#AgostoDourado | Amamentação: um gesto de amor em forma de leite!

Em agosto, celebra-se o Mês de Incentivo ao Aleitamento Materno. A cor que simboliza essa campanha é a dourada, em virtude do aleitamento materno ser considerado padrão ouro, exatamente porque possui todos os nutrientes e transfere toda a imunidade de que o bebê precisa. ?
 
O leite materno deve ser o único alimento dos bebês até completarem 6 meses de vida e é recomendado até os 2 anos de idade ou mais, quando a criança também já tem sua alimentação complementada por outros alimentos.
 
? Entre os benefícios da amamentação, ressalta-se a proteção para a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, bem como a redução do risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. A amamentação pode evitar também problemas fonoaudiológicos, respiratórios, auditivos e psicomotores na criança. Além disso, traz benefícios para a saúde da mulher porque reduz riscos de câncer de mama, de ovário, diabetes, infarto, além de produzir ocitocina, hormônio que realiza a diminuição do sangramento no pós-parto.
 
O ato de amamentar também contribui para o bem do planeta, pois o leite é produzido pela mulher sem causar agressão ao meio ambiente, não causa gasto de água nem de energia elétrica porque não necessita de preparo. Além disso, a criança que recebe leite materno adoece menos, evitando necessidade de uso de medicamentos e internações hospitalares.
 
? A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reforça as dicas do Ministério da Saúde para auxiliar a mãe a obter êxito durante o processo de amamentação:
 
A amamentação não deve ser dolorida e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em um serviço de Saúde ou Banco de Leite Humano.
 
Dê apenas leite materno até os 6 meses de vida do bebê.
 
Não ofereça água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período.
 
O leite materno nunca é fraco, ele é sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção de leite é pequena e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo e é suficiente para atender às necessidades do bebê.
 
Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para mamar. Ele deve mamar em livre demanda, ou seja, sempre que quiser.
 
Durante a mamada, a quantidade de gordura do leite vai aumentando. Se o bebê não tomar o leite do fim da mamada, que tem mais gordura, ele pode sentir fome logo em seguida. Por isso, a mãe deve esvaziar a mama por completo para, depois, oferecer a outra.
 
A partir dos 6 meses, você deve começar a dar outros alimentos saudáveis, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. Não há necessidade de oferecer nenhum outro tipo de leite para crianças amamentadas. Se for realizado o desmame, é fundamental conversar com o pediatra para que ele possa lhe orientar sobre a fórmula ou fontes de cálcio indicadas, conforme as necessidades do seu filho.
 
Não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração.
 
Não use medicamentos sem prescrição e orientação médica. Alguns medicamentos podem interferir na amamentação, causando inclusive o desmame precoce ou secando o leite.
 
Não é recomendado fazer dietas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável, rica em nutrientes.
 
O consumo de bebidas alcoólicas e cigarros devem ser evitados. Além de causar malefícios à mãe, podem ocasionar danos à saúde do bebê.
 
A mulher que usa drogas ou que é soropositiva não deve amamentar.
 
Não existe contraindicação da amamentação durante a pandemia da COVID-19, mesmo se a mãe tiver confirmação da doença. Neste caso, o Ministério da Saúde recomenda a higienização das mãos e uso de máscara pela mãe durante o processo.
 
Vale salientar que existe uma posição adequada para garantir o sucesso da mamada. Fique atenta aos detalhes e se precisar de orientação, busque ajuda de um profissional.
 
Para garantir a pega correta:
▪️ O bebê deve estar virado para a mãe, bem junto de seu corpo, completamente apoiado e com os braços livres.
▪️ A cabeça deve estar de frente para o peito e o nariz bem na frente do mamilo.
▪️ O bebê só deve ser colocado para sugar quando ele abrir bem a boca.
▪️ Quando o bebê pegar o peito, o queixo deve encostar na mama, os lábios ficam virados para fora e o nariz fica livre.
▪️ Ele deve abocanhar, além do mamilo, o máximo possível da parte escura da mama (aréola).
▪️ Não esqueça que: cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado.
 
A DASST manifesta seu incentivo ao aleitamento materno, reiterando que esse processo é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê, fortalecendo ainda mais esse vínculo. No entanto, ressalta que, ao apoiar a amamentação, não desmerece aquela mãe que, por algum motivo que compete somente a ela, não conseguiu amamentar ou optou por não fazê-lo.
 
? A maternidade é um momento sublime para a mulher, mas exige adaptações, cuidados e muitas descobertas, sobretudo das dificuldades e das maneiras de superá-las. Nesse sentido, a DASST reforça ainda a importância de uma rede de apoio e de profissionais qualificados para dar suporte à mãe desde a gestação. Lembra-se que, para ser realizado de forma exitosa, o aleitamento materno não deve exigir dor.
 
Amamentar é compartilhar amor em forma de leite! ? ?