Campanhas de Saúde

Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção | Calendário da Gestante

Dando continuidade à campanha de incentivo à vacinação, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) apresenta as vacinas correspondentes ao Calendário de Vacinação da Gestante a seguir:

  • Hepatite B: protege contra a Hepatite B. É administrada em 3 doses, cujo esquema deve ser iniciado ou completado, independente da idade gestacional, a depender da situação vacinal. 
  • Difteria e Tétano (dT): protege contra difteria e tétano. É administrada em 3 doses. Após avaliação do cartão de vacinação, opta-se por iniciar o esquema, se não houver nenhuma dose já administrada, ou completar o esquema, caso falte dose. O reforço é a cada 10 anos e, em caso de ferimentos graves, a cada 5 anos. 
  • Difteria, Tétano e Pertussis acelular (dTpa): protege contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser administrada 1 dose para gestantes, a partir da 20ª semana de gravidez. A cada gravidez, ela deve ser administrada novamente. 
  • Covid-19 : protege contra o coronavírus. Para esse público, estão disponíveis vacinas da Pfizer ou Coronavac, com recomendação de 2 doses. Também deve ser administrada uma dose de reforço. Se a gestante recebeu a Astrazeneca como primeiro imunizante, deve completar o esquema vacinal com imunizantes da Pfizer. 

Lembre-se que é importante a realização de um pré-natal adequado, o que inclui exames, consultas e vacinas. Revise sua carteirinha de gestante e, se estiver faltando alguma vacina referente ao calendário, busque um serviço de saúde para orientação e atualização. 

Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas!

Observação: Para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

#Coronavírus | A prevenção ainda continua.

Você ainda lembra da COVID-19? Provavelmente sim!
 
➡ Embora o cenário de óbitos e de casos tenha diminuído em decorrência da vacinação por alguns meses, novamente a Covid-19 volta a causar preocupação pela detecção de novas subvariantes da ômicron.
 
📍 Atualmente, em grande parte dos casos os sintomas são leves e moderados com recuperação no domicílio. Entretanto, é importante alertar que alguns pacientes poderão desenvolver a forma mais grave da doença.
 
Salienta-se que o vírus espalha-se pela boca ou pelo nariz de uma pessoa infectada, em pequenas partículas líquidas expelidas quando elas tossem, espirram, falam, cantam ou respiram. Deste modo, outra pessoa pode inalar o vírus estando perto de alguém com COVID-19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. O vírus se espalha com mais facilidade em locais fechados e em multidões.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância da prevenção, mesmo que tenhamos encerrado a Espin – Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – com a emissão da Portaria GM/MS Nº 913, em maio de 2022. Infelizmente, o coronavírus ainda está presente em nossa sociedade e devemos ter cuidado, pois o vírus pode ter muita gravidade, além de deixar sequelas significativas.
 
Então, como você deve se proteger no cenário atual?
 
No Rio Grande do Sul, o Comitê Científico traz as seguintes orientações:
 
1️⃣ Se estiver com sintomas respiratórios, utilize a máscara de proteção facial e evite locais fechados e com aglomerações de pessoas.
 
2️⃣ Recomenda-se o uso de máscaras também em locais com baixa ventilação ou riscos de aglomeração. 😷
 
3️⃣ Vacine-se com todas as doses recomendadas, de acordo com sua faixa etária. 💉
 
4️⃣ Faça o teste ao manifestar quaisquer sintomas gripais. 🤒
 
5️⃣ Cumpra o isolamento e realize o tratamento recomendado de forma adequada.
 
📌 Ainda não vencemos essa batalha. Além das medidas acima, é fundamental manter a higienização das mãos e dos objetos de uso coletivo, bem como manter o distanciamento dos demais para não causar aglomerados e propiciar maiores chances de propagação do coronavírus.
 
Para manter o vírus longe, os cuidados continuam a ser primordiais. 😉

17 de novembro é Dia Nacional de Combate à Tuberculose

🗓 Em 17 de novembro, celebra-se o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
 
➡ A tuberculose é transmitida por meio de gotículas presentes no ar, ou seja, ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa – pulmonar ou laríngea -, que lançam no ar partículas que contêm bacilos. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas ou qualquer outro fator que provoque baixa resistência orgânica também favorecem o estabelecimento da doença.
 
O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, é recomendado que toda pessoa com tosse por 3 semanas ou mais seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço.
 
🩺 O tratamento da tuberculose é medicamentoso com duração de, no mínimo, 6 meses. É disponibilizado no Sistema Único de Saúde e realizado preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual, além da construção do vínculo entre profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, ocorre a observação da ingestão dos medicamentos pelo paciente pelo profissional responsável pela supervisão.
 
📍 Com o início do tratamento, há a tendência de redução gradativa da transmissão e, em geral, após 15 dias de terapia, encontra-se muito diminuída. Todavia, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou lenço ao tossir, manter o ambiente bem ventilado e com bastante luz solar. O bacilo é sensível à luz solar, e a circulação de ar possibilita a dispersão de partículas infectantes. Com isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão.
 
✅ No Dia Nacional de Combate à Tuberculose, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) destaca a importância de não abandonar o tratamento, mesmo que nas primeiras semanas a pessoa já se sinta melhor. O tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de tuberculose resistente aos medicamentos utilizados. Por sua vez, aqueles que seguem o tratamento adequadamente se curam da doença.
 
📌 A DASST reitera a importância da vacina BCG como medida de prevenção. A vacina é aplicada gratuitamente pelo SUS quando a criança nasce e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea. Por fim, é primordial a avaliação de outros contatos do paciente para que não desenvolvam a forma ativa da tuberculose. 💉
 
⚠️ Se você apresentar quaisquer alterações ou sintomas que possam indicar a tuberculose, busque avaliação no serviço de saúde. Lembre-se que ter preconceito ou receio de comparecer à unidade de saúde pode gerar complicações e danos maiores à saúde.
 
Parece gripe, mas pode ser tuberculose! Fique atento aos sintomas, compareça à unidade e cumpra sempre as recomendações realizadas por um profissional! 😉

14 de novembro é Dia Mundial do Diabetes

➡ Anualmente, desde o ano de 1991, celebra-se em 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes. A data faz alusão ao aniversário de Sir Frederick Banting, co-descobridor da insulina, juntamente com Charles Best.
 
⚠️ De acordo com os novos números da 10ª edição do Atlas de Diabetes da International Diabetes Federation (IDF) 537 milhões de adultos em todo o mundo vivem com a doença. Em virtude da importância da difusão do conhecimento sobre a doença, desde a prevenção ao tratamento, o mês de novembro se veste de azul em prol da causa.
 
🔖 Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina – hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Sua falta provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes.
 
A diabetes caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue – hiperglicemia – de forma permanente e é classificada, conforme os seguintes tipos:
 
  • Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. Alguns dos principais sintomas deste tipo de diabetes são vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômitos.
  • Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. Infecções frequentes, alteração visual – visão embaçada -, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos estão entre os principais sintomas do diabetes tipo 2.
Os fatores de risco para o diabetes tipo 2, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, são:
  • índice de massa corporal elevado
  • baixa atividade física
  • dieta pobre em grãos integrais
  • dieta pobre em castanhas e sementes
  • dieta rica em carnes processadas
  • dieta pobre em frutas
  • dieta rica em carnes vermelhas
  • tabagismo
  • dieta rica em bebidas açucaradas
  • Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
  • Outros tipos: decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.
📌 O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Altas taxas de açúcar no sangue, por tempo prolongado, podem causar sérios danos à saúde: cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância de manter o controle da glicemia, bem como a prática de exercícios físicos e dieta saudável para evitar o desenvolvimento de diabetes ou manter a doença controlada. Em caso de uso de medicamentos, é fundamental que sejam cumpridas as recomendações médicas para que seja alcançado o objetivo e consequentemente êxito no tratamento.
 
Não hesite em zelar por sua saúde! 😉

10 de novembro é Dia Mundial do Ceratocone!

🗓 Hoje é Dia Mundial do Ceratocone! 👁
 
➡ Essa data foi criada em 2016 pela National Keratoconus Foundation (NKCF), visando conscientizar e informar sobre o ceratocone, doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta. Sua principal característica é a redução progressiva da espessura da parte central da córnea – camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular -, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.
 
Costuma surgir na infância, na adolescência ou no início da vida adulta e pode progredir por 30 anos. A causa exata da doença ainda é desconhecida, porém é possível que as alterações na superfície da córnea sejam resultado de inúmeros fatores que contribuem para a perda de elementos estruturais dessa membrana e vão desde o decréscimo no aporte de colágeno até o ato de esfregar ou coçar os olhos com frequência.
 
📌 O risco do desenvolvimento da doença é maior nos pacientes alérgicos, pois sentem muita coceira nos olhos. Também pode estar presente em pessoas com Síndrome de Down ou com alterações oculares congênitas, como a catarata e a esclerótica azul – parte branca do olho.
 
⚠️ Há casos de pessoas com histórico familiar da doença que apresentam um quadro de ceratocone subclínico, sem sintomas. No entanto, quando eles aparecem, variam de acordo com a fase da doença. O mais característico é a perda progressiva da visão, que se torna borrada e distorcida – tanto para longe quanto para perto – e obriga a aumentar com frequência o grau das lentes dos óculos até que a solução é substituí-los por lentes de contato, que podem ser de diferentes tipos.
 
📍 Outros sintomas incluem:
  • sensibilidade à luz – fotofobia -;
  • comprometimento da visão noturna;
  • visão dupla – diplopia -;
  • formação de múltiplas imagens de um mesmo objeto – poliopia – ou de halos ao redor das fontes de luz;
  • dor de cabeça;
  • coceira excessiva.
Nas fases iniciais, quando a deformação da córnea não é grave, o uso de óculos é suficiente para recuperar a acuidade visual. No entanto, à medida que o ceratocone evolui, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que ajudam a ajustar a superfície anterior da córnea e a corrigir o astigmatismo irregular provocado pela deformidade.
 
Outras opções de tratamento são os anéis intracorneais ou intra estromais, chamados anéis de Ferrara, que são utilizados para regularizar a curvatura da córnea, quando os óculos e as lentes de contato não produzem mais o efeito desejado. Há, ainda, o crosslinking, uma intervenção que tem por objetivo fortalecer as moléculas de colágeno da córnea para evitar que ela continue abaulando. A técnica consiste em raspar a superfície da córnea, para depois aplicar um colírio à base de vitamina B2 – riboflavina – e, em seguida, um feixe de luz ultravioleta.
 
Embora o ceratocone seja uma causa frequente de transplante de córnea, ele só é indicado em um número pequeno de casos mais graves, quando os pacientes deixam de responder bem às outras formas de tratamento. Quando o tratamento adequado é feito a tempo, menos de 10% dos casos evoluem para transplante.
 
🔖 Por ser uma doença de caráter genético e hereditário, não se conhecem maneiras de prevenir o aparecimento do ceratocone. Todavia, é possível controlar a evolução da doença nas pessoas geneticamente predispostas, corrigindo o hábito de coçar os olhos, tratando a rinite alérgica, as alergias dermatológicas e a asma, por exemplo, que podem causar a coceira. É importante, também, avaliar as condições de adaptação e higiene das lentes de contato, se for o caso.
 
✅ No Dia Mundial do Ceratocone, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta que é primordial que crianças e adolescentes consultem regularmente o oftalmologista, principalmente se existirem casos de ceratocone na família. O diagnóstico precoce é fundamental para controlar a progressão da doença e preservar a acuidade visual. 😉
 
Olhos atentos para o ceratocone! 👁