Servidor(a), vem aí o VI Encontro de Qualidade de Vida da Unipampa!

Servidor(a), anote na sua agenda: o VI Encontro de Qualidade de Vida da Unipampa vem aí! A sexta edição do evento será em alusão ao Dia do Servidor Público e traz como título “Inclusão: o que eu tenho a ver com isso?”. Assim como na edição anterior, o VI Encontro ocorrerá na modalidade online. 

Essa temática foi pensada principalmente com base nas demandas que chegam para o Serviço de Psicologia da DASST, a partir de diversos relatos abrangendo a pauta da inclusão (ou falta dela) na instituição. Em vista disso, viu-se a necessidade de se discutir mais amplamente sobre essas questões, em prol da consolidação de uma Universidade cada vez mais inclusiva. 

O evento é exclusivo aos técnicos-administrativos e docentes e, nesta edição, ocorrerá em dois dias: 30 de outubro, das 14h às 16h30, e 31 de outubro, das 10h às 12h, no canal do YouTube da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas.

No primeiro dia de evento, as psicólogas da DASST, Mayra Osório e Camila Perez, irão tratar sobre inclusão e trabalho, e os colegas da PROGEPE, Luciano Nunes e Raquel Pires, abordarão os direitos dos servidores com deficiência e servidores com dependentes com deficiência. No segundo dia, haverá uma mesa redonda com servidores que compartilharão suas próprias experiências e relatos, falando a partir de seus lugares de fala.

Contará com tradução e interpretação em Língua Brasileira de Sinais e será fornecido certificado a todos os servidores que participarem ao vivo. Não é necessária inscrição prévia. Caso você não possa assistir ao vivo, não se preocupe, pois o evento ficará salvo no YouTube. 

Não perca!

A realização do Encontro é da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), vinculada à Coordenadoria de Qualidade de Vida e Seleção de Pessoal (CQVSP) da PROGEPE.

Agosto Dourado 2024: Mês de Incentivo ao Aleitamento Materno

Agosto é o mês de Incentivo ao Aleitamento Materno, cuja finalidade é  conscientizar sobre a importância da amamentação. A campanha foi instituída pela Lei estadual nº 14.726/2015 e Lei federal nº 13.435/2017 e é representada pela cor dourada, associada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida da criança, sem necessidade de chás, águas ou quaisquer outros alimentos. A partir da introdução alimentar, é recomendado o aleitamento materno por dois anos ou mais.

O Ministério da Saúde destaca que o Brasil vem evoluindo nas taxas de amamentação ao longo das décadas, mas ainda está abaixo do recomendado. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. 

Cientificamente, é comprovado que a amamentação traz benefícios às mulheres, bebê/ criança e para toda a sociedade; por isso deve ser apoiado em todas as esferas e espaços para que as mulheres se sintam acolhidas e possam aproveitar esses benefícios sem pressão no ambiente familiar, laboral e de convivência em geral. 

Vale destacar que para manter uma boa produção de leite, o bebê deve mamar em livre demanda, ou seja, sem limitação de mamadas. Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido. Para que a criança consiga retirar o leite com eficiência, é preciso que ela esteja mamando em uma boa posição e com a pega adequada. Para produção do leite a mulher deve estar em um ambiente livre de fatores estressantes, deve ingerir bastante líquido, possuir uma alimentação saudável e também ter momentos de descanso e um bom sono.

Nas  primeiras mamadas a mulher pode sentir dor leve ou moderada para a mulher, em virtude da forte  sucção do bebê. Se os mamilos estiverem muito doloridos e machucados, é possível recorrer a intervenções sob orientação profissional.

Lesões na mama podem ocorrer devido a pega incorreta, tipos de mamilo (curtos, planos e/ mçaou invertidos), disfunções orais da criança, freio de língua excessivamente curto, sucção não nutritiva prolongada, uso impróprio de bombas de extração de leite, não interrupção adequada da sucção da criança quando for necessário retirá-la do peito, uso de cremes e óleos que causam reações alérgicas nos mamilos, uso de protetores de mamilo – intermediários – e exposição prolongada a forros úmidos.

Para alívio da dor, a mãe pode iniciar a mamada pela mama menos afetada; ordenhar um pouco de leite antes da mamada; amamentar em diferentes posições reduzindo a pressão nos pontos doloridos ou áreas machucadas e, se for necessário, utilizar medicações orais ou tópicas, prescrita por um profissional.

Em casos de lesões mamilares muito extensas e com nível de dor muito forte a ponto da mãe não conseguir amamentar, a amamentação poderá ser interrompida temporariamente na mama afetada, todavia esta mama deverá ser esvaziada por ordenha manual ou com bomba de extração de leite para evitar maiores danos.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST)  destaca que amamentação pode parecer algo simples para muitas pessoas, todavia é essencial lembrar que para a mãe (e para o bebê) será um novo aprendizado e, se houver situações que causem insegurança nesse processo, ele se tornará um desafio gigantesco para ambos. Para garantir o sucesso da amamentação, é importante o engajamento de todos, formando uma rede de apoio fortalecida para  esse momento especial, eficaz e leve para a mãe. 

A DASST salienta ainda que, embora a licença gestante contemple o período de amamentação exclusiva, é importante que os gestores mantenham o suporte e apoio ao aleitamento materno após os seis meses do bebê, sempre que possível. Esse suporte pode ser realizado por meio de adequação em escalas de trabalho e dimensionamento das demandas, realização das atividades de forma  remota quando for possível executá-las à distância, investimentos em espaços reservados a amamentação e/ou ordenha nos espaços de trabalho e um espaço seguro e respeitoso ao retorno da mulher às suas atividades.

A DASST, por fim, reitera que os gestores devem estar atentos às servidoras lactantes, de modo que estas não venham a exercer atividades consideradas insalubres. Nesses casos, as servidoras devem ser afastadas de tais atividades, enquanto durar a lactação, exercendo atividades em local salubre, conforme preconiza a Lei nº 8.112/1990. 

Apoiar o aleitamento materno é dever de todos nós! Apoie uma mãe garantindo os direitos nesse momento tão sensível, importante e especial. 

Saiba mais sobre a MPox

O Rio Grande do Sul está atento aos casos da Mpox, doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. 

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), em 2022 – quando ocorreu um surto da doença – o Estado registrou 327 casos.  No ano de  2023 foram notificados nove casos. Em 2024, até a data de hoje, foram confirmados cinco casos (três residentes de Porto Alegre, um residente de Gravataí e um residente de Passo Fundo), sendo um caso notificado em janeiro, dois casos em fevereiro e dois em agosto.

Vale destacar que a Organização Mundial da Saúde declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela variante conhecida como Clado Ib, cuja linhagem é altamente transmissível, com letalidade que pode chegar a 10% e que não foi detectada nos casos do RS.

No Brasil, a variante que está circulando é a Clado II, cuja letalidade é abaixo de 1%, mas pode se elevar, sobretudo em pacientes com HIV-Aids. A transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto com sangue e fluidos corporais de pessoas ou mucosas de animais infectados, especialmente roedores. Ainda é possível o contágio por via indireta: compartilhamento de vestimentas, roupas de cama, toalhas.

Os sintomas gerais da Mpox incluem bolhas ou lesões de pele, ínguas, febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

A principal forma de proteção contra a Mpox é a prevenção. A SES/RS aconselha evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

A SES/RS destaca que a estratégia de vacinação contra a Mpox no Brasil, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), começou em 2023 com foco nas pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. A vacinação pré-exposição é recomendada para pessoas vivendo com HIV/AIDS e profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com Orthopoxvírus. 

Também é orientada uma vacinação pós-exposição àquelas pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, mediante avaliação da vigilância local.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância de estar atento aos sintomas e buscar avaliação profissional para que, se for houver a suspeita da doença, sejam realizadas as recomendações de tratamento para recuperação mais rápida e redução dos agravos. Se precisar, não hesite, vá ao serviço de saúde mais próximo!

Dicas para ter Saúde Vocal

 

Hoje damos continuidade à campanha “Conheça mais sobre a voz e seus cuidados”. A temática de Saúde Vocal foi sugerida pelos próprios servidores em uma pesquisa realizada pela Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) entre abril e maio deste ano.

A elaboração deste material contou com a colaboração da servidora Marcele Finamor dos Santos, fonoaudióloga da equipe do NuDe no campus Alegrete, e integra o Projeto “DASST e você: compartilhando saberes”. 

Caso tenha alguma dúvida sobre as informações a seguir, poderá esclarecer por meio do e-mail: nude.alegrete@unipampa.edu.br.

DICAS PARA TER SAÚDE VOCAL 

  • Manter-se sempre hidratado, bebendo pelo menos dois litros de água em  temperatura ambiente (de 8 a 10 copos ao longo do dia).
  • Evitar o álcool destilado e o fumo.
  • Moderar o consumo de cafeína (café, chimarrão, chá preto…). 
  • Evitar alimentos pesados e excessivamente condimentados, principalmente à  noite, antes de dormir.
  • Reduzir o uso da voz quando em condições de saúde limitadas, especialmente nos  quadros de gripes, resfriados ou alergias das vias respiratórias.
  • Evitar usar voz muito grave (grossa) ou muito aguda (fina), fora do tom habitual.
  • Evitar excessivas e longas conversas, principalmente quando há ruídos de fundo. 
  • Evitar conversas em ambientes ruidosos.
  • Evitar falar rapidamente por longo tempo.
  • Evitar falar enquanto faz-se exercícios físicos ou carrega-se peso.
  • Articular corretamente as palavras, abrindo bem a boca.
  • Aquecer a voz com exercícios específicos, antes de usá-la de forma intensiva. 
  • Reconhecer e evitar as sensações de esforço vocal, tais com ardor, tensão no  pescoço e falta de ar na fala. 
  • Coma maçã, pois é adstringente e limpa o trato vocal. Além disso, sua mastigação  exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras. 
  • Preocupe-se em manter uma alimentação equilibrada, sem grande número de  horas em jejum. 
  • Deixar o corpo movimentar-se livremente, acompanhando a fala com gestos e  expressões faciais.
  • Usar roupas confortáveis que não apertem a região do pescoço, do tórax e do  abdômen e tecidos que absorvam a transpiração. Sapatos confortáveis favorecem  a postura correta. 
  • Permanecer o menor tempo possível em lugares com muita poluição atmosférica,  fumaça, pouca ventilação, poeira ou mofo.
  • Evitar mudanças bruscas de temperatura e vestir-se sempre adequadamente ao  clima. 
  • Procure respirar sempre corretamente. 
  • Reduzir a permanência em locais com ar condicionado.
  • Fazer um período de repouso vocal após o uso intensivo da voz. 
  • Nunca automedicar-se.
  • Enquanto estiver falando, mantenha a postura de corpo ereta, porém relaxada,  principalmente a região do pescoço e ombros.
  • Evite competir com ruídos externos durante a fala.
  • Tente não gritar. Se for possível, opte sempre pelo microfone ao falar em público; 
  • Ter audição normal é importante, pois o monitoramento vocal é realizado pela  audição.
  • Ao sentir vontade de tossir ou pigarrear, respire profundamente pelo nariz e  engula a saliva várias vezes ou beba água, pois essas ações provocam um forte  atrito nas pregas vocais, irritando-as.
  • Para diminuir a tensão na região dos ombros e do pescoço, boceje e espreguice  diversas vezes ao dia.
  • Sprays e pastilhas também têm efeito anestésico, mascarando sintomas e  permitindo o abuso vocal.
  • Alergias são consideradas prejudiciais à voz. 
  • As bebidas geladas ou muito quentes também produzem choque térmico no  organismo.

Esteja sempre atento aos sintomas, às sensações e às mudanças na sua voz. Se necessário, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo!


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Behlau M, Ponte P. Higiene Vocal – Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter;  2001. 

Conheça mais sobre a voz e seus cuidados

Lançado neste mês de julho, o Projeto “DASST e você: compartilhando saberes” terá início com o tema Saúde Vocal, uma das temáticas sugeridas por servidores em nossa pesquisa de satisfação das campanhas e de extrema importância a nível de saúde e qualidade de vida.

Para levar informações referentes à voz e aos cuidados que devemos ter com ela, a DASST contou com a colaboração da servidora Marcele Finamor dos Santos, que é fonoaudióloga no campus Alegrete e atualmente integra a equipe do NuDe. A Marcele compartilhou com a DASST as informações que abrangem desde a anatomia da voz humana e orientações para perceber quando a voz está doente até os cuidados que devemos ter para manter nossa voz saudável. Aproveitamos a oportunidade para novamente agradecê-la por essa troca!

Ah, será publicado ainda mais um post sobre os cuidados com a voz em que constará algumas dicas para manter uma boa saúde vocal. Caso tenha alguma dúvida sobre estes materiais, poderá esclarecer por meio do e-mail: nude.alegrete@unipampa.edu.br.

Desejamos uma boa leitura a todos(as)! 


VOZ E COMUNICAÇÃO 

É através da comunicação que interagimos socialmente e a voz é parte integrante  neste processo, enriquecendo a transmissão da mensagem e acrescentando à  palavra conteúdo emocional e expressividade.  

A saúde vocal é considerada um aspecto importante da saúde geral e qualidade de  vida, com implicações relevantes nas relações interpessoais, principalmente quando a voz também é um instrumento de trabalho. 

     

QUANDO A VOZ FICA DOENTE 

Toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção  natural da voz é conhecida como Disfonia (Behlau & Ponte, 2001). 

Manifesta-se, por exemplo, quando você: 

  • Faz esforço para falar ou sua voz fica fraca no final do dia; 
  • Sente um cansaço (fadiga) ao falar;
  • Tem dificuldade em manter a voz; 
  • Tem rouquidão ao falar; 
  • Possui variações no tom da voz; 
  • Sente dor ou ardor na garganta; 
  • Tem pigarro constante (necessidade de “raspar” a garganta); 
  • Possui uma tosse seca insistente. 

Pode ocorrer devido a: 

  • Inadaptações fônicas; 
  • Mau uso ou abuso vocal; 
  • Alterações emocionais; 
  • Alterações orgânicas. 

A principal delas é o uso excessivo, abusivo ou errado da voz, que podem trazer complicações sérias, como calos (nódulos), cistos e outros nas pregas vocais. 

Esteja sempre atento aos sintomas, às sensações e às mudanças na sua voz. Se necessário, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo!


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Behlau M, Ponte P. Higiene Vocal - Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter;  2001.