#NovembroAzul | Masculinidades e Andropausa

O mês de novembro se veste de azul para conscientizar sobre a importância do cuidado do homem com sua saúde. Sabemos que, muitas vezes, a saúde masculina é negligenciada devido ao estigma cultural que ainda é forte em nossa sociedade quando se trata de cuidados com a saúde.

Diferentemente da população feminina, homens tendem a demorar mais tempo para acessar os serviços de saúde, realizar exames essenciais de rastreio e prevenção de doenças e até mesmo retardar a  procura em casos mais graves.

Como forma de dar continuidade à Campanha Masculinidadesem alusão ao Novembro Azul (no primeiro e-mail enviado abordamos sobre o cuidado dos homens com a saúde), vamos falar agora sobre um tema considerado tabu e até desconhecido por alguns homens: a andropausa, também conhecida como menopausa masculina.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), popularmente denominada andropausa, caracteriza-se pela diminuição gradual de testosterona, iniciada por volta dos 40 anos. 

Vale a pena destacar que, mesmo diante da andropausa, os homens continuam produzindo espermatozóides ao longo da vida. 

Para obtenção do diagnóstico da DAEM, é necessário a avaliação de um profissional (urologista ou clínico geral) para realização dos exames e confirmação dos baixos níveis de testosterona. Com base na avaliação, o profissional irá indicar o tratamento adequado que abrange desde a manutenção e/ou adoção de um estilo de vida mais saudável (associado à realização de atividade física com regularidade para evitar os sintomas mais sérios da DEAM), até a reposição hormonal que, só ocorre se houver sinais da DEAM e confirmação laboratorial da redução dos níveis do hormônio. Destacamos que, atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamentos para reposição hormonal na forma de injeções intramusculares e géis transdérmicos.

A DASST ressalta que a DEAM é uma doença silenciosa, por isso o hábito de realizar periodicamente consultas médicas e exames de controle é a principal ação para o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento. Se você é homem, não tenha receio de zelar por sua saúde. Somente o autocuidado é capaz de prevenir doenças e manter você ativo e saudável. 

É chegado o final de mais uma campanha! Agradecemos por você ter nos acompanhado na Campanha Masculinidades! Esperamos que o conteúdo compartilhado tenha trazido preciosas informações. Convidamos você a ser nosso(a) aliado(a) na promoção de masculinidades mais saudáveis!

Não esqueça: Cuidar da saúde também é coisa de homem.


Para os homens que sentirem necessidade de auxílio psicológico para lidar com questões relativas ao trabalho, nossa equipe conta com duas psicólogas aptas a prestar suporte, basta enviar e-mail para: psicologia.progepe@unipampa.edu.br

Aproveitando que estamos no Mês de Conscientização sobre a Saúde do Homem, a DASST sugere a releitura do material da Campanha #NovembroAzul | Homem de atitude é o que se cuida, na qual faz alerta importante sobre a prevenção ao câncer de Próstata. 

#NovembroAzul | Masculinidades e o cuidado com a saúde

O mês de novembro se veste de azul para conscientizar sobre a importância do cuidado do homem com sua saúde. Entendendo a relevância e a importância da conscientização para o cuidado com a saúde masculina, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) lança a Campanha Masculinidades, em alusão ao Novembro Azul. Neste primeiro e-mail, abordaremos sobre a masculinidade e o cuidado com a saúde e no próximo e-mail da campanha daremos destaque à temática da andropausa.

Masculinidades e o cuidado com a saúde

Desde a infância, a masculinidade é definida e estruturada por meio de padrões que são impostos pela sociedade. Às meninas, é esperado abertura para expor emoções, docilidade, sensibilidade, cuidado. Aos meninos, são cobrados comportamentos como força, virilidade, coragem, autossuficiência e brutalidade. Devido a esse contexto, esses meninos crescem e se transformam em homens que buscam reprimir sentimentos e afetividade, não procuram ajuda, não expressam dor ou reconhecem fraquezas, entendendo tudo isso como sinais de falha, vulnerabilidade e ameaça à masculinidade.

O modelo hegemônico de masculinidade tem um custo social e um alto preço para a saúde dos próprios homens, como podemos citar abaixo:

  • Consultas e prevenção: Historicamente, o cuidado com a saúde foi socialmente visto como uma responsabilidade primária das mulheres (seja por elas mesmas, seja cuidando de seus filhos e parceiros). Homens tendem a ir menos ao médico, postergam exames de rotina e só buscam serviços de saúde quando os sintomas já estão avançados e graves. Isso eleva as taxas de mortalidade por doenças facilmente tratáveis se detectadas precocemente (como câncer de próstata e doenças cardiovasculares).
  • Saúde mental: A proibição cultural de expressar vulnerabilidade e sentimentos leva muitos homens a internalizarem o estresse, a ansiedade e a depressão. Isso pode se manifestar em comportamentos autodestrutivos, abuso de substâncias (álcool e drogas) e, inclusive, taxas mais altas de suicídio.
  • Estilo de vida: O ideal de “homem de ação” e provedor muitas vezes está ligado a hábitos de vida menos saudáveis, como jornadas de trabalho excessivas, alimentação desregulada e pouca atenção ao descanso e ao lazer.

A mudança desse panorama exige uma redefinição da masculinidade, que desconstrua a ideia de que o autocuidado é um sinal de fraqueza e que posicione o homem como um protagonista responsável por sua saúde e bem-estar.

  • A verdadeira força reside em reconhecer que todos somos seres biológicos e emocionais, sujeitos a doenças e sofrimento. Abrir mão da armadura da invulnerabilidade é o primeiro passo para o autocuidado. 
  • O cuidado com a saúde deve ser encarado como uma responsabilidade pessoal e social. Um homem que se cuida está mais apto a cuidar de sua família, parceira(o) e comunidade. 
  • É urgente desmistificar a ida ao/à psicólogo(a). Falar sobre emoções e buscar ajuda não é “coisa pra louco”, mas sim uma forma de manutenção do bem-estar, essencial para uma vida plena e produtiva.

Ao desvincular o autocuidado da feminilidade e associá-lo à maturidade e à responsabilidade, abrimos caminho para masculinidades mais saudáveis, longas e felizes. O que também repercute diretamente na relação desses homens com as pessoas ao entorno, que acabam sendo beneficiadas secundariamente, contando com a presença de um homem que se expressa abertamente, cuida de si e que quebra papéis prejudiciais e limitantes de conduta. 

  • Esperamos que o conteúdo compartilhado tenha proporcionado reflexões importantes. Sugerimos que você siga acompanhando a nossa campanha e ajudando na promoção de masculinidades mais saudáveis.
  • Não esqueça de ler o card abaixo, ele traz alguns dados sobre as masculinidades e a saúde/mortalidade dos homens:

Para os homens que sentirem necessidade de auxílio psicológico para lidar com questões relativas ao trabalho, nossa equipe conta com duas psicólogas aptas a prestar suporte, basta enviar e-mail para: psicologia.progepe@unipampa.edu.br

Aproveitando que estamos no Mês de Conscientização sobre a Saúde do Homem, a DASST sugere a releitura do material da Campanha #NovembroAzul | Homem de atitude é o que se cuida, na qual faz alerta importante sobre a prevenção ao câncer de Próstata.

Não esqueça: cuidar da saúde também é coisa de homem.

#NovembroAzul2024| Mês de Conscientização sobre o Diabetes

Novembro se veste de azul para reforçar à população a importância da conscientização sobre o diabetes, uma doença que conforme  Ministério da Saúde é causada pela baixa produção ou má absorção de insulina, hormônio que garante a energia para o organismo e regula a glicose no sangue.

Os tipos mais comuns de diabetes são: 

  • Tipo 1:  que geralmente ocorre na infância ou na adolescência, em consequência da destruição das células que produzem a insulina. Os principais sintomas são:  fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito.
  • Tipo 2: que ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados,  hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Os principais sintomas são: fome frequente, sede constante, visão embaçada, feridas que demoram para cicatrizar e formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele. 
  • Diabetes Gestacional: ocorre temporariamente durante a gestação. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificado como diabetes tipo 2. O Ministério da Saúde reitera que toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. 

Existem vários fatores de risco para o diabetes, entre eles: pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue,sobrepeso, doenças renais crônicas, histórico familiar de diabetes, mulheres com histórico de diabetes gestacional, síndrome de ovários policísticos, apneia do sono, uso de glicocorticóides e pessoas com diagnóstico de distúrbios psiquiátricos como esquizofrenia, depressão ou transtorno bipolar. 

A melhor forma de prevenção ao diabetes é por meio de hábitos de vida saudáveis: alimentação balanceada,  prática de atividades físicas, não usar tabaco e/ ou outras drogas e  evitar o uso de bebidas alcoólicas. 

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que o diabetes pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Portanto, ao aparecimento de  qualquer sintoma é primordial buscar avaliação profissional para análise especializada do caso, orientações e início ao tratamento.

14 de novembro é Dia Mundial do Diabetes!

🗓 Novembro se veste de azul para reforçar a importância da prevenção e combate ao diabetes. A data de destaque da campanha anualmente é 14 de novembro, na qual celebra-se o Dia Mundial da Diabetes! 🩸

➡ A diabetes ocorre quando o corpo não produz ou produz pouca quantidade da insulina, que é o hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. Embora existam vários tipos de diabetes, os mais comuns são os tipos 1 e 2 e o gestacional.

A diabetes Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos também. Os sintomas mais comuns são: vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismos, mudanças de humor, náusea e vômito. A diabetes tipo 1 é tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

⚠ Já a diabetes Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz na quantidade suficiente para controlar a taxa de glicemia. É o tipo mais frequente e atinge cerca de 90% das pessoas com diabetes, geralmente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Os sintomas mais comuns da diabetes tipo 2 são: infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade de cicatrização de feridas, formigamentos nos pés e furúnculos.

Uma dieta saudável, prática de atividade física e evitar o uso de tabaco podem prevenir ou retardar o diabetes tipo 2. Além disso, a doença pode ser tratada e suas consequências evitadas ou retardadas com medicamentos, exames regulares e tratamento de complicações.

A diabetes gestacional se manifesta desde o início da gravidez até o parto. Com o feto, o corpo passa por várias mudanças e é preciso produzir mais insulina, o que não acontece em algumas mulheres. Neste quadro, o bebê tem maior risco de crescimento excessivo, o que causa partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta.

O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Altas taxas de açúcar no sangue, por tempo prolongado, podem causar sérios danos à saúde: cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.

O diagnóstico de todos os tipos de diabetes é realizado por meio de exame de sangue em laboratório. O controle pode ser feito por meio de um monitor de glicemia ou com o uso de bombas de insulina e pode ser realizado em diversos serviços de saúde. A glicemia normal em jejum é abaixo de 100 mg/dL e duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL. Para controlar, podem ser utilizadas medicações orais e/ou insulina.

✅ Alertamos para a importância da atenção aos sintomas e busca por avaliação profissional, se necessário. Quanto mais rapidamente diagnosticada, o tratamento indicado terá mais êxito. Mantenha os índices de glicemia sob controle. Embora silenciosa, a diabetes tem tratamento!

#NovembroAzul | Homem de atitude é o que se cuida.

➡ O mês de novembro se veste de azul com o objetivo de alertar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina, sobretudo o câncer de próstata.
 
🔹 Você, servidor, sabe o que é próstata? 🔹
 
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
 
🔹 Quais são os sintomas do câncer de próstata? 🔹
 
⚠️ Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade frequente de urinar, presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
 
🔹 Existem fatores de risco? 🔹
 
Sim, são eles:
▪️ histórico familiar de câncer de próstata – pai, irmão e tio;
▪️ raça – homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
▪️ obesidade.
🔹 O câncer de próstata tem cura? 🔹
 
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA – antígeno prostático específico.
 
📌 Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
 
🔹 Quais são os tratamentos recomendados? 🔹
 
A indicação da melhor forma de tratamento dependerá de vários aspectos, tais como, estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça a importância de conversar com um médico urologista sobre o tema, tirando dúvidas, desfazendo tabus e quebrando preconceitos. A detecção e o tratamento precoces podem salvar vidas!
 
Homem de atitude é o que se cuida. 😉💙
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