DASST lança a campanha “Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção”

➡ Diante do cenário da pandemia do coronavírus e o medo de se expor à contaminação, muitas pessoas não priorizaram a vacinação tanto sua quanto de seus familiares, especialmente idosos e crianças.
 
Mesmo com a retomada das atividades e maior segurança devido à vacinação contra a COVID-19, não houve procura significativa para atualizar os esquemas vacinais incompletos. Isso reflete não somente em números negativos na vacinação, mas também maior exposição à contaminação e ao agravamento do quadro clínico de algumas doenças.
Muitos estudos comprovam a importância e a eficácia dos imunizantes, garantindo a proteção adequada e servindo de barreira para que não tenhamos o retorno de doenças já erradicadas no Brasil como a poliomielite.
 
Com o objetivo de incentivar a vacinação em diversas faixas etárias, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) lança a campanha “Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção”, que terá duração de 3 meses. 💉🩹
 
De outubro a dezembro, serão enfatizadas em material informativo as vacinas disponíveis na rede pública de saúde e que devem ser realizadas por crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos. A tabela vigente foi atualizada pelo Ministério da Saúde em 2022.
 
🗓 Acompanhe nossos materiais que obedecerão a seguinte ordem:
  • Criança – 17 de outubro
  • Adolescente – 04 de novembro
  • Gestante – 23 de novembro
  • Adulto – 07 de dezembro
  • Idoso – 12 de dezembro
🔖 Além do calendário vacinal, é primordial ficar ligado nas campanhas nacionais de vacinação, pois elas possuem doenças específicas e públicos alvos bem definidos, com base na sazonalidade e na cobertura vacinal. Abaixo, elencamos as campanhas de vacinação divulgadas e realizadas pelo Ministério da Saúde em 2022:
 
  1. Influenza (anual): crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade – 4 anos, 11 meses e 29 dias -, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. Após o término da campanha, as doses remanescentes foram liberadas para toda a população maior de 6 meses.
  2. Poliomielite: direcionada a crianças menores de 5 anos de idade, com objetivo de garantir a proteção contra a paralisia infantil. Erradicada no Brasil em 1989, essa doença possui alto potencial de retorno, segundo a Organização Mundial da Saúde, em virtude da baixa cobertura vacinal nos estados e municípios do país.
  3. Multivacinação: são disponibilizadas todas as vacinas do Calendário de vacinação da criança e do adolescente. Ela é direcionada à atualização de doses em atraso.
  4. Sarampo: em 2022, essa campanha ganhou bastante ênfase em virtude da baixa adesão à vacinação e ao aumento do índice da doença em outros países.
Fique atento e sempre que estiver faltando o registro de algum imunizante em sua carteirinha de vacinação, procure uma unidade de saúde para receber a dose recomendada e garantir a proteção esperada.
 
Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas! 😉
Observação: Para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e dos horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

Síndrome pós COVID-19: você sabe identificar?

Apesar da vacinação contra o coronavírus ter representado segurança em relação à retomada das atividades e menor risco de casos graves de contaminação pelo coronavírus, ainda é possível contrair a doença.
 
📌 Caso você tenha contraído a doença, fique atento aos sintomas que podem permanecer ou aparecer durante ou após o tratamento. Infelizmente, muitas pessoas podem apresentar sequelas físicas e mentais ocasionadas pelo coronavírus a qual se dá o nome de Síndrome pós COVID-19.
 
➡ É importante reconhecer os sintomas e buscar avaliação e orientação profissional adequadas. A seguir, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza os sintomas mais comuns e ressalta a importância da busca pela recuperação plena ou da melhor forma possível.
 
Os sintomas mais comuns após a recuperação da COVID-19 são: cansaço, dor de garganta, tosse, dor no peito, dificuldade para respirar, dormir e ao se concentrar, ansiedade ou depressão e dores musculares ou nas articulações. A fisioterapia é de extrema importância na reabilitação, pois alguns pacientes apresentam déficit de força muscular, dificuldades para realizar as atividades da vida diária, dispneia e cansaço aos mínimos esforços. Desse modo, precisam de exercícios respiratórios e atividade física para fortalecimento, equilíbrio, treino de marcha, sempre controlando os sinais vitais, pois as sequelas aparecem das mais variadas formas, o que exige um trabalho fisioterapêutico personalizado.
 
🔖 Também é possível que seja necessário o acompanhamento psicológico para orientação quanto aos impactos na saúde mental, ou de nutricionista, no caso da pessoa apresentar alterações no paladar e até mesmo outros profissionais, conforme o tipo de sequela e suporte necessário.
 
🩺 Se você apresentar alguma alteração ou sintoma mencionado após a recuperação da covid-19, busque um serviço de saúde para orientação específica, conforme seu caso.
 
No combate ao coronavírus, a recuperação plena ou feita da forma mais adequada possível, também é primordial. 😉

29 de setembro é Dia Mundial do Coração!

🗓 Hoje é o Dia Mundial do Coração! 🫀 🫀 🫀
 
A data foi escolhida para conscientizar a população mundial sobre a importância de se preservar a saúde do coração e adotar hábitos saudáveis de vida. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos sofrem infarto agudo do miocárdio por ano, sendo fatal em 30% dos casos.
 
➡ Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são: hipertensão, diabetes, dislipidemia – níveis elevados de gordura no sangue -, histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide. O uso de drogas ilícitas, como a cocaína, também pode levar ao infarto agudo do miocárdio.
 
📌 Para os jovens, a recomendação é da procura por um cardiologista mais precocemente a fim de identificar qualquer sinal de alerta, enfatizando que o tabagismo pode desenvolver doença coronariana, independente dos demais fatores de risco envolvidos.
 
Nesse dia importante para reavaliar hábitos e também os cuidados para que o coração se mantenha saudável, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), ressalta as seguintes dicas de prevenção:
 
  1. Abandonar o sedentarismo e praticar atividade física, conforme orientação médica.
  2. Manter uma alimentação saudável.
  3. Inserir vegetais, folhas e legumes nas refeições.
  4. Trocar uma sobremesa calórica por uma fruta.
  5. Evitar o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados.
  6. Restringir a ingestão de bebidas alcoólicas.
  7. Abandonar o tabagismo. Não é fácil se livrar do cigarro, mas há grupos de apoio e opções de tratamento medicamentoso para ajudar.
  8. Visitar periodicamente seu médico clínico ou cardiologista.
  9. Manter bons níveis de pressão arterial, glicose e colesterol são essenciais para a saúde do seu coração.
Tenha uma vida saudável e cuide do seu coração! 🫀

27 de setembro é Dia Nacional da Doação de Órgãos

🗓 No Dia Nacional da Doação de Órgãos, instituído em 2007 pela Lei nº 11.584, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da doação e principalmente da conversa com os familiares sobre esse tema. Infelizmente, a recusa familiar se deve a 3 motivos principais: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.
 
➡ O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão de uma pessoa doente – receptor -, por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto. A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final da doação de órgãos.
 
📌 A pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado, é exigida autorização judicial prévia. O médico avaliará a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é essencial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. O doador vivo pode doar: um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
 
Os potenciais doadores não vivos são pacientes assistidos em Unidade de Terapia Intensiva com quadro de morte encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo. Neste caso, podem ser doados: órgãos – rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino – e tecidos – córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.
 
Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis.
 
✅ O mês de setembro se veste de verde para incentivar a doação de órgãos e ressaltar a importância de sensibilizar a família. Se este for seu último desejo ou de algum ente querido, mesmo em meio a dor, execute esse ato de amor ao próximo. Doação de órgãos salva vidas.
 
Seja um doador de órgãos. Avise sua família. 😉💚

Será que você sofre de infoxicação?

Hoje, dia 23 de setembro, é o Dia Mundial de Combate ao Estresse, campanha anual de prevenção e controle do estresse, cujo objetivo é ampliar a conscientização sobre este mal que aflige a sociedade atual, alertando a população sobre os sintomas e hábitos causadores de estresse. E para marcar a data, trouxemos como tema a “infoxicação”.
O que é isso? 🤔
 
➡️ A “infoxicação” surge quando as pessoas passam a maior parte do tempo lendo notícias e sendo impactadas por elas.
 
Esse conceito foi criado por um físico espanhol, Alfons Cornella, em 1996, para designar a situação em que uma pessoa tenta receber e analisar um número de informações muito maior do que seu organismo é capaz de processar.
 
Segundo especialistas da Universidade de Berna, na Suíça, em 2012, um ser humano tem a capacidade máxima de ler 350 páginas por dia, caso faça apenas isso o dia inteiro.
 
Entretanto, o volume de informações que recebemos diariamente através de: internet, redes sociais, WhatsApps, e-mails, revistas, jornais, rádio, televisão é de cerca de 7.355 gigas, que é o equivalente a bilhões de livros!
 
Essa avalanche de informações acompanhada pelo interesse crescente por assuntos específicos – também conhecida como infodemia – foi potencializada pela transformação digital e pela diversidade de canais midiáticos, como as redes sociais.
 
🔖 Esse fenômeno ganhou formatos ainda mais claros com a Covid-19: o intenso volume de notícias, com ou sem credibilidade, gerou um mal-estar social de consequências tão graves quanto a própria pandemia. Afinal, a desinformação e os rumores circularam tanto quanto conteúdos idôneos e de utilidade pública, influenciando o comportamento coletivo e dificultando a superação da Covid-19.
 
Nesse contexto, a FOMO (“fear of missing out“), que em português significa algo como “medo de ficar de fora”, se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que outras pessoas estão fazendo, associado a sentimentos de ansiedade, que impactam fortemente as atividades de vida diária, assim como a produtividade no trabalho.
 
Pessoas que têm FOMO, acabam, em razão da insegurança de estar offline, tendo uma necessidade constante em se atualizar nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter ou Youtube, mesmo durante a noite, no trabalho, durante as refeições ou ao dirigir, o que, por vezes, pode representar um perigo para a segurança.
 
📌 Confira alguns dos principais sintomas físicos e psíquicos do excesso de informação:
 
  • Aumento da ansiedade: ocorrem sintomas como batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, tremedeira, insônia, entre outros.
  • Desenvolvimento do estresse: estresse com pequenas coisas e sintomas como cansaço, tensão muscular e dores de cabeça.
  • Aparecimento da síndrome da fadiga informativa: cansaço extremo ao realizar qualquer tipo de atividade.

Para saber mais sobre a Infoxicação, clique aqui

⚠  A infoxicação – importante causa de estresse atualmente – se trata de um sério problema de saúde pública, com tendência a se agravar cada vez mais, por isso a importância da conscientização sobre o tema e de que tomemos medidas para diminuir nosso acesso à “enxurrada” de informações. Para auxiliar nesse sentido, encaminhamos, em anexo, algumas estratégias para tal.
 
Acima de tudo, decida o que você precisa saber ou gosta e vá buscar informações, sempre com muito bom senso e dentro da sua capacidade humana.
 
Lembre-se: você não é um computador! 😉