➡️ A epilepsia ganha visibilidade em março, entretanto é um tema que vem sido abordado em outros meses devido a sua relevância e importância. Pensando nisso, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) traz um breve material explicativo para que você conheça a epilepsia e saiba como agir diante de uma crise. 🧠
📌A epilepsia é caracterizada como uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro não causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando ficam restritos, denomina-se crise parcial. E, quando envolvem os dois hemisférios cerebrais, denominamos de generalizada. Deste modo, algumas pessoas podem ter sintomas relativamente evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise não for tão aparente.
🔖 A causa da epilepsia pode ser desconhecida ou ser originada por ferimentos sofridos na cabeça – recentemente ou não. Entretanto, também pode ser facilitada por traumas na hora do parto, abuso de álcool e drogas, tumores ou outras doenças neurológicas.
📍 O diagnóstico de uma crise epiléptica geralmente é realizado clinicamente por meio de um exame físico geral, com ênfase nas áreas neurológica e psiquiátrica e de um histórico detalhado pelo paciente. O auxílio de uma testemunha ocular é importante e pode ajudar a descrever detalhes da crise.
A ocorrência de manifestação sensorial inicial de uma crise e fatores precipitantes da crise devem ser registradas. Idade de início, frequência de ocorrência das crises e intervalos entre as crises – o mais curto e o mais longo obtido na história do paciente – devem ser caracterizados, muitas vezes com o auxílio de um diário de crises. Também são avaliados a existência de eventos pré e perinatais, crises no período neonatal, crises febris, qualquer crise não provocada e história de epilepsia na família, trauma craniano, infecção ou intoxicações prévias.
🩺 As peculiaridades do caso auxiliam no diagnóstico correto e na escolha de tratamento que, geralmente, é realizado por meio do uso de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas.
⚠️ A DASST ressalta as orientações do Ministério da Saúde de como proceder se você presenciar uma crise:
- Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos.
- Levante o queixo para facilitar a passagem de ar.
- Afrouxe as roupas.
- Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva.
- Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
- Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão.
✅ Lembre-se que você não deve segurar a pessoa se ela estiver se debatendo, não deve dar tapas nem jogar água sobre ela. Em caso de persistência da crise, acione o serviço de emergência. Conhecer a epilepsia é o primeiro passo para compreender e para ajudar, se for necessário. 😉