Saúde Mental Materna e Assédio Moral: o que precisamos refletir?

Maio Furta-Cor é uma campanha comunitária que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna. Maio é o mês em que se comemora o dia das mães, momento oportuno de discutir causas maternas. Furta-Cor é uma cor cuja tonalidade se altera de acordo com a luz que recebe, não tendo uma cor absoluta. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores, vivências e sentimentos.

Sabe-se que as mulheres são mais suscetíveis a riscos específicos para a saúde mental do que os homens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa vulnerabilidade vai além de processos biológicos, pois também tem a ver com relações socioculturais, que envolvem fatores como discriminação de gênero e sobrecarga de trabalho, por exemplo.

Há um forte estigma social em torno de temas ligados à saúde mental e quando ele se estende ao campo materno esse estigma é ainda mais reforçado. Estudos constatam um alarmante crescimento dos casos de depressão, ansiedade e, infelizmente, suicídio entre as mães. 

As mulheres e, principalmente, as mães ainda sofrem no mercado de trabalho, seja para se manter ou para se inserir novamente após o nascimento de seus filhos. Além disso, uma pesquisa recente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostrou que o preconceito contra quem teve filhos no meio acadêmico atinge mais as mulheres, evidenciando a desigualdade dentro da área da pesquisa.

As mulheres que vivenciam a maternidade enfrentam desafios cotidianos no desempenho de várias tarefas, tanto em sua vida profissional quanto pessoal, em razão de que na sociedade ainda parece enraizada culturalmente a concepção de que cabe à mãe a principal responsabilidade na criação e na educação dos filhos. Em muitos casos, considerando a cobrança e a culpabilização vivenciadas, a ideia que parece permear é a de que os filhos vieram ao mundo somente por meio das mães.

O desafio enfrentado, atualmente, é nomeado como dupla ou tripla jornada em que há sobrecarga feminina. O fato de se ajustarem às rotinas extremamente atarefadas, dentro e fora do trabalho, se torna uma variável agravante para a incidência do assédio moral, pelo fato das instituições acreditarem que mulheres que não são mães se dedicam mais no meio organizacional.

Observamos que muitas vezes as mulheres carregam um sentimento de culpa, por supostamente, estarem falhando como mães, ou profissionais. Além disso, diversos questionamentos e preconceitos sobrecarregam as mulheres que são mães e decidem também investir em suas carreiras. A maternidade sempre foi olhada pela lente da discriminação das mães. Muitas mulheres carregam o estigma de serem menos capazes ou que são mais ausentes no trabalho. 

Cada vez mais mulheres são as provedoras do sustento da casa e os homens assumiram papéis dentro do lar. Todavia, mesmo com todas as lutas, não há efetividade plena dos direitos iguais entre os gêneros, principalmente no que envolve a responsabilidade com os filhos. 

Um dos problemas reconhecidos nas mulheres mães dentro das organizações é quando os filhos ficam doentes e por esse fato elas se afastam de suas atividades por um período, sendo que geralmente o pai não compartilha das idas ao médico. Além disso, mulheres mães que estão inseridas no mercado de trabalho têm os mais diversos sentimentos ao deixar seus filhos em creches. Os principais identificados são angústia, seguido por medo, culpa e insegurança. A mulher ainda sente a obrigação de ser mãe por tempo integral. 

É importante não tratar a saúde mental como um tabu, mas falar abertamente sobre o assunto. A jornada da maternidade é particular para cada mulher. As emoções, as reações, os pensamentos e as atitudes da mãe variam de acordo com suas experiências individuais. Além disso, se houver sofrimento intenso e/ou duradouro, é importante procurar o auxílio de um profissional de saúde para que o quadro não se agrave. Contudo, mais do que autoconhecimento, é preciso ter uma rede de apoio, como pessoas da família, de pessoa parceira e de amigos.

Existe um provérbio africano que diz: É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. O que ele nos remonta é para a compreensão de que toda a sociedade precisa se implicar nos cuidados com as nossas crianças. Ninguém aprende e se desenvolve somente a partir dos valores de sua família nuclear, mas sim de toda a comunidade no entorno. Por essa razão, mesmo quem não é mãe ou pai, também possui sua participação na teia social. É responsabilidade de todos(as) desconstruir ideias retrógradas e contribuir para não sobrecarregar as mães na tarefa de cuidado.

A sociedade vive em constantes mudanças, inclusive a do papel da mulher no mercado de trabalho e na maternidade, portanto é dever de todos(as) contribuir para um ambiente de trabalho saudável. É preciso estarmos atentos para identificar e não se calar diante de pequenas violências diárias, que podem evoluir para o assédio moral, do qual as mulheres são as principais vítimas.

  • Você pode conferir as “Atitudes recomendáveis a chefias e colegas de servidoras que passam pela maternidade” no pdf em anexo ou clicando aqui.
Caso você sofra assédio, deve reunir provas/testemunhas do assédio, detalhar todas as situações de assédio sofridas com data, horário e local. Além de procurar orientação psicológica para enfrentamento da situação (psicologia.progepe@unipampa.edu.br). A denúncia deve ser feita ao superior hierárquico e/ou à Ouvidoria. A vítima pode procurar, ainda, o Sindicato profissional, a Delegacia de Polícia Federal ou Delegacia da Mulher (BO) e o Ministério Público.

Todos juntos contra a dengue!

📌 A dengue segue preocupando em nosso país. No Rio Grande do Sul, acompanhamos óbitos e elevação dos casos. Exatamente pelos dados não apontarem melhoria no cenário, todos devem manter os cuidados para eliminar criadouros e focos do mosquito Aedes Aegypti. 🚫🦟
 
✳ Mesmo com frio e chuva, o mosquito segue ativo e deve ser combatido diariamente por meio de ações como: retirada de água acumulada de vasos de plantas e pneus, manter garrafas com gargalo para baixo, tampar caixa d’águas e cobrir piscinas, manter lixeiras bem tampadas e trocar água dos pets com frequência.
 
⚠️ Fique atento aos sintomas da dengue e busque avaliação profissional se apresentar algum deles: febre alta – 39°C a 40°C – durante 2 a 7 dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Uma vez confirmado o diagnóstico de dengue, cumpra o tratamento recomendado – repouso, repelentes, mosquiteiros e medicamentos, se for necessário.
 
✅ No ambiente de trabalho, elimine quaisquer objetos que possam acumular água. Se perceber muitos mosquitos circulando, além de utilizar repelente, avise as autoridades competentes para que a Vigilância Sanitária possa fiscalizar, avaliar e orientar a unidade quanto aos cuidados e eliminação dos criadouros.
 
Um mosquito parece inofensivo, mas pode levar ao óbito quando um quadro de dengue se agrava. Essa luta é de todos nós. Ajude a combater. 🚫🦟

Saúde mental materna e assédio moral: o que precisamos refletir?

🗓 Em alusão ao Dia do Enfrentamento ao Assédio Moral (02 de maio) e à Campanha Maio Furta-Cor, que sensibiliza sobre a Saúde Mental Materna, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) lançam a campanha “Saúde mental materna e assédio moral: o que precisamos refletir?”. O objetivo desta campanha é conscientizar sobre o assédio moral no trabalho, especialmente em relação às mulheres que são mães. 🤱🤰
 
➡ A campanha contará com o envio de dois e-mails. Neste primeiro, será abordado sobre a definição de assédio moral – as características, as consequências e a prevenção a esse tipo de violência – bem como sobre a desigualdade de gênero e as formas de denunciá-la. No segundo, a ser enviado dia 30/05, abordaremos sobre o Maio Furta-Cor, explanando sobre a saúde mental das mulheres, os desafios da maternidade, a sobrecarga feminina, a discriminação sofrida pela mulher, a amamentação e o que a instituição pode fazer para contribuir. 🚺
 
📍 Assédio moral* é um conjunto articulado de situações preparadas, premeditadas, repetitivas e prolongadas. Sua prática tem intencionalidade no sentido de querer prejudicar, anular ou excluir um indivíduo específico ou um grupo determinado de pessoas. É mais frequentemente associado ao trabalho, mas também pode acontecer em outros contextos, desde que o seu exercício esteja relacionado às relações de poder desenvolvidas na seara profissional.
 
⚠ No serviço público, o assédio moral ocorre quando o agente público excede os limites de suas atribuições, por ação, omissão, gestos ou palavras, visando atingir a autoestima, autodeterminação, evolução na carreira ou estabilidade emocional de outro agente público, causando danos ao ambiente de trabalho.
 
📍 O objetivo dessa forma de violência é desestabilizar emocional e profissionalmente o outro servidor, por meio de ações diretas e indiretas. Importante destacar que é papel do gestor reprimir condutas indesejadas e não minimizar relatos, podendo responder por omissão caso não se posicione adequadamente.
 
As consequências acarretam danos psicológicos, físicos, sociais e profissionais ao indivíduo. Pessoas assediadas passam a perceber a sua saúde, confiança, moral e desempenho profissional afetados. Em alguns casos, deixam de ser capazes de se comportar como de costume, seja no trabalho, seja na vida pessoal.
 
✳️ As condições de trabalho e as relações entre trabalhadores influenciam a qualidade de vida dos indivíduos e a sua produtividade. Mesmo que já existam diversos estudos que comprovem que há maior produtividade e desempenho quando o colaborador se sente motivado e pertencente no local de trabalho, a omissão dos problemas quando se trata do assédio moral ainda é grande.
 
A informação é a melhor forma de prevenção. Todos devem ter acesso sobre o que é assédio moral, sobre quais são os comportamentos e as ações aceitáveis no ambiente de trabalho.
 
🔖 Em 12 de setembro de 2019, por meio da Resolução N° 254, foi instituída a Política de Promoção da Cultura de Paz na Universidade Federal do Pampa, cujo objetivo é criar condições para o planejamento, execução e avaliação de medidas de conscientização, prevenção, responsabilização englobando todos os tipos de violência na Unipampa e envolvendo membros de sua comunidade interna e/ou externa.
 
Muitas vezes, o assédio é tão intimidador ou sutil que a vítima se sente coagida a não denunciar, nem sequer falar com outra pessoa sobre o ocorrido. No entanto, é importante que ela conheça e busque os seus direitos. Além da pessoa que sofre o assédio, outras pessoas (terceiros) também podem denunciar. Busque apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para a recuperação da autoestima, dignidade, identidade e cidadania.
 
📌 O assédio moral pode atingir qualquer sexo, raça e etnia. Entretanto, sabe-se que a diversidade nem sempre é respeitada, determinando impactos diferenciados no acesso e nas relações laborais. As mulheres são as principais atingidas com essa forma de violência no ambiente de trabalho.
 
As discriminações e as desigualdades tornam-se mais evidentes no espaço social do trabalho, no qual a mulher fica relegada ao desempenho de papéis/funções outorgados por outras pessoas, sob a ótica de uma ideologia, ainda dominante, de que a divisão de papéis é naturalmente determinada pela diferenciação biológica. Assim, somado ao gênero, a raça e a etnia são também fatores de discriminação, de modo que as mais afetadas com o assédio moral são as mulheres negras.
 
🗣Caso você sofra assédio, deve reunir provas/testemunhas do assédio, detalhar todas as situações de assédio sofridas com data, horário e local, além de procurar orientação psicológica para enfrentamento da situação (psicologia.progepe@unipampa.edu.br). A denúncia deve ser feita ao superior hierárquico e/ou à Ouvidoria. A vítima pode procurar, ainda, o Sindicato profissional, a Delegacia de Polícia Federal ou Delegacia da Mulher (BO) e o Ministério Público.

* A DASST e a DP já trouxeram este assunto na “Cartilha de Prevenção ao Assédio Moral – Informe-se e faça a diferença no ambiente de trabalho” e na campanha #NãoÉNormal. Você pode acessar a cartilha e os materiais referentes à campanha no site da PROGEPE clicando aqui.

PROGEPE lança “Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo – Lutar contra o racismo é dever de todos(as)”

Em novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, data que traz à tona a discussão e a reflexão sobre o racismo. Considerando a importância do tema durante o ano inteiro, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) apresentam a “Cartilha de Conscientização e Combate ao Racismo – Lutar contra o Racismo é Dever de Todos(as)”.

O material foi elaborado com o objetivo de sensibilizar e de conscientizar a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) sobre a importância das medidas de combate ao racismo e da denúncia de situações discriminatórias. Por isso, nesta cartilha, daremos ênfase ao racismo institucional. Para acessar a produção, clique aqui

Informe-se, reflita e compartilhe o material! 

Jamais esqueça que racismo é crime e deve ser denunciado.

O combate ao racismo institucional é dever de todas e todos na Unipampa!

DASST e DP lançam “Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres”

Você sabia que em 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional da Violência contra a Mulher? A data foi declarada em 17 de dezembro de 1999 pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em homenagem ao sacrifício de Las Mariposas.

O dia foi escolhido para homenagear as irmãs Mirabal – Pátria, Minerva e Maria Teresa -, dominicanas que ficaram conhecidas como Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, assassinadas em 25 de novembro de 1960.

Como para toda a campanha existe uma cor que simboliza o movimento, a cor laranja foi a escolhida para simbolizar a luta pela eliminação da violência contra a mulher. Por ser uma cor vibrante e positiva, o laranja representa um futuro livre de violência. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado o dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, repressão e privação da liberdade. A legislação brasileira reconhece a violência doméstica e familiar contra a mulher como: “(…) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.” 

Em 2021, a porcentagem de mulheres que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência ou agressão nos últimos 12 meses – durante a pandemia de COVID-19 – foi de 24,4%, o que equivale a 17 milhões de mulheres. A maioria dos casos acontece dentro de casa: 48,8% delas relataram que a violência mais grave sofrida no último ano ocorreu no ambiente doméstico. Por outro lado, 44,9% das mulheres afirmam não terem feito nada diante da agressão, segundo o Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2021. Vale lembrar que ainda há casos de violência doméstica não computados devido à vergonha, à coação e ao medo que as vítimas têm em denunciar.

Pensando na relevância do dia laranja, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho e a Divisão de Perícias (DP), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), lançam a “Cartilha de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres”. Com o objetivo de informar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a urgente necessidade de prevenir e eliminar a violência contra as mulheres, o material traz os tipos de violência contra a mulher, o ciclo da violência, os mitos sobre a violência doméstica e como buscar ajuda. Acesse a cartilha clicando aqui.

Informe-se, reflita e compartilhe!

Violência contra a mulher não tem desculpas. Jamais aceite a violação dos seus direitos.

Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção | Calendário do Adolescente

➡ Hoje a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) dá continuidade à campanha “Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção”. 💉
 
🗓 Atualizado no segundo semestre de 2022, apresentamos abaixo as vacinas correspondentes ao Calendário de Vacinação de Adolescentes:
 
💉 9 a 14 anos (meninas) 💉
 
▪️ HPV (quadrivalente): o esquema vacinal contempla doses que conferem proteção contra infecções pelo Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18.
 
💉 11 e 12 anos 💉
 
▪️ Vacina meningocócica ACWY (conjugada): a vacina é administrada em dose única e protege contra doenças invasivas causadas por H dos sorogrupos A, C, W e Y.
 
💉 11 a 14 anos (meninos) 💉
 
▪️ HPV (quadrivalente): o esquema vacinal contempla doses que conferem proteção contra infecções pelo Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18.
 
💉 11 a 19 anos 💉
 
▪️ Hepatite B: protege contra a hepatite B. O esquema é de 3 doses, ou seja, é possível iniciar o esquema ou somente completá-lo.
 
▪️ Dupla adulto (dT): protege contra difteria e tétano. O esquema vacinal é de 3 doses, podendo iniciar ou completar o esquema. O reforço ocorre a cada 10 anos ou em 5 anos, no caso de ferimentos graves.
 
▪️ Tríplice viral (SCR): protege contra sarampo, caxumba e rubéola. São administradas 2 doses, dependendo do esquema vacinal.
 
▪️ Febre amarela: protege contra a febre amarela. É administrada dose única, para pessoas que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação. Caso a pessoa tenha recebido uma dose antes de completar 5 anos, será administrada uma dose de reforço.
 
💉 12 a 17 anos 💉
 
▪️ Covid-19: confere proteção contra o coronavírus. Para os adolescentes, é recomendado 2 doses, respeitando o intervalo recomendado entre elas. Deve ser administrada a dose adicional de reforço – alguns municípios estão disponibilizando uma segunda dose de reforço.
 
✅ Revise a carteirinha ou cartão de vacinas do adolescente e, se estiver faltando alguma dose ou alguma vacina, busque um serviço de saúde para atualizar.
 
🔖 Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas! 😉
 
📌 Observação: para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

Aprendendo sobre transtornos mentais | Combate à psicofobia

Hoje, 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, é um dia para a educação, a conscientização e a defesa da saúde mental global contra o estigma social. Nesse intuito, há um programa anual de conscientização para chamar a atenção para os transtornos mentais e seus principais efeitos na vida das pessoas em todo o mundo.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) aproveitam o ensejo para realizar o encerramento da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”. De junho a outubro, foram divulgados materiais que abordaram diferentes tipos de transtornos mentais. O objetivo da campanha foi o de sensibilização dos colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitem conhecer as patologias, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem as equipes. 

Neste último material, vamos falar especificamente sobre Psicofobia. Você mesmo já deve ter ouvido ou até mesmo proferido frases como estas, voltadas às pessoas com transtornos mentais:

“Falta força de vontade para você superar isso!”

“Se você ocupar a cabeça, isso passa.”

“Bullying? Eu estava só brincando!”

“Depressão? Desculpa para não trabalhar, isso sim!”

Todas essas frases possuem algo em comum: preconceito. O preconceito ou discriminação em relação a pessoas que sofrem de transtornos e deficiências mentais é conhecido como psicofobia.

O estigma presente nesses casos advém da falta de conhecimento. Historicamente, a distinção do que seria normalidade e do que seria loucura norteou as posturas a serem adotadas, sempre houve uma preocupação em identificar a sanidade mental como um traço importante para confiar e validar o que a pessoa disse. Indivíduos ditos “normais” foram tratados com dignidade e respeito, enquanto os ditos “loucos”, foram isolados e humilhados. Por conta disso é que até hoje existe preconceito nesse sentido.

Portanto, o principal antídoto para o combate à psicofobia é conscientizar as pessoas sobre as doenças mentais – tanto para que não tenham receio de procurar ajuda profissional, quanto para diminuir os estigmas sofridos por quem convive com a doença.

O medo do estigma e os muitos pensamentos equivocados sobre saúde mental fazem com que pessoas com transtornos mentais deixem de procurar a ajuda que necessitam.

Sem o tratamento adequado, muitas pessoas passam décadas sofrendo de sintomas intermediários, chegando, em alguns casos, a ter o funcionamento da vida muito comprometido, interferindo no trabalho, casamento, saúde física e em outros aspectos pessoais. ​O estigma, além de impedir o tratamento, pode agravar o sofrimento e até levar ao suicídio de alguém com diagnóstico de transtorno mental.

O tratamento mais indicado para os transtornos mentais é a associação entre psicoterapia e medicação. Aí entramos em outra questão: também existe preconceito em relação ao uso de medicamentos, mas é necessário destacar que o tratamento medicamentoso por si só não tem a função de “cura” e não objetiva corrigir “algo errado”. Ele tem um efeito benéfico, diminuindo o sofrimento e potencializando a chance de melhora do quadro de saúde. Deve ser feito com cuidado e atenção e, em grande parte dos casos, deve ser interrompido assim que possível, por recomendação médica.

O que causa preocupação são as pessoas que não aceitam tomar medicação de jeito nenhum ou as pessoas que acham que basta tomar para tudo ficar maravilhoso. Não é apenas uma questão de tomar remédio, ele diminui mais rapidamente a gravidade dos sintomas e impede consequências nocivas para o paciente, contudo, a psicoterapia e as medidas para melhorar a qualidade de vida são primordiais, como mudanças no estilo de vida, prática de esportes, boa alimentação, sono reparador e ter uma rede de apoio nos relacionamentos.

Confira algumas situações que podem surgir no ambiente de trabalho e que configuram psicofobia clicando aqui.

Acima de tudo, em nossas relações pessoais, a empatia e o respeito devem imperar. Se você percebe que o colega não está bem, oriente que ele faça o tratamento adequado, procurando psicólogo e/ou psiquiatra, pois esses profissionais compreendem os diferentes tipos de transtornos mentais e são habilitados para lidar com essas questões.

Se o colega precisar se afastar para tratamento de saúde, você pode julgar que ele está prejudicando o trabalho, mas ao invés de olhar por essa perspectiva, coloque-se no lugar dele e entenda que ele não está bem e que se ele se cuidar poderá ter condições de retornar e passar a executar bem seu trabalho – diferentemente se ele não se afastar e não fizer o tratamento adequado, assim estará prejudicando ainda mais a si mesmo e a toda a equipe.

Servidor da Unipampa, faça sua parte no combate à psicofobia e compartilhe os nossos materiais com sua família, amigos e colegas de trabalho.  Não esqueça: combater o estigma e contribuir para uma sociedade sem preconceito é missão de todos nós! 

Siga acompanhando as campanhas produzidas pela DASST e DP porque falamos sobre saúde mental não apenas na data de hoje, mas o ano inteiro!

Aprendendo sobre transtornos mentais | Síndrome de Burnout

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá seguimento à sua campanha de saúde mental que está acontecendo desde junho.

O objetivo da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais” é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

O quinto tema da campanha é a “Síndrome de Burnout”. Desde o dia 01 de janeiro de 2022, essa síndrome passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno relacionado ao trabalho. Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é desenvolvida pelo trabalho desgastante e se manifesta a partir do esgotamento mental ligado ao estresse, à alta demanda, à excessiva responsabilidade e à competitividade no ambiente de trabalho. 

Para saber mais sobre esse adoecimento tão importante na atualidade, a cartilha do mês de outubro foi organizada de forma a responder os seguintes questionamentos:

  • Quais são os principais sintomas?
  • Como surge o Burnout?
  • Como evitar?
  • Qual o papel da instituição?

Acesse o material clicando aqui

Lembre-se que a Síndrome de Burnout é uma condição clínica que deve ser levada a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-la em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha essa síndrome. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte das atividades desempenhadas. Informe-se, indique o material para o seus colegas de trabalho e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

27 de setembro é Dia Nacional da Doação de Órgãos

🗓 No Dia Nacional da Doação de Órgãos, instituído em 2007 pela Lei nº 11.584, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) ressalta a importância da doação e principalmente da conversa com os familiares sobre esse tema. Infelizmente, a recusa familiar se deve a 3 motivos principais: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.
 
➡ O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão de uma pessoa doente – receptor -, por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto. A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final da doação de órgãos.
 
📌 A pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado, é exigida autorização judicial prévia. O médico avaliará a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é essencial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. O doador vivo pode doar: um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
 
Os potenciais doadores não vivos são pacientes assistidos em Unidade de Terapia Intensiva com quadro de morte encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo. Neste caso, podem ser doados: órgãos – rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino – e tecidos – córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.
 
Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis.
 
✅ O mês de setembro se veste de verde para incentivar a doação de órgãos e ressaltar a importância de sensibilizar a família. Se este for seu último desejo ou de algum ente querido, mesmo em meio a dor, execute esse ato de amor ao próximo. Doação de órgãos salva vidas.
 
Seja um doador de órgãos. Avise sua família. 😉💚

Será que você sofre de infoxicação?

Hoje, dia 23 de setembro, é o Dia Mundial de Combate ao Estresse, campanha anual de prevenção e controle do estresse, cujo objetivo é ampliar a conscientização sobre este mal que aflige a sociedade atual, alertando a população sobre os sintomas e hábitos causadores de estresse. E para marcar a data, trouxemos como tema a “infoxicação”.
O que é isso? 🤔
 
➡️ A “infoxicação” surge quando as pessoas passam a maior parte do tempo lendo notícias e sendo impactadas por elas.
 
Esse conceito foi criado por um físico espanhol, Alfons Cornella, em 1996, para designar a situação em que uma pessoa tenta receber e analisar um número de informações muito maior do que seu organismo é capaz de processar.
 
Segundo especialistas da Universidade de Berna, na Suíça, em 2012, um ser humano tem a capacidade máxima de ler 350 páginas por dia, caso faça apenas isso o dia inteiro.
 
Entretanto, o volume de informações que recebemos diariamente através de: internet, redes sociais, WhatsApps, e-mails, revistas, jornais, rádio, televisão é de cerca de 7.355 gigas, que é o equivalente a bilhões de livros!
 
Essa avalanche de informações acompanhada pelo interesse crescente por assuntos específicos – também conhecida como infodemia – foi potencializada pela transformação digital e pela diversidade de canais midiáticos, como as redes sociais.
 
🔖 Esse fenômeno ganhou formatos ainda mais claros com a Covid-19: o intenso volume de notícias, com ou sem credibilidade, gerou um mal-estar social de consequências tão graves quanto a própria pandemia. Afinal, a desinformação e os rumores circularam tanto quanto conteúdos idôneos e de utilidade pública, influenciando o comportamento coletivo e dificultando a superação da Covid-19.
 
Nesse contexto, a FOMO (“fear of missing out“), que em português significa algo como “medo de ficar de fora”, se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que outras pessoas estão fazendo, associado a sentimentos de ansiedade, que impactam fortemente as atividades de vida diária, assim como a produtividade no trabalho.
 
Pessoas que têm FOMO, acabam, em razão da insegurança de estar offline, tendo uma necessidade constante em se atualizar nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter ou Youtube, mesmo durante a noite, no trabalho, durante as refeições ou ao dirigir, o que, por vezes, pode representar um perigo para a segurança.
 
📌 Confira alguns dos principais sintomas físicos e psíquicos do excesso de informação:
 
  • Aumento da ansiedade: ocorrem sintomas como batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, tremedeira, insônia, entre outros.
  • Desenvolvimento do estresse: estresse com pequenas coisas e sintomas como cansaço, tensão muscular e dores de cabeça.
  • Aparecimento da síndrome da fadiga informativa: cansaço extremo ao realizar qualquer tipo de atividade.

Para saber mais sobre a Infoxicação, clique aqui

⚠  A infoxicação – importante causa de estresse atualmente – se trata de um sério problema de saúde pública, com tendência a se agravar cada vez mais, por isso a importância da conscientização sobre o tema e de que tomemos medidas para diminuir nosso acesso à “enxurrada” de informações. Para auxiliar nesse sentido, encaminhamos, em anexo, algumas estratégias para tal.
 
Acima de tudo, decida o que você precisa saber ou gosta e vá buscar informações, sempre com muito bom senso e dentro da sua capacidade humana.
 
Lembre-se: você não é um computador! 😉