Como forma de dar continuidade à temática do Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio, trazemos agora algumas reflexões sobre como o contexto em que vivemos atualmente influencia na nossa saúde mental. Além disso, abordaremos a temática do Suicídio Laboral em nossa Seção Bônus.
O sofrimento psíquico na atualidade
Atualmente, vivemos na égide da sociedade de desempenho, em que o sujeito deve ser empresário de si mesmo. O empresário de si mesmo acorda cedo, vai à academia para manter a forma física e a aparência sedutora, se dá valor, é fitness, se veste bem. Ele toma suas vitaminas, toma um café e vai para o trabalho. Busca bons resultados, procura ser eficiente. Não se cansa nunca, é multitarefas, leva trabalho pra casa, almeja o impossível, é empenhado, não desiste nunca.
Cuidado de si, nesse sentido, significa intensificação do desempenho. Falhou? Não conseguiu? Não deu certo? A culpa é sua! Você não desejou realmente, você não se esforçou o bastante! Você não estava suficientemente motivado. Você não fez uma boa programação neurolinguística, não ouviu seu coach, não prestou atenção naquela palestra motivacional. Quem fracassar na sociedade de desempenho, ao invés de questionar o contexto social, considera a si mesmo responsável por isso.
Nessa lógica, há duas opções: ou superação contínua dos limites – mas não há limites -, ou fracasso generalizado. A constante competição introduz medos e fragilidades. Mas nada disso pode ser demonstrado, temos que ser fortes. O empreendedor de si nunca pode revelar seus fracassos, sua vergonha, suas inseguranças.
Diante desse cenário, como não sentir os impactos, as inseguranças, as angústias e as pressões por resultados? Quem nunca dissimulou para que ninguém perceba uma possível fraqueza, insegurança, medo, depressão, pânico, neuroses, agressividade, uso exagerado de álcool e remédios, por receio da demissão, da vergonha ou do fracasso de não corresponder a essas exigências?
Somado a isso, vivemos em um ritmo acelerado, com muitas atividades diárias, uma avalanche de informações que chegam por diferentes meios de comunicação, restando pouco tempo para lazer, para estar com a família e para o autocuidado, sendo assim, difícil desacelerar. Além disso, a intensidade com que nos relacionamos virtualmente hoje faz com que possamos perder um pouco da conexão real com as pessoas.
✳ As redes sociais, que por um lado facilitam nossas interações pessoais e profissionais, podem ser um problema ao cultuar cada vez mais a perfeição do corpo, do status profissional ou do estilo de vida, gerando comparações entre a realidade e um padrão “ideal”, porém inalcançável. Nesse contexto, o sofrimento psíquico na atualidade, muitas vezes se apresenta por meio de uma sensação de inadequação às exigências da sociedade, falta de sentido na vida, solidão, vazio interior, desamparo.
Seção Bônus
Precisamos falar sobre: Suicídio Laboral
Para que seja considerado um suicídio laboral, este não precisa, necessariamente, ter ocorrido no local de trabalho. É preciso considerar cartas, mensagens eletrônicas, postagens em redes sociais ou outras evidências que demonstrem a existência de sofrimento relacionado ao trabalho e à degradação social e existencial do sujeito e sua vida afetiva que pesaram na decisão de cometer tal ato, chegando ou não a termo.
🔖 É importante destacar que o ato suicida não se constitui em um ato isolado nem tampouco livre, mas sempre é direcionado a um outro. Ou seja, é necessário compreender sua mensagem, decodificar o sofrimento tanto individual quanto coletivo (equipe/organização) que o ato ou tentativa pode estar anunciando/denunciando. Atenção a sinais, mudanças repentinas no comportamento, comentários de colegas sobre essa mudança, pedidos de ajuda que podem se manifestar das mais diversas formas, que são aspectos importantes para o desenvolvimento de ações e proteção em ambiente saudável e seguro de trabalho.
⚠ Confira alguns fatores de riscos relacionados ao trabalho e passíveis de identificação e ações preventivas nos ambientes laborais na imagem a seguir:
Essas situações são gatilhos para o adoecimento mental e, em situações extremas, podem culminar no suicídio laboral. É importante não encarar a questão do ato suicida ou sua ideação como meramente individual, mas uma questão a ser pensada e discutida a nível institucional, a fim de trabalhar na direção de estratégias de prevenção e promoção de saúde.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) recomendam que, caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! Um minuto de conversa pode fazer muita diferença. 😉
Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que for necessário! Sua vida importa! 💛
Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira o material clicando aqui e não perca o último material da atual campanha, que será enviado no dia 19/09/22.
🟨 O mês de setembro, anualmente, veste-se de amarelo para conscientizar a população sobre um tema extremamente importante, porém, que ainda é um tabu em nossa sociedade: o suicídio. Por isso, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), através da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança de Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), preparou três materiais diferentes que serão enviados a todos os servidores da Universidade no decorrer deste mês.
No material de hoje, você encontra: fatores de risco, frases de alerta, como agir em caso de ideação suicida e serviços que podem oferecer suporte adequado. Nos demais materiais programados para o mês de setembro, você poderá conferir as seguintes temáticas:
09/09
O sofrimento psíquico na atualidade + Seção Bônus: “Suicídio Laboral”
Fatores de risco relacionados ao trabalho
19/09
Estratégias de prevenção
Atitudes que não devem ser tomadas
➡ Quando se fala em suicídio, é importante ter em mente que a pessoa que pensa ou que já tentou cometê-lo, não fez/faz isso porque necessariamente não queira viver, mas sim porque objetiva aplacar o sofrimento sentido. Segundo Blaise Pascal: “Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam a felicidade”.
O que significa dizer que até mesmo quem quer tirar sua própria vida, intenciona isso porque se frustra por não estar feliz, porque gostaria de não mais sofrer. Por isso, para a prevenção do suicídio, é fundamental conhecer, discutir e praticar a empatia.
O mito de que “quem quer se matar não avisa” deve ser desconstruído, pois existem sinais que são emitidos pela pessoa que demonstram seu sofrimento e indicam a “intenção de morrer”. Fique atento às seguintes frases, pois elas podem sinalizar que a pessoa está em risco e/ou necessitando de suporte urgente:
⚠️ “Eu poderia estar morto”. ⚠️ “Eu não sirvo para nada”. ⚠️ “Os outros vão ser mais felizes sem mim”. ⚠️ “Eu não aguento mais”. ⚠️ “Eu sou um perdedor e um peso para os outros”. ⚠️ “Eu não posso fazer nada”. ⚠️ “Eu tenho vontade de sumir”. ⚠️ “Minha vida não tem mais sentido”. ⚠️ “Me sinto vazio, sem vontade de viver”. ⚠️ “Queria dormir para nunca mais acordar”. ⚠️ “Queria que Deus me levasse”.
Para verificar se a pessoa está na iminência de cometer o suicídio, você deve: questionar se a pessoa pensa em tirar a própria vida: qual o planejamento, tipos de estratégias ou meios, datas e locais escolhidos. De posse dessas informações, você poderá restringir meios e criar um ambiente o mais seguro possível, removendo objetos de risco ou medicamentos. Além disso, deverá acionar a rede de suporte pessoal da pessoa – parentes, amigos mais próximos ou pessoas que ela considere importantes. É fundamental que você enfatize que ela precisa procurar ajuda para a situação que está vivendo.
Além de falar sobre o tema com a pessoa, ou caso não se sinta à vontade para isso, você deve indicar serviços para ela buscar a fim de obter um suporte adequado, com acolhimento e empatia. Esses espaços contam com profissionais e voluntários capacitados para lidar com situações de suicídio. Aqui destacamos:
Serviços de saúde: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviços de Clínica-escola das universidades locais.
Centro de Valorização da Vida (CVV): voluntários que oferecem escuta e apoio emocional 24h por dia. Os atendimentos são realizados por chat, skype, telefone e pessoalmente. A ligação é gratuita! Telefone: 188. Site: www.cvv.org.br
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): em casos de emergência ligar para 192
Profissionais especializados: acompanhamento com psicólogos e psiquiatras
🔖 Ressaltamos a importância do cuidado com a nossa saúde mental, pois devemos buscar ajuda assim que identificarmos sinais de que estamos em sofrimento, e não somente quando estivermos no limite. Pode ser difícil visualizar uma solução quando nos encontramos em um estado extremo de adoecimento, mas com o auxílio de um profissional e da rede de apoio, é possível encontrar diferentes possibilidades para amenizar a dor, o suicídio não precisa ser uma alternativa.
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) recomendam que, caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! Um minuto de conversa pode fazer muita diferença.
Não sofra em silêncio, busque suporte sempre que for necessário! Sua vida importa! 💛
A campanha alusiva ao Setembro Amarelo seguirá sendo abordada ao longo deste mês, sendo que os próximos e-mails serão enviados nos dias 09 e 19 de setembro. Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada por nossa equipe, que aborda a prevenção ao suicídio. Confira clicando aqui.
Dia 10 de setembro é celebrado anualmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Em 2015, o Centro de Valorização à Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criaram a Campanha Setembro Amarelo no Brasil. Em 2020, estamos enfrentando a pandemia do coronavírus que possivelmente terá impacto enorme na saúde mental da população. Desse modo, é essencial falarmos sobre suicídio: sinais de vulnerabilidade, formas de prevenção, recursos e serviços disponíveis para auxiliar pessoas mais suscetíveis e/ou sob risco de suicídio.
Um artigo publicado no Lancet Psychiatry em junho de 2020 no qual é discutido a questão da pandemia de COVID-19 e suas consequências, considera que quanto mais a doença se espalha, maiores são os impactos e efeitos percebidos a longo prazo em populações mais vulneráveis. Consequentemente, isso pode afetar os índices de comportamento suicida. Nesse sentido, ressalta a importância de ações pensadas de forma ampla e global de prevenção ao suicídio.
Conforme o artigo, as estratégias universais abrangem toda a população e dão ênfase a certos fatores de riscos, objetivando melhorar a saúde mental e reduzir os riscos de suicídio na população. Algumas estão relacionadas a aspectos como violência doméstica, isolamento/solidão/luto, consumo de álcool, problemas financeiros, questões referentes à divulgação midiática e o acesso aos meios para passar ao ato (quando já há uma ideação suicida).
Já as intervenções seletivas são direcionadas aos pacientes com maior risco de cometerem suicídio ou para o grupo de pessoas que já apresenta um comportamento suicida, visando a redução dos riscos nessa população específica, com foco em comportamento suicida atual e/ou pacientes com transtornos mentais.
Nesse período de pandemia, é importante que todos conheçam e estejam mais atentos para identificar sinais de comportamento suicida e poder oferecer suporte a pessoa neste momento de maior vulnerabilidade. Com base nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) traz o conceito, as informações e as recomendações do Ministério da Saúde acerca do suicídio. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.
Na luta contra o suicídio, informação e apoio adequados são grandes aliados na preservação de vidas.
Ao contrário do que muitos pensam, falar não incita o suicídio. Falar sobre o assunto minimiza o tabu existente em nossa sociedade e dá amparo a quem necessita externalizar a sua dor.
O clipe da música “Vozes do Silêncio” escrita por Carlinhos Brown, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), fala justamente sobre como o silêncio pode aumentar a estatística do suicídio. Assista!
Falar pode mudar tudo!
O que é o “Setembro Amarelo”?
Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015.
O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, por iniciativa da International Association for Suicide Prevention.
A proposta é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema, alertando a população sobre a importância de sua discussão.
Como podemos definir o suicídio?
Suicídio é um gesto de autodestruição, realizado em razão do desejo de morrer ou de dar fim à dor emocional. Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio.
Dessa forma, deve ser considerado como o desfecho de uma série de fatores que acumulam na história do indivíduo, não podendo ser considerado de forma causal e simplista apenas a determinados acontecimentos pontuais da vida do sujeito. É a consequência final de um processo.
Como o suicídio é visto pela sociedade?
O suicídio foi e continua sendo um tabu entre a maioria das pessoas. É um assunto proibido e que agride várias crenças religiosas. O tabu também se sustenta porque muitos veem o suicida como um fracassado. Por outro lado, as pessoas, por natureza, não se sentem confortáveis para falar sobre a morte, pois isso expõe seus limites e suas fraquezas. Esse tabu piora a situação de muitos.
Um tabu, arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos nós. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para a prevenção. Lutar contra esse tabu é fundamental para que a prevenção seja bem-sucedida.
Como já aconteceu no passado, por exemplo, com as doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil.
Ao contrário do que se pensa, perguntar sobre o autoagressão ou suicídio não provoca atos de autoagressão ou suicídio. Falar direta e abertamente sobre ideação suicida e seus fatores de risco é a forma mais eficaz de abordar e manejar o risco de suicídio.
Quais são as estatísticas sobre o suicídio no Brasil?
A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 e 14 mortes por 100 mil pessoas. Mas o que preocupa é que, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil. E a maior porcentagem de suicídio é registrada entre jovens.
As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade.
Como prevenir o suicídio?
A prevenção do suicídio não se limita à rede de saúde, mas deve ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos na sociedade, que poderão colaborar para a diminuição de taxas de suicídio. A prevenção do suicídio deve ser também um movimento que leva em consideração o biológico, psicológico, político, social e cultural, no qual o indivíduo é considerado como um todo em sua complexidade.
A seguir, são listadas algumas das formas de prevenção do suicídio, que extrapolam o sistema de saúde:
Incentivo a espaços de promoção de saúde, cultura e lazer na comunidade, bem como realização de grupos de autoajuda nas igrejas, escolas, associações e ONGs;
Controle/regulação do acesso aos métodos mais utilizados nas tentativas de suicídio;
Construções inteligentes e planejamento da cidade com medidas de segurança, comprometimento dos órgãos responsáveis, campanha selo amarelo para construções que atendam a essas medidas de segurança;
Incremento do uso estratégico da mídia para campanhas preventivas e maior regulação da veiculação em casos de tentativas, evitando as descrições pormenorizadas do método empregado, bem como fatos e cenas chocantes;
Campanhas nas escolas que problematizam o assunto, de forma a desconstruir tabus e facilitar a prevenção.
Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional.
Se você está pensando em tirar sua própria vida ou conhece alguém que esteja tendo tais pensamentos, saiba que você não está sozinho(a). Muitas pessoas já passaram por isso e encontraram uma forma de superar esse sofrimento.
Saiba onde buscar ajuda:
* No Brasil, podemos tomar como referência o Centro de Valorização da Vida (CVV) – rede voluntária de prevenção – que atua com a temática do suicídio há mais de 50 anos. As pessoas que precisam de ajudam podem recorrer ao CVV, o grupo oferece apoio emocional gratuito. Atende por telefone, chat, Skype, e-mail e pessoalmente, além de realizar atendimentos especiais em casos de eventos e catástrofes.
Mitos e verdades sobre o suicídio
Os paradigmas envolvendo o suicídio são muitos e, pensando nisso, respondemos alguns questionamentos sobre o tema, que se configuram em vários mitos e muitas verdades.
Confira:
Sinais de alerta
Os sinais de alerta para o suicídio não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus amigos e familiares.
Fique atento(a) às seguintes expressões e atitudes:
Ao se deparar com algum desses sinais, você já se questionou “O que não se deve dizer para alguém com pensamentos suicidas?” ou “O que posso fazer para ajudá-lo(a)?”.
Como abordar?
Lembre-se que a melhor abordarem sempre será a acolhida, a escuta sensível, isenta de julgamentos.
Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos a crises, um profissional da saúde, ou consulte algum familiar desta pessoa.
Assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios de provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
Fatores de risco e fatores de proteção para o suicídio
Os fatores de risco são elementos que um indivíduo dispõe internamente ou capta do meio em que vive, que aumentam a probabilidade de ocorrência de um agravo. Abaixo listamos alguns destes fatores, veja:
Os fatores de proteção, por sua vez, são elementos que um indivíduo dispões internamente ou capta do meio em que vive, que lhe protegem de um agravo. Abaixo listamos estes fatores, que se dividem em: socioculturais e de personalidade e estilo cognitivo. Confira: