#AgostoDourado | Amamentação é proteção para a vida inteira.

🗓 Agosto se veste de dourado para conscientizar sobre a importância do aleitamento materno. A campanha foi instituída pela Lei estadual nº 14.726/15 e Lei federal nº 13.435/17. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. 🤱✨
 
➡ O leite materno é considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida, pois possui todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o saudável desenvolvimento dos bebês. Não é preciso ingerir nada além do leite materno, nem mesmo a água.
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê, e o aleitamento materno complementado até 2 anos de vida do bebê ou mais, dependendo do contexto de realidade vivida pela mãe e pela criança.
 
📌 A melhor forma de manter uma boa produção de leite é o bebê mamar em livre demanda, ou seja, sem limitação de mamadas. Quanto mais o bebê mama, mais leite será produzido. Para que a criança consiga retirar o leite com eficiência, é preciso que ela esteja mamando em uma boa posição e com a pega adequada. Outro fator que contribui bastante para ajudar na produção do leite é que a mãe fique em um ambiente tranquilo e sem estresse, além de tomar bastante líquido, dormir bem e aproveitar para descansar enquanto o bebê também dorme.
 
Sobre a alimentação materna, não há evidências de que determinados alimentos aumentam a produção do leite. Alguns estudos mostram que a mãe que amamenta tem hábitos alimentares mais saudáveis, o que é bom para ela e para o bebê. Para a saúde materna, também é importante que a mãe tenha uma alimentação variada, equilibrada, coma quando tiver fome e evite dietas restritivas.
 
🔖 No que se refere a benefício, além de menores custos financeiros, promoção de vínculo afetivo entre mãe e filho e melhor qualidade de vida de ambos, destaca-se: para o bebê, cita-se a proteção contra infecções respiratórias, diarreia, diminuição do risco de alergia, de hipertensão, diabetes, obesidade, hipercolesterolemia; ajuda do desenvolvimento cognitivo e da saúde bucal. Para a mãe, salienta-se a proteção contra o câncer de mama e efeito contraceptivo durante o período de amamentação exclusiva.
 
Dados do Ministério da Saúde evidenciam que o leite materno é capaz de reduzir em até 13% a morte por causas evitáveis na primeira infância. A prevalência da amamentação exclusiva entre bebês menores de 6 meses aumentou mais de 1.500% entre 1986 e 2020, passando de 2,9% para 45%, segundo dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). No mesmo período, a mortalidade infantil caiu em taxas anuais de quase 5%, associada à ampliação da rede de atenção básica, vacinação e amamentação.
 
Por ser um período de aprendizagem para a mãe e para o bebê, as primeiras mamadas podem ocasionar dor leve ou moderada para a mulher. Isso ocorre em decorrência da forte sucção do bebê. Se os mamilos estiverem muito doloridos e machucados, é possível recorrer a intervenções sob orientação profissional.
 
✳️ A causa mais comum de lesões na mama ocorre por pega e/ou posição incorreta, que causam lesões nos mamilos. Outras causas são mamilos curtos, planos ou invertidos, disfunções orais na criança, freio de língua excessivamente curto, sucção não nutritiva prolongada, uso impróprio de bombas de extração de leite, não interrupção adequada da sucção da criança quando for necessário retirá-la do peito, uso de cremes e óleos que causam reações alérgicas nos mamilos, uso de protetores de mamilo (intermediários) e exposição prolongada a forros úmidos.
 
Lesões mamilares costumam ser dolorosas e frequentemente abrem portas para bactérias. Portanto, além da correção do problema que está causando a dor também devem ser aplicadas medidas de alívio da dor e promoção de cicatrização das lesões o mais breve possível. Para aliviar a dor, a mãe pode iniciar a mamada pela mama menos afetada; ordenhar um pouco de leite antes da mamada; amamentar em diferentes posições, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos ou áreas machucadas. Medicações, sejam orais ou tópicas, deverão ser utilizadas somente com indicação profissional.
 
Em casos de lesões mamilares muito extensas e com nível de dor muito forte a ponto da mãe não conseguir amamentar, a amamentação poderá ser interrompida temporariamente na mama afetada, todavia esta mama deverá ser esvaziada por ordenha manual ou com bomba de extração de leite para evitar maiores danos.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reconhece a importância da amamentação para a mãe e para o bebê e enfatiza que uma amamentação deve envolver uma rede de apoio a fim de tornar esse momento tão especial e mais leve e, em alguns casos, menos doloroso. Salienta ainda, a importância de investimentos de espaços reservados a amamentação e/ou a ordenha nos espaços de trabalho. Gestores sensibilizados e que fornecem suporte necessário à mãe e ao bebê após o término do período de licença gestante, com certeza sentirão o reflexo de seus investimentos na qualidade do trabalho prestado pela mãe.
 
Não esqueça: o sucesso do aleitamento materno depende da mobilização de toda a sociedade, pois impacta no futuro de todos! Amamentação é proteção para a vida inteira. ✨

Agosto Dourado | O ambiente laboral precisa contribuir nas questões relativas à amamentação e à maternidade

🔖 O aleitamento materno é uma etapa essencial para o desenvolvimento do bebê. Além de contribuir para sua formação cognitiva, crescimento e imunidade, ele também é capaz de proporcionar diversos benefícios para a mãe no pós-parto. No entanto, mesmo com tantas vantagens, nem sempre a amamentação é uma ação simples e natural como costuma ser divulgada. As mulheres e as famílias passam por diferentes experiências com o aleitamento materno e alguns fatores podem contribuir para uma vivência negativa e até mesmo para o desmame precoce. 🤱🤱🤱
 
O retorno ao trabalho também possui uma forte influência na continuidade da amamentação, o que traz à tona uma reflexão extremamente importante dentro da instituição: como os gestores podem estimular e apoiar o aleitamento materno?
 
Infelizmente, ainda é um desafio para as mães que trabalham, sustentarem a prática da amamentação, sobretudo se os seus gestores, chefias imediatas ou de maior hierarquia não forem favoráveis e criarem mais entraves nesse período de readaptação ao trabalho e manutenção da saúde e nutrição da criança por meio do aleitamento materno.
 
Os padrões e as determinantes da amamentação variam em diferentes contextos. A amamentação é geralmente considerada como uma decisão individual e seu sucesso tem a mulher como única responsável, ignorando o papel da sociedade para apoio e proteção.
 
✳️ O ambiente de trabalho tem correlação significativa com a relação familiar. Com apoio dos gestores, as trabalhadoras tendem a manter a amamentação por mais tempo, o que traz uma série de benefícios à criança, conforme é destacado pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, que recomendam o aleitamento materno mesmo quando ocorre a introdução de outros alimentos na dieta da criança. Deste modo, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e permanecer até os dois anos ou mais.
 
📍 Além das vantagens para a mãe, o filho, a família, a sociedade e as instituições também se beneficiam com o apoio ao aleitamento materno, através do menor absenteísmo da trabalhadora, ela passa a ter maior adesão ao emprego e a instituição conquista uma imagem mais positiva perante os funcionários e a sociedade. Inclusive, alguns gestores reconhecem que as mulheres tornam a possuir melhor desempenho quando conseguem conciliar a amamentação e o trabalho.
 

E como os gestores podem incentivar a amamentação? 🤔🤱

📌 Além de incentivar o aleitamento materno por meio de ampla divulgação de materiais, algumas instituições investem em salas de amamentação e até em creches para que as mães possam estar mais próximas aos filhos, mantendo o vínculo e a amamentação. Naquelas onde não há esses recursos ou não existe possibilidade de implantá-los, é possível oferecer outros suportes à mulher: sensibilização da equipe, flexibilização ou readaptação dos horários e incentivo à ordenha para que a mulher possa trabalhar com mais conforto, porque ajuda a evitar a mastite e dor/sensibilidade das mamas, além de poder ser ofertado à criança posteriormente, se for armazenado corretamente. Outra opção que deve ser incentivada pelo gestor é o aleitamento materno quando a mulher consegue ir em casa no intervalo de almoço.
 
As opções parecem simples, mas nem sempre são sequer cogitadas. A mulher que amamenta precisa de apoio em todos os espaços. Esse apoio pode vir de um colega que é pai, filho, avô e sobretudo uma pessoa sensibilizada e coerente sobre a importância do aleitamento materno a curto, longo e médio prazo para a criança, mulher, instituição e sociedade.
 
Se você é gestor, faça sua parte! Incentive a amamentação! 😉
 
📣 Precisamos falar sobre: discriminação por gravidez no trabalho
 
⚠️ A mulher vítima desse tipo de situação sofre com comentários pejorativos e preconceituosos por parte de seus chefes ou colegas de trabalho.
 
Saiba mais sobre esse tipo de discriminação e onde denunciar acessando o pdf

#AgostoDourado | O aleitamento materno é ouro! Suas atitudes também podem ser: estimule e auxilie a amamentação.

Agosto se veste de dourado para celebrar a amamentação. A cor faz alusão ao padrão ouro do leite materno. 

A amamentação é uma das etapas mais importantes para o bebê e para a mãe, visto o número de benefícios que gera para ambos, em especial o fortalecimento do vínculo afetivo. O leite materno contém todas as proteínas, gorduras, vitaminas, açúcares e água que uma criança precisa para se desenvolver, além dos anticorpos e glóbulos brancos que previnem as infecções e as doenças.

Mas além de gerar diversas vantagens para a dupla e para a família, o aleitamento materno também é capaz de reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de 5 anos, decorrente de causas evitáveis, visto que ele ajuda a prevenir casos de diarreia, infecções respiratórias, doenças como diabetes, colesterol alto e até obesidade. A recomendação mundial é de que o aleitamento deve ser exclusivo até o 6 meses e complementado com adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais.

Além dos benefícios já citados, cabe ressaltar os seguintes: 

  • A amamentação promove um melhor desenvolvimento da cavidade bucal do bebê, resultando em dentes fortes, benefícios na fala e na respiração. A recomendação é não oferecer mamadeira e chupetas. 
  • Estudos demonstram que crianças que foram amamentadas apresentam melhor desenvolvimento cognitivo e também adoecem menos. 
  • Amamentar reduz o risco de câncer de mama nas mulheres – redução de 6% a cada 12 meses de aleitamento -, câncer de ovário, de útero, obesidade, depressão e diabetes tipo 2, entre outras doenças.
  • A amamentação acelera a perda de peso pela mãe.
  • Estudos indicam que a amamentação reduz os riscos de fraturas ósseas por osteoporose.
  • O aleitamento materno permite que o útero volte ao tamanho normal mais rapidamente.
  • A amamentação funciona como um importante método contraceptivo nos primeiros 6 meses, entretanto, a mulher deve estar amamentando exclusivamente ou predominantemente e não pode ter tido menstruação.
  • Não existe leite fraco! O leite é feito para o bebê.

Nesse mês também cabe destacar que a mulher estará vivenciando esse processo de forma intensa, sobretudo nos primeiros meses de vida do bebê, então é importante que tenha uma rede de apoio. O pai do bebê e companheiro da mulher tem papel fundamental nesse período, por isso a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz 4 dicas de como “ser apoio na amamentação”. Você as encontra aqui preste atenção e as pratique.

Mantenha o padrão ouro do aleitamento materno em suas ações também! 

#AgostoDourado | Amamentação: um gesto de amor em forma de leite!

Em agosto, celebra-se o Mês de Incentivo ao Aleitamento Materno. A cor que simboliza essa campanha é a dourada, em virtude do aleitamento materno ser considerado padrão ouro, exatamente porque possui todos os nutrientes e transfere toda a imunidade de que o bebê precisa. ?
 
O leite materno deve ser o único alimento dos bebês até completarem 6 meses de vida e é recomendado até os 2 anos de idade ou mais, quando a criança também já tem sua alimentação complementada por outros alimentos.
 
? Entre os benefícios da amamentação, ressalta-se a proteção para a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, bem como a redução do risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. A amamentação pode evitar também problemas fonoaudiológicos, respiratórios, auditivos e psicomotores na criança. Além disso, traz benefícios para a saúde da mulher porque reduz riscos de câncer de mama, de ovário, diabetes, infarto, além de produzir ocitocina, hormônio que realiza a diminuição do sangramento no pós-parto.
 
O ato de amamentar também contribui para o bem do planeta, pois o leite é produzido pela mulher sem causar agressão ao meio ambiente, não causa gasto de água nem de energia elétrica porque não necessita de preparo. Além disso, a criança que recebe leite materno adoece menos, evitando necessidade de uso de medicamentos e internações hospitalares.
 
? A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça as dicas do Ministério da Saúde para auxiliar a mãe a obter êxito durante o processo de amamentação:
 
A amamentação não deve ser dolorida e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em um serviço de Saúde ou Banco de Leite Humano.
 
Dê apenas leite materno até os 6 meses de vida do bebê.
 
Não ofereça água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período.
 
O leite materno nunca é fraco, ele é sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção de leite é pequena e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo e é suficiente para atender às necessidades do bebê.
 
Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para mamar. Ele deve mamar em livre demanda, ou seja, sempre que quiser.
 
Durante a mamada, a quantidade de gordura do leite vai aumentando. Se o bebê não tomar o leite do fim da mamada, que tem mais gordura, ele pode sentir fome logo em seguida. Por isso, a mãe deve esvaziar a mama por completo para, depois, oferecer a outra.
 
A partir dos 6 meses, você deve começar a dar outros alimentos saudáveis, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. Não há necessidade de oferecer nenhum outro tipo de leite para crianças amamentadas. Se for realizado o desmame, é fundamental conversar com o pediatra para que ele possa lhe orientar sobre a fórmula ou fontes de cálcio indicadas, conforme as necessidades do seu filho.
 
Não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração.
 
Não use medicamentos sem prescrição e orientação médica. Alguns medicamentos podem interferir na amamentação, causando inclusive o desmame precoce ou secando o leite.
 
Não é recomendado fazer dietas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável, rica em nutrientes.
 
O consumo de bebidas alcoólicas e cigarros devem ser evitados. Além de causar malefícios à mãe, podem ocasionar danos à saúde do bebê.
 
A mulher que usa drogas ou que é soropositiva não deve amamentar.
 
Não existe contraindicação da amamentação durante a pandemia da COVID-19, mesmo se a mãe tiver confirmação da doença. Neste caso, o Ministério da Saúde recomenda a higienização das mãos e uso de máscara pela mãe durante o processo.
 
Vale salientar que existe uma posição adequada para garantir o sucesso da mamada. Fique atenta aos detalhes e se precisar de orientação, busque ajuda de um profissional.
 
Para garantir a pega correta:
▪️ O bebê deve estar virado para a mãe, bem junto de seu corpo, completamente apoiado e com os braços livres.
▪️ A cabeça deve estar de frente para o peito e o nariz bem na frente do mamilo.
▪️ O bebê só deve ser colocado para sugar quando ele abrir bem a boca.
▪️ Quando o bebê pegar o peito, o queixo deve encostar na mama, os lábios ficam virados para fora e o nariz fica livre.
▪️ Ele deve abocanhar, além do mamilo, o máximo possível da parte escura da mama (aréola).
▪️ Não esqueça que: cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado.
 
A DASST manifesta seu incentivo ao aleitamento materno, reiterando que esse processo é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê, fortalecendo ainda mais esse vínculo. No entanto, ressalta que, ao apoiar a amamentação, não desmerece aquela mãe que, por algum motivo que compete somente a ela, não conseguiu amamentar ou optou por não fazê-lo.
 
? A maternidade é um momento sublime para a mulher, mas exige adaptações, cuidados e muitas descobertas, sobretudo das dificuldades e das maneiras de superá-las. Nesse sentido, a DASST reforça ainda a importância de uma rede de apoio e de profissionais qualificados para dar suporte à mãe desde a gestação. Lembra-se que, para ser realizado de forma exitosa, o aleitamento materno não deve exigir dor.
 
Amamentar é compartilhar amor em forma de leite! ? ?

#AgostoDourado | Mês de incentivo ao aleitamento materno

Agosto é o mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor representativa desta celebração é a dourada em alusão ao padrão ouro de qualidade do leite materno. 

Na primeira semana de agosto, ocorrem ações no âmbito mundial em prol da amamentação, por isso se denomina a Semana Mundial da Amamentação, cujo foco está na sobrevivência, na proteção e no desenvolvimento da criança. No Brasil, a data foi instituída por meio da Portaria de Consolidação nº 1/2017, artigo 527.

Com base nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) elaborou um material com informações sobre o aleitamento materno. O objetivo desse documento é esclarecer dúvidas, auxiliando as mães no processo de amamentação, bem como incentivar esse gesto de amor que é tão importante para a nutrição e a saúde do bebê. Para acessá-lo, clique aqui.

Amamentação vale ouro!

DASST promove Encontro de Qualidade de Vida no campus de Uruguaiana

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor realizou o Encontro de Qualidade de Vida, nos dias 29 e 30 de agosto, no campus de Uruguaiana.

O evento é voltado para os(as) servidores(as) da instituição, docentes e TAEs, mas também esteve aberto para os(as) discentes e a comunidade externa.

Para encerrar a campanha mensal de saúde “Agosto Dourado: Amamentar é um ato de amor sem limites”, este encontro em específico trouxe a temática do Agosto Dourado que é o mês dedicado a ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Tudo isso com o objetivo de promover atividades de integração e bem-estar, criando uma cultura de valorização da sua própria saúde, por meio de hábitos saudáveis de vida e de trabalho.

Para que todos(as) os(as) servidores(as) tivessem acesso à programação, o evento foi transmitido ao vivo e permanecerá disponível no canal da CQVS no YouTube. Inscreva-se no canal e assista aqui!

 


Confira os registros do Encontro de Qualidade de Vida – Edição Campus Uruguaiana:

Dia 29/08 (quinta-feira)

“O que é qualidade de vida?”, a Coordenadora de Qualidade de Vida do Servidor abordou a questão.

 

Rui Seabra Machado com a palestra “Larga do meu pé estresse”.

Palestra “Alimentação saudável para adultos” com as professoras Ana Letícia Vargas Barcelos e Karina Sanches Machado d’Almeida.

Técnico de Segurança do Trabalho da CQVS, Paulo Paiva, com a palestra “Prevenindo Acidentes de Trabalho”.
Oficina “Eu quero sossego!” com práticas básicas de Tai Chi Chuan, ministrada por Rui Machado.

Dia 30/08 (sexta-feira)

Oficina “Cuidados de higiene com o recém-nascido” com os alunos do projeto de extensão da professora Jussara Mendes Lipinski

 

Mesa redonda “Amamentação, parentalidade e trabalho: conflito de interesses ou novos rumos para uma instituição inclusiva?” com a participação de Jussara Lipinski, Rodrigo Freddo, Daiana Fontoura, Giulia Peçanha e Juliana Madeira

 

Momento cultural com o “Coral Uruguaiana: um projeto para todos”

A equipe da CQVS agradece a todos os docentes, os técnicos-administrativos, os discentes e os parceiros pelo empenho e dedicação para a realização do “Encontro de Qualidade de Vida – Edição Campus Uruguaiana”. Parabenizamos também a todos que ministraram as oficinas e participaram das palestras, pois contribuíram para abrilhantar ainda mais o evento. Até a próxima!

AGOSTO DOURADO | Amamentar é um ato de amor sem limites!

O mês de agosto é dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. O dourado faz alusão à definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês. Ele sacia a fome e impulsiona a viver. É, naturalmente, indispensável nos primeiros momentos da existência.

Desde 1992, celebra-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, entre os dias 01 e 07 de agosto. A cada ano, um tema ou ângulo sobre essa questão é ressaltado para que sempre possamos nos recordar e aprender como o leite materno e a amamentação fazem a diferença na promoção da saúde da criança, no vínculo familiar, na educação e até no âmbito empresarial e financeiro. Todos esses temas sempre exerceram apelo global, salientando a importância e a responsabilidade de todos (governo, sociedade, empresa, profissionais de saúde e mídia) no estímulo ao processo de amamentação e inclusive nos direitos das mulheres em seus empregos.

Não deixamos de ressaltar também a relevância do impacto familiar, das normas que regulamentam a publicidade e protegem o aleitamento, das leis trabalhistas e dos direitos das crianças de receber uma alimentação padrão-ouro. 

O Brasil tem, em média, 54 dias de amamentação exclusiva, o que é considerado um tempo muito baixo pelos padrões internacionais, que recomenda pelo menos 6 (seis) meses com leite humano exclusivamente e entre 6 (seis) meses e até os 2 (dois) anos com leite humano complementado por outros alimentos. Segundo relatório de 2017 da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Coletivo Global da Amamentação, no Brasil, apenas 38,6% das crianças com até 6 (seis) meses de idade é alimentada exclusivamente com leite materno. O levantamento apontou ainda que se todas as crianças fossem amamentadas desde o nascimento até os 2 (dois) anos de idade, pelo menos 800 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas em todo mundo anualmente.

As mulheres têm o direito assegurado de amamentarem seus filhos em locais públicos e privados, abertos ao público ou de uso coletivo. Mesmo havendo espaço reservado para amamentação nos estabelecimentos, cabe somente às mães decidir se querem ou não utilizar o local. Atitudes voltadas a segregar, discriminar, reprimir ou constranger mãe e filho no ato da amamentação serão consideradas como ilícito civil. Para os bebês, o aleitamento materno significa ter alimentação de qualidade, de fácil digestão, sempre na temperatura certa e com todos os nutrientes necessários. O próprio ato de sugar o peito traz benefícios, auxiliando no desenvolvimento da arcada dentária do bebê, da fala e da respiração. 

A amamentação é reconhecida como a maneira mais eficiente de prevenir doenças infecciosas no início da vida. A transferência de imunoglobulinas antimicrobianas maternas por meio do leite materno confere imunidade passiva à criança amamentada enquanto seu sistema imunológico está amadurecendo. A amamentação exclusiva nas primeiras semanas após o parto e a continuidade do aleitamento materno (exclusivo ou parcial) por pelo menos 3 (três) meses, preferencialmente por 6 (seis) meses, pode reduzir a morbidade por doença infecciosa em lactente, assim como pode ajudar a diminuir a incidência de leucemia na infância, além de outros benefícios para a saúde de crianças e mães. Atitudes bem orientadas durante a gravidez e no pós parto podem aumentar o grau de consciência das mães na duração e permanência do aleitamento materno.

Assim é o leite materno: a base da vida. A recomendação mundial é de que o aleitamento deve ser exclusivo até o 6 (seis) meses e complementado com adição de alimentos variados até os 2 (dois) anos ou mais. Afinal, amamentar é um ato de amor sem limites!

Na Unipampa, além dos 120 dias de afastamento (Licença à Gestante), a servidora lactante tem direito à redução da jornada de trabalho em uma hora, consecutiva ou dividida em dois intervalos de 30 (trinta) minutos, para amamentar seu filho, até que este complete 06 (seis) meses de idade. Esta também tem direito à prorrogação da Licença à Gestante de que trata o Decreto 6.690/2008, a qual será garantida àquela que requeira o benefício até o final do primeiro mês após o parto e terá duração de 60 (sessenta) dias, iniciando-se no dia subsequente ao término da vigência da licença. Para isso, deve ser aberto o processo “Licença à Gestante/Adotante – Prorrogação”, no SEI. Aquela que não fizer o pedido da prorrogação no prazo previsto não terá direito à prorrogação da licença.

Incentivo

Com o agosto dourado, diversas instituições, incluindo poder público, hospitais, sociedades de classe e organizações não-governamentais se unem em prol do incentivo à amamentação. A mobilização inclui ações como campanhas na mídia, reuniões, divulgação em espaços públicos e iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada. A ideia é mostrar a importância do leito materno para a saúde do bebê e incentivar as mães a amamentarem durante mais tempo.

A Unipampa, através de Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor, realizará no campus Uruguaiana algumas atividades alusivas a esta data, dentre elas uma Mesa Redonda com participação de docentes, TAEs e público em geral, com o tema “Amamentação, parentalidade e trabalho: Conflito de interesses ou novos rumos para uma instituição inclusiva?”, que acontecerá no dia 30 de agosto às 14h30min.

A hora do “mamaço” na Unipampa

Uma das estratégias para incentivar o aleitamento materno é a organização de um momento mágico, de confraternização, troca de experiências, alegria, promoção de saúde e afeto. O evento reunirá mães, pais, bebês, profissionais de saúde e famílias para lembrar que o aleitamento é livre e deve ser apoiado por todos. Acontecerá no dia 30 de agosto, no campus Uruguaiana, às 16h.