26 de abril é Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial

A hipertensão é decorrente da força intensa de contração do coração e das paredes arteriais para impulsão do sangue para o corpo. É medida por meio de esfigmomanômetro ou tensiômetro. Conforme o Ministério da Saúde, para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 120/80 mmHg, como, por exemplo, 100/60 mmHg, é normal. Já valores iguais ou superiores a 140 (máxima) e/ou 90 (mínima) são considerados como hipertensão. 

Tem 90% de influência genética, mas também pode estar associada a outros fatores como fumo, obesidade, estresse, consumo excessivo de sal, colesterol elevado, consumo de bebidas alcoólicas e falta de atividade física. Sua incidência é maior em pessoas de raça negra, diabéticos e aumenta com a idade. 

Quais são os sintomas?

Os sintomas ocorrem quando acontece uma elevação muito significativa da pressão arterial e podem variar: dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, visão embaçada, sangramento nasal e dores no peito.

Como é feito o diagnóstico?

A única forma de identificar e diagnosticar é por meio de aferições constantes. Acima dos 20 anos é recomendável que se verifique a pressão no mínimo uma vez ao ano. Havendo caso na família, deve se medir no mínimo duas vezes ao ano. Lembrando que na presença de qualquer sintoma, o ideal é buscar avaliação de um profissional nos serviços de saúde para que se possa realizar um diagnóstico precoce.

Hipertensão tem cura? Como é o tratamento?

A doença não tem cura. Entretanto, conforme avaliação de um profissional qualificado, pode ser utilizados medicamentos específicos, de acordo com cada caso. Alimentação saudável e prática de atividade física também são medidas não farmacológicas importantes nesse tratamento.

É possível se prevenir?

A prevenção se dá por meio da adoção de medidas simples: manter o peso adequado,  diminuir o consumo de sal utilizando outros temperos para ressaltar o sabor dos alimentos, praticar atividade física regularmente,  evitar alimentos ricos em gorduras, manter controle do colesterol, abandonar o fumo, moderar ou evitar o consumo de álcool e manter o controle do diabetes, caso apresente essa patologia.

Não esqueça!

A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Mantenha hábitos saudáveis, faça a aferição da pressão arterial e qualquer alteração, busque um serviço de saúde de referência. 


Segundo o Ministério da Saúde, alterações hipertensivas na gravidez se associam a complicações graves fetais e maternas e risco maior de mortalidade materna e perinatal. Durante as consultas de acompanhamento (pré-natal) um profissional deverá  realizar a aferição da pressão arterial a fim de verificar qualquer alteração.

O tratamento da hipertensão na gravidez varia de acordo com sua gravidade: pressão alta leve tem o tratamento focado em medidas não farmacológicas (mudanças de hábitos), já nas formas moderada e grave os médicos optam por tratamento medicamentoso usual, de acordo com cada condição clínica específica.

Lembrando que quando não tratada de forma adequada, a hipertensão na gravidez pode trazer consequências para a gestante e seu bebê. Por isso, ressalta-se a importância da realização do Pré-Natal na unidade de saúde e nos centros especializados ou hospitais de referência, quando ocorre a identificação de algum fator para alto-risco gestacional. 

Lembre-se: Cuidado e prevenção são as melhores formas de combater a hipertensão!

DEZEMBRO VERMELHO | Mês de luta contra a AIDS

Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV, causador da AIDS, iniciamos a mobilização nacional denominada “Dezembro Vermelho“. O período foi escolhido pelo Ministério da Saúde em razão do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado mundialmente em 1º de dezembro.

O HIV ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pela relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é fundamental fazer o teste e se proteger em todas as situações.

O alerta é para a importância da adesão ao tratamento, pois quanto mais precoce e adequador for, a carga viral (que é a quantidade de HIV no organismo) será indetectável, impedindo a pessoa de adoecer, desenvolver AIDS e até mesmo transmitir o vírus para outra pessoa, tornando-se, também, importante aliado na prevenção de novos casos.



 

As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

 


Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhando seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo SUS, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado janela imunológica.

Os exames podem ser feitos de maneira anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível sabe onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).

Fases da AIDS e sintomas

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição do vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos glóbulos brancos do sistema imunológico. Os sintomas mais comuns nesta fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma situação de risco, procure uma unidade de saúde. Informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste.

Tratamento para o HIV

Os primeiros medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980. Eles agem inibindo a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. O desenvolvimento e a evolução desses medicamentos para tratar o HIV transformaram o que antes era uma infecção quase sempre fatal em uma condição crônica controlável, apesar de ainda não haver cura.

Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral traz grandes benefícios individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribuiu gratuitamente pelo SUS todos os medicamentos antirretrovirais e, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV independente da carga viral.

Também pode-se dizer que o tratamento pode ser usado como uma forma de prevenção muito eficaz para pessoas vivendo com o HIV. evitando, assim, a transmissão do HIV via sexual.

Atualmente, existem 21 medicamentos, em 37 apresentações farmacêuticas.


 

NOVEMBRO AZUL | Cuidar da saúde também é coisa de homem

Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas também tem como objetivo alertar sobre a importância dos homens cuidarem da saúde.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. A próstata é uma glândula acessória do aparelho reprodutor masculino, que se localiza na parte baixa do abdômen, é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso).

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer de terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento da expectativa de vida.

Fatores de risco

  • A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos;
  • Hereditariedade: pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos;
  • Estilo de vida: obesidade, hábitos alimentares, alcoolismo, tabagismo e sedentarismo, aumentam o risco de câncer de próstata avançado.
  • Exposição a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas.

Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade em urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).

Já na fase avançada, pode provocar dor óssea, doe e dificuldade em urinar, presença de sangue na urina ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Detecção precoce

É uma estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar melhor chance de tratamento. A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Dificuldade de urinar;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia e à noite;
  • Sangue na urina.

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames:

  1. Dosagem de PSA: exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico;
  2. Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). O toque é feito com o dedo protegido por luva lubrificada. É rápido e indolor, apesar de alguns homens relatarem incômodo e terem enorme resistência em realizar o exame.

Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários exames complementares.

A biópsia é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula é feita com o auxílio da ultrassonografia. Outros exames de imagem também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea.

Tratamento

Para a doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia e radioterapia. Para a doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para a doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e os benefícios de cada um. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, com estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade, há a opção de vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

OUTUBRO ROSA | A busca pelo diagnóstico e o tratamento do câncer é uma luta de todos

No mês de outubro, comemoramos o Outubro Rosa, um movimento de adesão mundial que visa estimular a luta contra o câncer de mama e o seu diagnóstico precoce. A data é celebrada anualmente e tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, bem como contribuir para a redução da mortalidade.

Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células da glândula mamária, que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, é o tipo de câncer que mais causa mortes e o mais comum nas mulheres brasileiras, que o consideram a doença mais temida, já que afeta a percepção da sexualidade e a imagem pessoal. Também acomete homens, porém, é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Não existe uma causa única para o câncer de mama. A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais, reprodutivos/hormonais e genéticos/hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos.

Prevenção

A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Estima-se que 30% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal. Amamentar também é um importante fator de proteção.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, e em mulheres com história de câncer na família – o considerado grupo de risco – deve ser feito a partir dos 35 anos de idade. A periodicidade do exame varia de acordo com a idade, o quadro clínico e o histórico familiar.

Em mulheres que possuem um histórico familiar significativo de câncer de mama e/ou ovário, é possível realizar um teste para analisar se a paciente é portadora de mutações genéticas que predispõem a doença. Em alguns casos raros, mulheres com altíssimo risco de desenvolver câncer de mama podem considerar a possibilidade de fazer mastectomia profilática, isto é, a remoção cirúrgica das mamas, antes do aparecimento da doença (do câncer propriamente dito).

Sinais e sintomas

A principal manifestação da doença é um nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor, que está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Poderá estar associado a mais alguns desses sinais e sintomas:

* Todos estes sinais e sintomas devem ser investigados por um médico.

Diagnóstico

A realização do autoexame das mamas é o primeiro exame a ser realizado pela própria mulher. E esse deve ser feito todo mês após o fim do período menstrual para mulheres acima de 20 anos. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.

A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento de nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

Tratamento

Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas décadas. Há hoje mais conhecimento sobre as variadas formas de apresentação da doença e diversas terapêuticas estão disponíveis. O tratamento depende da fase em que a doença encontra-se (estadiamento), do local em que o nódulo está e do tipo de câncer. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos. É possível ainda complementar o tratamento com o auxílio de outros profissionais, como o de um psicólogo.

Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior poder curativo. No caso da doença já possuir metástases (quando o câncer já se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

CQVS participa de qualificação em Saúde LGBT

No dia 06/09, a psicóloga, Camila Perez, e a assistente em administração, Cindy Martinez, participaram do evento “Capacitação sobre Saúde LGBT” que aconteceu no Palacete Pedro Osório, em Bagé. Abordou-se temas relacionados ao acolhimento e atendimento em saúde sob a ótica da diversidade sexual e de gênero.

O evento foi organizado pelo Setor de Saúde das Equidades da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde e realizado pela Prefeitura Municipal de Bagé, com o apoio do Grupo Diversidade Sexual e Gênero (D.S.G – Bagé).  A programação contou com as palestras: “A Política de Saúde LGBT no Estado do Rio Grande do Sul”, “Boas práticas com a população LGBT no contexto da saúde”, “Notificação de violência motivada por LGBTfobia” e “ISTs e AIDS no contexto LGBT: acolhimento e prevenção”.

Através da participação neste evento, a CQVS reafirma o seu compromisso em valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e em ressaltar que a população LGBT tem direito a receber atendimento livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude da orientação sexual e da identidade de gênero.


Saúde LGBT, a CQVS levanta essa bandeira!


 

DASST promove Encontro de Qualidade de Vida no campus de Uruguaiana

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor realizou o Encontro de Qualidade de Vida, nos dias 29 e 30 de agosto, no campus de Uruguaiana.

O evento é voltado para os(as) servidores(as) da instituição, docentes e TAEs, mas também esteve aberto para os(as) discentes e a comunidade externa.

Para encerrar a campanha mensal de saúde “Agosto Dourado: Amamentar é um ato de amor sem limites”, este encontro em específico trouxe a temática do Agosto Dourado que é o mês dedicado a ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Tudo isso com o objetivo de promover atividades de integração e bem-estar, criando uma cultura de valorização da sua própria saúde, por meio de hábitos saudáveis de vida e de trabalho.

Para que todos(as) os(as) servidores(as) tivessem acesso à programação, o evento foi transmitido ao vivo e permanecerá disponível no canal da CQVS no YouTube. Inscreva-se no canal e assista aqui!

 


Confira os registros do Encontro de Qualidade de Vida – Edição Campus Uruguaiana:

Dia 29/08 (quinta-feira)

“O que é qualidade de vida?”, a Coordenadora de Qualidade de Vida do Servidor abordou a questão.

 

Rui Seabra Machado com a palestra “Larga do meu pé estresse”.

Palestra “Alimentação saudável para adultos” com as professoras Ana Letícia Vargas Barcelos e Karina Sanches Machado d’Almeida.

Técnico de Segurança do Trabalho da CQVS, Paulo Paiva, com a palestra “Prevenindo Acidentes de Trabalho”.
Oficina “Eu quero sossego!” com práticas básicas de Tai Chi Chuan, ministrada por Rui Machado.

Dia 30/08 (sexta-feira)

Oficina “Cuidados de higiene com o recém-nascido” com os alunos do projeto de extensão da professora Jussara Mendes Lipinski

 

Mesa redonda “Amamentação, parentalidade e trabalho: conflito de interesses ou novos rumos para uma instituição inclusiva?” com a participação de Jussara Lipinski, Rodrigo Freddo, Daiana Fontoura, Giulia Peçanha e Juliana Madeira

 

Momento cultural com o “Coral Uruguaiana: um projeto para todos”

A equipe da CQVS agradece a todos os docentes, os técnicos-administrativos, os discentes e os parceiros pelo empenho e dedicação para a realização do “Encontro de Qualidade de Vida – Edição Campus Uruguaiana”. Parabenizamos também a todos que ministraram as oficinas e participaram das palestras, pois contribuíram para abrilhantar ainda mais o evento. Até a próxima!

Assistente Social da CQVS participa de congresso internacional sobre stress e qualidade de vida

A assistente social da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor (CQVS), Vanessa Bauer, participou de congresso internacional sobre stress, saúde e qualidade de vida entre os dias 02 e 04 de julho de 2019, em Porto Alegre.

Viver melhor: trabalho, stress e saúde é realizado pela International Stress Management Association (ISMA-BR) e contou com a realização de quatro eventos simultâneos: 19º Congresso sobre Stress da ISMA-BR, 21° Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 11º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e 11° Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público.

Os eventos ocorreram em paralelo, incluindo experiências empresariais e pesquisas, com apresentações de palestras, simpósios, talk shows, vivências e exposições de trabalhos sobre teoria, prática e programas na área. Esta edição do congresso também apresentou a perspectiva do judiciário, abordando assuntos relacionados à saúde e ao trabalho.

Entre os palestrantes, esteve a americana Marnie Dobson, PhD, codiretora executiva da Healthy Work Campaign (Campanha Trabalho Saudável) e professora do Centro para Saúde Ocupacional e Ambiental da Universidade da Califórnia, em Irvine; a médica Ana Elisa de Siqueira, especialista em implantação de modelos de gestão de qualidade; Fabio Mattoso, líder executivo de Watson Health no Brasil, e do desembargador do TRT3 e gestor nacional do Programa Trabalho Seguro do TST, Sebastião Geraldo de Oliveira.

Destinado a pesquisadores, acadêmicos, representantes de empresas públicas e privadas e profissionais liberais interessados em pesquisas e programas relacionados à qualidade de vida no trabalho, ao stress e à saúde, o evento teve como objetivo examinar a teoria e a prática sobre questões de relevância significativa para a sociedade como doenças ocupacionais, bem-estar no trabalho, assédio moral, burnout, entre outras.

A ISMA-BR procura informar, alertar e servir como fórum de discussões para tornar o dia a dia mais produtivo, transformando-o em um estágio de busca de excelência e de manutenção da saúde.

 

Novas orientações sobre procedimentos para ausências relacionadas a consultas e exames

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), através da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor (CQVS), em reconhecimento à importância dos cuidados preventivos com a saúde dos servidores e de seus dependentes, emitiu o Ofício Circular N° 02/2019 – PROGEPE/UNIPAMPA.

O objetivo deste ofício é orientar e atualizar servidores e chefias quanto ao procedimento referente às ausências no horário de expediente para exames laboratoriais, consultas médicas, psicológicas, acompanhamento de consultas pediátricas, obstétricas, realização de atividades fisioterapêuticas e procedimentos clínicos.

Essas ausências justificadas para cuidados preventivos de saúde não necessitam de acordo prévio com a chefia imediata e podem ser dispensadas de compensação, desde que estejam dentro do limite de horas anuais para cada jornada de trabalho diária, que são: de 44 horas para aqueles com jornada de 8 horas diárias; de 33 horas para aqueles com jornada de 6 horas diárias e 22 horas para aqueles com jornada de 4 horas diárias.

O servidor deverá comunicar a sua chefia imediata a ausência ao serviço antecipadamente, sempre que possível, e apresentar declaração de comparecimento ou acompanhamento até o dia útil subsequente.

Após ultrapassar o limite correspondente à sua jornada, o servidor deverá compensar, conforme critério de sua chefia. Esta regra se aplica na atenção à saúde do próprio servidor e de seus dependentes cadastrados.

A Licença para Tratamento de Saúde e a Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família são destinadas especificamente para tratamento médico ou odontológico de situações já diagnosticadas e para recuperação. Os requisitos de tais licenças permanecem inalterados e os seus procedimentos já são realizados através do SEi. Para informações mais detalhadas, consulte as bases de conhecimento disponíveis no Manual do Servidor.