No mês dezembro, chega oficialmente o verão e com ele aumenta a exposição de muitas pessoas ao sol, principalmente em praias, piscinas e demais ambientes abertos. O contato com a luz solar é importante para a saúde, sobretudo, porque essa é a principal fonte de vitamina D, necessária para o organismo. Entretanto a exposição solar deve ser realizada com moderação e segurança, pois quando ocorre de forma excessiva ou inadequada, tem forte ligação com o surgimento do câncer de pele, uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e anormal das células desse órgão.
A fim de conscientizar a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro para instituir a campanha “Dezembro Laranja”.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há dois tipos de câncer de pele:
- Câncer de pele não melanoma – é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, mas se não for tratado precocemente pode resultar em ressecções amplas e disfunção estética.
- Câncer de pele melanoma – origina-se nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Ele é mais frequente em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, sobretudo nas áreas mais expostas à radiação solar Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.
Destaca-se mais uma vez que, a exposição prolongada e repetida ao sol eleva o risco para o câncer de pele, especialmente entre as pessoas que possuem pele clara, olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou que são albinas. No entanto, as pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência seja menor. Isso porque outros fatores de risco incluem indivíduos com histórico familiar, doenças de pele prévias, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.
Os principais sintomas do câncer de pele são: surgimento de manchas que coçam, descamam ou que sangram. Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. Ou ainda feridas que não cicatrizam em quatro semanas.
Como forma de prevenção é necessário a adoção de hábitos como o uso diário de protetor solar, evitar ampla exposição ao sol no intervalo entre 10h e 16h e utilizar roupas e acessórios adequados (chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol e sombrinha).
A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) reitera a importância da prevenção ao câncer de pele e alerta que ao perceber qualquer alteração, sinal e/ou sintoma é essencial buscar avaliação profissional no serviço de saúde mais próximo.
Curta o sol sem descuidar de sua saúde!