pessoas com autismo em nossa instituição, no ano passado, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) elaborou uma cartilha que aborda as características do autismo, focando, principalmente, a respeito de como podemos incluir autistas no ambiente de trabalho.

Você pode conhecer a Cartilha “Como de fato incluir colegas autistas no trabalho?” clicando no link.

 

Não deixe de ler, compartilhar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Todos e todas por uma Unipampa cada vez mais humana, inclusiva e diversa!

Este post faz parte da iniciativa da DASST intitulada “(Re)conheça e Multiplique”, que permite que novos servidores possam conhecer os materiais anteriormente produzidos pela DASST, bem como incentiva a releitura daqueles que já tiveram contato, uma vez que as temáticas desenvolvidas continuam atuais e necessárias.


Se interessou pelos conteúdos produzidos pela DASST? Acesse o site da PROGEPE clicando aqui e confira todos os materiais elaborados pela divisão.

Caso você ou sua equipe esteja enfrentando alguma situação no trabalho que demande orientação e suporte psicológico, entre em contato com as psicólogas da PROGEPE, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br. Para saber mais sobre o Serviço de Psicologia, clique aqui.

 

Não perca o foco: o mosquito Aedes Aegypti também pode se proliferar no inverno.

Você sabia que após as chuvas, o mosquito Aedes Aegypti tem chances de se proliferar, mesmo que esteja frio? O mosquito não faz recesso em determinado período e, por isso, é importante estar atento e manter a eliminação de criadouros. 

É essencial que caixas d’águas, garrafas vazias, potes e outros utensílios que possam ser tampados, sejam higienizados e permaneçam fechados. Vasos de plantas, calhas e pneus devem ser limpos e sem deixar acúmulo de água. Potes de pets devem ser higienizados e com trocas de água frequentes.

Os casos de dengue seguem em ascensão no Estado. Portanto, embora as medidas de prevenção sejam rotineiras, não podemos descuidar! Se você apresentar sintomas como: febre, manchas vermelhas no corpo, dor atrás dos olhos, cansaço e/ou dor de cabeça; busque avaliação profissional no serviço de saúde mais próximo, pois pode ser dengue e deve ser iniciado imediatamente o tratamento para evitar agravamento do caso. 

Não esqueça de utilizar repelente – sobretudo em locais com maior concentração de mosquitos -, roupas que cubram o corpo e calçados fechados. Se você identificar algum local que ofereça risco de disseminação do mosquito, seja próximo a sua moradia ou de seu trabalho, comunique às autoridades competentes.

Lembre-se sempre que a prevenção é a melhor aliada no combate ao Aedes Aegypti! Zele por sua saúde e pela de todos ao seu redor!

Precisamos falar sobre Leptospirose

No Rio Grande do Sul, os casos de leptospirose ainda seguem em elevação em virtude da emergência climática de maio e da permanência do cenário de chuvas, dificultando alguns reparos para que a água possa escoar e, consequentemente, causando novos alagamentos e exposição da população que reside nas cidades afetadas. 

A leptospirose é uma doença infecciosa febril transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente roedores, pela bactéria leptospira. A bactéria pode penetrar no corpo por meio de cortes, arranhões, olhos, nariz, boca ou pele íntegra imersa por longos períodos em água ou lama contaminada.

Para reduzir o risco de contaminação, é primordial: cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água; não andar descalço; usar luvas e sapatos impermeáveis; evitar nadar, tomar banho ou ingerir água que possa estar contaminada. 

Além da prevenção, é importante estar atento aos sintomas da doença: febre, dor de cabeça, dor muscular (principalmente panturrilhas), falta de apetite, náuseas/vômitos. Caso apresente qualquer um deles, busque avaliação profissional. Os sintomas surgem normalmente de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. Lembramos que a leptospirose tem tratamento no Sistema Único de Saúde. Se precisar, não hesite, vá até o serviço de saúde mais próximo!

Impactos do cenário de emergência climática do RS na saúde mental

Neste post, daremos continuidade ao conteúdo do dia 23/05, trazendo reflexões e recomendações sobre os possíveis impactos emocionais do cenário de emergência climática no Rio Grande do Sul.

As reações mais comuns em situações de desastre são: tristeza, angústia, medo, insegurança, isolamento social. As consequências do trauma podem incluir: falta de amor-próprio e respeito, falta de confiança nos outros e falta de continuidade. Além disso, a fadiga por compaixão ou estresse secundário é um conjunto de sentimentos, sensações e até sintomas que podem acometer pessoas que estão expostas cotidianamente a histórias de outras pessoas em dor e sofrimento, principalmente em uma relação de cuidado. 

Muito comum de ser vivenciado por profissionais da área da saúde, por voluntários que atuam em situações de crise e tragédia como vemos acontecer nesse momento, o estresse secundário pode levar a sentimentos de desesperança e de desconexão com o próprio bem estar e também outros quadros de adoecimento como depressão, ansiedade e transtorno do estresse pós traumático. 

Assim como a pandemia da Covid-19, as enchentes no Rio Grande do Sul são cenários tristes e que geram sensações parecidas, como ansiedade, medo e cansaço. Milhares de pessoas estão em abrigos e com a funcionalidade da vida afetada, impactando a saúde mental. Além disso, mesmo quem não foi diretamente afetado pelas cheias pode sentir de forma profunda o impacto dos acontecimentos. A reação emocional a tudo isso pode afetar, consequentemente, a capacidade de concentração e produtividade.

Gostaríamos de ressaltar o quanto a sensibilidade e a flexibilidade dos gestores da UNIPAMPA é importante nesse momento e continuará sendo imprescindível para o gerenciamento do trabalho pós-tragédia, especialmente daqueles servidores que foram atingidos de alguma forma pelas inundações em nosso estado.

Confira abaixo algumas dicas simples e eficazes que preparamos para ajudá-lo(a) a lidar com essas emoções durante esse período desafiador:

📌 Estabeleça uma rotina: Manter uma rotina diária estruturada pode trazer um senso de normalidade e segurança em tempos de incerteza. Tente manter horários regulares para dormir, comer e se exercitar sempre que possível.

📌 Pratique a respiração consciente: Reserve alguns minutos do seu dia para praticar a respiração consciente. Inspire profundamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire lentamente pela boca. Isso ajuda a acalmar o sistema nervoso e reduzir a ansiedade.

📌 Limite a exposição às notícias: Embora seja importante se manter informado sobre a situação, a exposição excessiva às notícias pode aumentar a ansiedade. Estabeleça limites saudáveis e desconecte-se quando sentir que está ficando sobrecarregado(a). A “infoxicação” surge quando as pessoas passam a maior parte do tempo lendo notícias e sendo impactadas por elas.

📌 Busque apoio social: Converse com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental sobre seus sentimentos. Compartilhar suas preocupações pode ajudar a aliviar o peso emocional que você está carregando.

📌 Pratique a autocompaixão: Seja gentil consigo mesmo(a) e reconheça que é normal sentir-se ansioso(a) em situações como essa. Dedique tempo para cuidar de si mesmo(a) e faça coisas que o(a) façam sentir-se bem.

📌 Voluntariado: Se sentir-se capacitado(a) e seguro(a), considere envolver-se em trabalho voluntário para ajudar as vítimas do desastre. Oferecer seu tempo e esforço pode trazer um senso de propósito e conexão com a comunidade.

📌 Busque ajuda profissional: Se sentir que sua ansiedade está interferindo significativamente em sua vida diária, não hesite em buscar ajuda com profissionais de saúde mental. Caso necessário, conte com o Serviço de Psicologia da PROGEPE, para acolhimento e orientações, através do e-mail: psicologia.progepe@unipampa.edu.br.

Confira nos cards em anexo algumas recomendações sobre como acolher as vítimas em situações de desastres (Card 1 e Card 2).