Campanhas de Saúde

#SetembroAmarelo | Pela valorização da vida o ano todo

Sendo 10 de setembro o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, este mês é dedicado à conscientização e prevenção ao suicídio, através da campanha Setembro Amarelo. Assim, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), juntamente à Divisão de Perícias (DP), preparou um conteúdo com o objetivo de sensibilizar os servidores da Universidade sobre esse tema extremamente importante, mas que ainda é um tabu em nossa sociedade. 🧠🗣🫂
 
⚠️ Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é atualmente um problema de saúde pública mundial. É uma das principais causas de morte no mundo e os índices são crescentes. Um ato que tem graves reflexos sociais e que acomete pessoas de diversas idades, classes sociais, identidades de gênero e origens. Por isso, falar sobre suicídio e alertar sobre a importância da saúde mental é imprescindível para combater o estigma e salvar vidas.
 
🟡 Como a sociedade percebe o suicídio? 🟡
 
Falar sobre saúde mental e sobre suicídio é um grande tabu, pois são temas associados a estigmas da loucura, do fracasso, da impotência e da morte. As pessoas podem sentir-se desconfortáveis ao expor seus limites e fragilidades, tornando o assunto difícil de ser falado.
 
A pessoa que está em uma crise pode se perceber sozinha e isolada. Além disso, sentimentos confusos entre o desejo de viver e o de morrer comumente estão presentes. Muitas pessoas não querem realmente morrer, mas sim acabar com a situação que está causando angústia e desesperança. Nessa hora, ter alguém para acolher pode fazer toda a diferença. Quem decide ajudar não deve fazer julgamentos, cobranças por melhora ou infantilizar a pessoa. Deve escutar com respeito, demonstrar compreensão e apoio, incentivar o início de pequenas atividades, auxiliar a reconhecer conquistas diárias e reforçar memórias positivas. Além disso, deve apoiar para buscar auxílio profissional.
 
🟡 Qual a relação entre suicídio e ambiente de trabalho? 🟡
 
✅ Manter um ambiente humanizado, empático e acolhedor deveria ser uma prática constante nas instituições. Afinal, uma cultura organizacional com essas características ajuda a equilibrar as diferenças e fortalece a diversidade.
 
Fatores estressores internos e externos de um determinado ambiente podem ser considerados gatilhos para o declínio da saúde mental. Assim sendo, o ambiente de trabalho também pode ser considerado um fator promotor de saúde mental, já que o mesmo proporciona interações sociais do indivíduo. As interações internas e externas do indivíduo nos ambientes trabalhistas promovem autoestima, resiliência e habilidades emocionais, porém, se comparadas a ambientes estressores, podem propiciar sofrimento, adoecimento e pensamentos suicidas. Diante disso, a OMS determinou, em 2019, a priorização de notificação para as doenças relacionadas ao trabalho.
 
➡ Situações negativas recorrentes no cenário do trabalhador são fatores de inclusão para estressores mentais, que podem influenciar o pensamento suicida e o suicídio, os quais se destacam, por exemplo: assédio ou bullying; depressão; Síndrome de Burnout; condições do ambiente de trabalho; excesso de horas, entre outros.
 
Vale ressaltar que violências morais dentro do ambiente de trabalho possuem barreiras invisíveis de difícil detecção pelas equipes de saúde e também pela própria vítima, sendo, na maioria das vezes, não materiais e intangíveis, os quais podem favorecer uma linha tênue entre os deveres e a dominação, assim como entre a função e a servidão. Como resultantes dessas exposições, sinais e sintomas de estresse pós-traumático e Síndrome de Burnout podem ser diagnosticados, assim como distúrbios fisiológicos (cardíacos, endócrinos e digestivos), alcoolismo, drogadição e até o suicídio em consumação.
 
Dentre os aspectos internos, os riscos de estresse extremo pós-traumático e da síndrome de esgotamento (Burnout) são potencializados quando associados ao trabalho de modo gradual e, na maioria das vezes, imperceptível. A doença acentua-se em razão do aumento das pressões do dia a dia, em que a competição incessante pelas metas pessoais com prazos acelera o ritmo de trabalho, tornando-o extremamente cansativo e elevando exponencialmente os níveis de estresse, bem como mediante as ameaças de mudanças na jornada de trabalho e no risco de crise econômica.
 
🟡 Como é possível prevenir? 🟡
 
A discussão do assunto em períodos contínuos e não apenas em campanhas pontuais, como “Setembro Amarelo”, visa minimizar a falta de sensibilidade e o preconceito quanto à expressão confessa da ideação suicida, marcada por atitudes negativas e condenatórias ao emissor de comportamento suicida, que interfere penosamente na qualidade do cuidado prestado ao mesmo.
 
📌 O preconceito associado à falta de espaço para a discussão pode fortalecer a ideação suicida. Portanto, acredita-se que, ao compartilhar seus medos e angústias, o indivíduo torna-se capaz de autogerenciar sentimentos e agregar sentidos à experiência da vida, a ressignificando.
 
Políticas e programas públicos devem ir ao encontro do aprofundamento deste olhar, não apenas ao tratar a doença, mas, também, ao fiscalizar e melhorar o ambiente e as condições de trabalho aos quais estes indivíduos estão expostos, garantindo, aos mesmos, o zelo pela integridade e pela saúde, a qual, no seu conceito mais amplo, não pressupõe apenas a ausência de doenças.
 
🔖 Diversos são os fatores que podem levar o trabalhador à ideação suicida e, quando não assistido, ao suicídio. É dever de toda instituição empregadora garantir a vigilância e prevenção à saúde a fim de promover ambientes e condições de trabalho seguros e saudáveis que protejam o trabalhador.
 
Destaca-se, ainda, a necessidade de direcionar campanhas educativas contínuas de prevenção ao suicídio e promoção à saúde no meio ambiente do trabalho de acordo com cada grupo, operando a responsabilidade social, a começar nas relações interpessoais humanizadas e em seus próprios ambientes institucionais internos.
 
Para além do Setembro Amarelo, ressaltamos que o suicídio deve ser discutido e prevenido todos os dias do ano. Por isso, cuide de você e do outro. Não deixe de identificar os sinais de que algo não vai bem, perceba seus limites, ouça com empatia, pergunte diretamente sobre o suicídio caso sinta-se apto para isso, questione os possíveis perigos e meios, crie um ambiente seguro e indique onde buscar ajuda. E caso você esteja passando por situações difíceis, nas quais a morte já tenha sido pensada como uma solução possível, procure ajuda! 💛
 
📔 Para saber mais sobre o assunto, você também pode consultar a cartilha que foi elaborada em 2021 por nossa equipe, que aborda a prevenção do suicídio. Confira clicando aqui. 🔗

Confira a Cartilha de Prevenção ao Assédio Sexual – Rompa o ciclo do silêncio e denuncie

O Agosto Lilás é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. É uma campanha nacional que busca chamar a atenção da sociedade para o enfrentamento à violência doméstica. A escolha do mês tem relação com a data de sanção da Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que completou 17 anos no dia 7 de agosto.

Além de esclarecer as diversas formas de violência doméstica, o Agosto Lilás também fomenta debates sobre os direitos das mulheres e sobre a igualdade de gênero. O objetivo é trazer visibilidade ao tema e ampliar os conhecimentos sobre os dispositivos legais existentes e como auxiliar as vítimas.

Neste ano, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), através da parceria entre a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP), elaborou a “Cartilha de Prevenção ao Assédio Sexual – Rompa o ciclo do silêncio e denuncie” com enfoque específico no tema do assédio sexual – um dos tipos de violências contra a mulher. Sabe-se que esse tipo de violência vitimiza pessoas independente de gênero, contudo, mulheres são as que mais sofrem esse tipo de situação, em razão de uma cultura machista e patriarcal.

Reserve um momento para ler a cartilha em anexo, pois é importante que todos(as) saibam a respeito do que se trata o assédio sexual, como ele pode estar presente no contexto laboral, quais suas consequências, como procurar ajuda e preveni-lo. A prevenção é nossa intenção primordial, mas só conseguimos prevenir se estamos munidos de informação e implicados com o objetivo de zelar por uma cultura saudável e respeitosa no nosso ambiente de trabalho.

Caso você percebeu que sofreu ou que está sofrendo assédio sexual, reúna provas/testemunhas, detalhe todas as situações de assédio sofridas com data, horário e local, além de procurar suporte psicológico para enfrentamento da situação (psicologia.progepe@unipampa.edu.br). A denúncia deve ser feita ao superior hierárquico e/ou à Ouvidoria. A vítima pode procurar, ainda, o Sindicato profissional, a Delegacia de Polícia Federal ou a Delegacia da Mulher (BO) e o Ministério Público.

#AgostoDourado | Amamentação é proteção para a vida inteira.

🗓 Agosto se veste de dourado para conscientizar sobre a importância do aleitamento materno. A campanha foi instituída pela Lei estadual nº 14.726/15 e Lei federal nº 13.435/17. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. 🤱✨
 
➡ O leite materno é considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida, pois possui todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o saudável desenvolvimento dos bebês. Não é preciso ingerir nada além do leite materno, nem mesmo a água.
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê, e o aleitamento materno complementado até 2 anos de vida do bebê ou mais, dependendo do contexto de realidade vivida pela mãe e pela criança.
 
📌 A melhor forma de manter uma boa produção de leite é o bebê mamar em livre demanda, ou seja, sem limitação de mamadas. Quanto mais o bebê mama, mais leite será produzido. Para que a criança consiga retirar o leite com eficiência, é preciso que ela esteja mamando em uma boa posição e com a pega adequada. Outro fator que contribui bastante para ajudar na produção do leite é que a mãe fique em um ambiente tranquilo e sem estresse, além de tomar bastante líquido, dormir bem e aproveitar para descansar enquanto o bebê também dorme.
 
Sobre a alimentação materna, não há evidências de que determinados alimentos aumentam a produção do leite. Alguns estudos mostram que a mãe que amamenta tem hábitos alimentares mais saudáveis, o que é bom para ela e para o bebê. Para a saúde materna, também é importante que a mãe tenha uma alimentação variada, equilibrada, coma quando tiver fome e evite dietas restritivas.
 
🔖 No que se refere a benefício, além de menores custos financeiros, promoção de vínculo afetivo entre mãe e filho e melhor qualidade de vida de ambos, destaca-se: para o bebê, cita-se a proteção contra infecções respiratórias, diarreia, diminuição do risco de alergia, de hipertensão, diabetes, obesidade, hipercolesterolemia; ajuda do desenvolvimento cognitivo e da saúde bucal. Para a mãe, salienta-se a proteção contra o câncer de mama e efeito contraceptivo durante o período de amamentação exclusiva.
 
Dados do Ministério da Saúde evidenciam que o leite materno é capaz de reduzir em até 13% a morte por causas evitáveis na primeira infância. A prevalência da amamentação exclusiva entre bebês menores de 6 meses aumentou mais de 1.500% entre 1986 e 2020, passando de 2,9% para 45%, segundo dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). No mesmo período, a mortalidade infantil caiu em taxas anuais de quase 5%, associada à ampliação da rede de atenção básica, vacinação e amamentação.
 
Por ser um período de aprendizagem para a mãe e para o bebê, as primeiras mamadas podem ocasionar dor leve ou moderada para a mulher. Isso ocorre em decorrência da forte sucção do bebê. Se os mamilos estiverem muito doloridos e machucados, é possível recorrer a intervenções sob orientação profissional.
 
✳️ A causa mais comum de lesões na mama ocorre por pega e/ou posição incorreta, que causam lesões nos mamilos. Outras causas são mamilos curtos, planos ou invertidos, disfunções orais na criança, freio de língua excessivamente curto, sucção não nutritiva prolongada, uso impróprio de bombas de extração de leite, não interrupção adequada da sucção da criança quando for necessário retirá-la do peito, uso de cremes e óleos que causam reações alérgicas nos mamilos, uso de protetores de mamilo (intermediários) e exposição prolongada a forros úmidos.
 
Lesões mamilares costumam ser dolorosas e frequentemente abrem portas para bactérias. Portanto, além da correção do problema que está causando a dor também devem ser aplicadas medidas de alívio da dor e promoção de cicatrização das lesões o mais breve possível. Para aliviar a dor, a mãe pode iniciar a mamada pela mama menos afetada; ordenhar um pouco de leite antes da mamada; amamentar em diferentes posições, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos ou áreas machucadas. Medicações, sejam orais ou tópicas, deverão ser utilizadas somente com indicação profissional.
 
Em casos de lesões mamilares muito extensas e com nível de dor muito forte a ponto da mãe não conseguir amamentar, a amamentação poderá ser interrompida temporariamente na mama afetada, todavia esta mama deverá ser esvaziada por ordenha manual ou com bomba de extração de leite para evitar maiores danos.
 
✅ A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reconhece a importância da amamentação para a mãe e para o bebê e enfatiza que uma amamentação deve envolver uma rede de apoio a fim de tornar esse momento tão especial e mais leve e, em alguns casos, menos doloroso. Salienta ainda, a importância de investimentos de espaços reservados a amamentação e/ou a ordenha nos espaços de trabalho. Gestores sensibilizados e que fornecem suporte necessário à mãe e ao bebê após o término do período de licença gestante, com certeza sentirão o reflexo de seus investimentos na qualidade do trabalho prestado pela mãe.
 
Não esqueça: o sucesso do aleitamento materno depende da mobilização de toda a sociedade, pois impacta no futuro de todos! Amamentação é proteção para a vida inteira. ✨

Hoje, 01 de agosto, é Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo!

➡ O Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo foi instituído no Brasil por meio da Lei nº 12.627/2.012, visando aumentar a conscientização, apoiar, educar e combater o preconceito a respeito do vitiligo.
 
✳ De acordo com o Ministério da Saúde, o vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. Embora ainda não estejam bem elucidadas as causas da doença, acredita-se que alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença. Também pode estar associado a outras doenças autoimunes, como lúpus, hepatites e tireoideopatias.
 
🔖 A doença pode afetar homens, mulheres e até crianças, de diferentes idades e raças, sem comprometimento da saúde física, mas com considerável perda da autoestima, já que as manchas afetam drasticamente a estética dermatológica. Cabe salientar que o vitiligo não é contagioso!
 
O vitiligo tem dois tipos:
 
▪️ Segmentar ou Unilateral: manifesta-se apenas em uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.
 
▪️ Não segmentar ou bilateral: é o tipo mais comum. Manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés ou dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz e boca. Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve, e depois, há períodos de estagnação. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida, sua duração e as áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.
 
O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas brancas têm, geralmente, localização e distribuição características. A evolução da doença é variável: pode acometer desde pequenas áreas, até grandes extensões do corpo.
 
O tratamento deve ser recomendado por dermatologista, conforme as características de cada paciente. É importante destacar que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentar completamente a pele, sem nenhuma diferenciação de cor.
 
📌 Infelizmente, não há formas de prevenção do vitiligo. Como em cerca de 30% dos casos há um histórico familiar da doença, os parentes de indivíduos afetados devem realizar vigilância periódica da pele e recorrer ao dermatologista caso surjam lesões de hipopigmentação, a fim de detectar a doença precocemente e iniciar cedo o tratamento.
 
Em pacientes já diagnosticados com vitiligo, orienta-se evitar os fatores que contribuem para o surgimento de novas lesões ou acentuar as já existentes. Evitar o uso de roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, diminuir a exposição ao sol e controlar o estresse são medidas que devem ser adotadas.
 
✅ Destaca-se que o ideal é que portadores de vitiligo sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Nesse caso, tanto tratamento clínico quanto psicológico são essenciais! Nesse dia, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho destaca a importância do respeito às diferenças e da quebra de tabus! Se informe, entenda e acolha! 😉

DASST e DP lançam Cartilha “Como conduzir boas reuniões de feedback?”

Reuniões e feedbacks são dois recursos laborais necessários e fundamentais para manter o desenvolvimento contínuo dos profissionais, das equipes e das organizações. Embora muitas pessoas tenham medo de reuniões de feedback, elas fortalecem a motivação e trazem clareza para as relações profissionais.

Com o objetivo de incentivar a criação de ambientes favoráveis para troca de percepções e reflexões sobre o trabalho, a PROGEPE, através das Divisões de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e de Perícias (DP), lança a Cartilha “Como conduzir boas reuniões de feedback?”.

No material (link), você encontrará os elementos necessários para uma boa reunião de feedback, além de um passo-a-passo a ser utilizado neste tipo de reunião.

Não deixe de ler, compartilhar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos!