Aprendendo sobre transtornos mentais | Combate à psicofobia

Hoje, 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, é um dia para a educação, a conscientização e a defesa da saúde mental global contra o estigma social. Nesse intuito, há um programa anual de conscientização para chamar a atenção para os transtornos mentais e seus principais efeitos na vida das pessoas em todo o mundo.

A Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e a Divisão de Perícias (DP) aproveitam o ensejo para realizar o encerramento da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais”. De junho a outubro, foram divulgados materiais que abordaram diferentes tipos de transtornos mentais. O objetivo da campanha foi o de sensibilização dos colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitem conhecer as patologias, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem as equipes. 

Neste último material, vamos falar especificamente sobre Psicofobia. Você mesmo já deve ter ouvido ou até mesmo proferido frases como estas, voltadas às pessoas com transtornos mentais:

“Falta força de vontade para você superar isso!”

“Se você ocupar a cabeça, isso passa.”

“Bullying? Eu estava só brincando!”

“Depressão? Desculpa para não trabalhar, isso sim!”

Todas essas frases possuem algo em comum: preconceito. O preconceito ou discriminação em relação a pessoas que sofrem de transtornos e deficiências mentais é conhecido como psicofobia.

O estigma presente nesses casos advém da falta de conhecimento. Historicamente, a distinção do que seria normalidade e do que seria loucura norteou as posturas a serem adotadas, sempre houve uma preocupação em identificar a sanidade mental como um traço importante para confiar e validar o que a pessoa disse. Indivíduos ditos “normais” foram tratados com dignidade e respeito, enquanto os ditos “loucos”, foram isolados e humilhados. Por conta disso é que até hoje existe preconceito nesse sentido.

Portanto, o principal antídoto para o combate à psicofobia é conscientizar as pessoas sobre as doenças mentais – tanto para que não tenham receio de procurar ajuda profissional, quanto para diminuir os estigmas sofridos por quem convive com a doença.

O medo do estigma e os muitos pensamentos equivocados sobre saúde mental fazem com que pessoas com transtornos mentais deixem de procurar a ajuda que necessitam.

Sem o tratamento adequado, muitas pessoas passam décadas sofrendo de sintomas intermediários, chegando, em alguns casos, a ter o funcionamento da vida muito comprometido, interferindo no trabalho, casamento, saúde física e em outros aspectos pessoais. ​O estigma, além de impedir o tratamento, pode agravar o sofrimento e até levar ao suicídio de alguém com diagnóstico de transtorno mental.

O tratamento mais indicado para os transtornos mentais é a associação entre psicoterapia e medicação. Aí entramos em outra questão: também existe preconceito em relação ao uso de medicamentos, mas é necessário destacar que o tratamento medicamentoso por si só não tem a função de “cura” e não objetiva corrigir “algo errado”. Ele tem um efeito benéfico, diminuindo o sofrimento e potencializando a chance de melhora do quadro de saúde. Deve ser feito com cuidado e atenção e, em grande parte dos casos, deve ser interrompido assim que possível, por recomendação médica.

O que causa preocupação são as pessoas que não aceitam tomar medicação de jeito nenhum ou as pessoas que acham que basta tomar para tudo ficar maravilhoso. Não é apenas uma questão de tomar remédio, ele diminui mais rapidamente a gravidade dos sintomas e impede consequências nocivas para o paciente, contudo, a psicoterapia e as medidas para melhorar a qualidade de vida são primordiais, como mudanças no estilo de vida, prática de esportes, boa alimentação, sono reparador e ter uma rede de apoio nos relacionamentos.

Confira algumas situações que podem surgir no ambiente de trabalho e que configuram psicofobia clicando aqui.

Acima de tudo, em nossas relações pessoais, a empatia e o respeito devem imperar. Se você percebe que o colega não está bem, oriente que ele faça o tratamento adequado, procurando psicólogo e/ou psiquiatra, pois esses profissionais compreendem os diferentes tipos de transtornos mentais e são habilitados para lidar com essas questões.

Se o colega precisar se afastar para tratamento de saúde, você pode julgar que ele está prejudicando o trabalho, mas ao invés de olhar por essa perspectiva, coloque-se no lugar dele e entenda que ele não está bem e que se ele se cuidar poderá ter condições de retornar e passar a executar bem seu trabalho – diferentemente se ele não se afastar e não fizer o tratamento adequado, assim estará prejudicando ainda mais a si mesmo e a toda a equipe.

Servidor da Unipampa, faça sua parte no combate à psicofobia e compartilhe os nossos materiais com sua família, amigos e colegas de trabalho.  Não esqueça: combater o estigma e contribuir para uma sociedade sem preconceito é missão de todos nós! 

Siga acompanhando as campanhas produzidas pela DASST e DP porque falamos sobre saúde mental não apenas na data de hoje, mas o ano inteiro!

Aprendendo sobre transtornos mentais | Síndrome de Burnout

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE), por meio da Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) e da Divisão de Perícias (DP), dá seguimento à sua campanha de saúde mental que está acontecendo desde junho.

O objetivo da campanha “Aprendendo sobre transtornos mentais” é sensibilizar os colegas, sobretudo aqueles que ocupam cargo de chefia, por meio do compartilhamento de informações que permitam conhecer a patologia, compreender os obstáculos enfrentados pelo servidor e, de forma empática, buscar alternativas para que a rotina de trabalho seja mais produtiva e saudável a todos que compõem a equipe.

O quinto tema da campanha é a “Síndrome de Burnout”. Desde o dia 01 de janeiro de 2022, essa síndrome passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno relacionado ao trabalho. Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é desenvolvida pelo trabalho desgastante e se manifesta a partir do esgotamento mental ligado ao estresse, à alta demanda, à excessiva responsabilidade e à competitividade no ambiente de trabalho. 

Para saber mais sobre esse adoecimento tão importante na atualidade, a cartilha do mês de outubro foi organizada de forma a responder os seguintes questionamentos:

  • Quais são os principais sintomas?
  • Como surge o Burnout?
  • Como evitar?
  • Qual o papel da instituição?

Acesse o material clicando aqui

Lembre-se que a Síndrome de Burnout é uma condição clínica que deve ser levada a sério, inclusive qualquer um de nós pode desencadeá-la em algum momento da vida ou conviver com alguém que tenha essa síndrome. Por isso, não duvide, não minimize e não questione!

Desmistificar tabus e acolher de forma adequada impactam na saúde do servidor e podem surtir efeitos positivos em relação ao clima de trabalho e ao suporte das atividades desempenhadas. Informe-se, indique o material para o seus colegas de trabalho e contribua na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, diverso e humano. 

Aprenda sobre transtornos mentais e diga não à psicofobia!

DASST lança a campanha “Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção”

➡ Diante do cenário da pandemia do coronavírus e o medo de se expor à contaminação, muitas pessoas não priorizaram a vacinação tanto sua quanto de seus familiares, especialmente idosos e crianças.
 
Mesmo com a retomada das atividades e maior segurança devido à vacinação contra a COVID-19, não houve procura significativa para atualizar os esquemas vacinais incompletos. Isso reflete não somente em números negativos na vacinação, mas também maior exposição à contaminação e ao agravamento do quadro clínico de algumas doenças.
Muitos estudos comprovam a importância e a eficácia dos imunizantes, garantindo a proteção adequada e servindo de barreira para que não tenhamos o retorno de doenças já erradicadas no Brasil como a poliomielite.
 
Com o objetivo de incentivar a vacinação em diversas faixas etárias, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) lança a campanha “Não crie obstáculos para a vacinação e garanta a proteção”, que terá duração de 3 meses. 💉🩹
 
De outubro a dezembro, serão enfatizadas em material informativo as vacinas disponíveis na rede pública de saúde e que devem ser realizadas por crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos. A tabela vigente foi atualizada pelo Ministério da Saúde em 2022.
 
🗓 Acompanhe nossos materiais que obedecerão a seguinte ordem:
  • Criança – 17 de outubro
  • Adolescente – 04 de novembro
  • Gestante – 23 de novembro
  • Adulto – 07 de dezembro
  • Idoso – 12 de dezembro
🔖 Além do calendário vacinal, é primordial ficar ligado nas campanhas nacionais de vacinação, pois elas possuem doenças específicas e públicos alvos bem definidos, com base na sazonalidade e na cobertura vacinal. Abaixo, elencamos as campanhas de vacinação divulgadas e realizadas pelo Ministério da Saúde em 2022:
 
  1. Influenza (anual): crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade – 4 anos, 11 meses e 29 dias -, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. Após o término da campanha, as doses remanescentes foram liberadas para toda a população maior de 6 meses.
  2. Poliomielite: direcionada a crianças menores de 5 anos de idade, com objetivo de garantir a proteção contra a paralisia infantil. Erradicada no Brasil em 1989, essa doença possui alto potencial de retorno, segundo a Organização Mundial da Saúde, em virtude da baixa cobertura vacinal nos estados e municípios do país.
  3. Multivacinação: são disponibilizadas todas as vacinas do Calendário de vacinação da criança e do adolescente. Ela é direcionada à atualização de doses em atraso.
  4. Sarampo: em 2022, essa campanha ganhou bastante ênfase em virtude da baixa adesão à vacinação e ao aumento do índice da doença em outros países.
Fique atento e sempre que estiver faltando o registro de algum imunizante em sua carteirinha de vacinação, procure uma unidade de saúde para receber a dose recomendada e garantir a proteção esperada.
 
Servidor da Unipampa, lembre-se que vacinas são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade. Informação na mente e atitude consciente ajudam a salvar vidas! 😉
Observação: Para adequação do calendário, respeitando o intervalo mínimo entre as doses, recomendamos a busca por um serviço de saúde para administração das doses e orientações pertinentes, de acordo com o imunobiológico e as peculiaridades de cada caso. Destacamos ainda que a disponibilidade das doses e dos horários podem sofrer alterações, conforme as normas de cada município.

Síndrome pós COVID-19: você sabe identificar?

Apesar da vacinação contra o coronavírus ter representado segurança em relação à retomada das atividades e menor risco de casos graves de contaminação pelo coronavírus, ainda é possível contrair a doença.
 
📌 Caso você tenha contraído a doença, fique atento aos sintomas que podem permanecer ou aparecer durante ou após o tratamento. Infelizmente, muitas pessoas podem apresentar sequelas físicas e mentais ocasionadas pelo coronavírus a qual se dá o nome de Síndrome pós COVID-19.
 
➡ É importante reconhecer os sintomas e buscar avaliação e orientação profissional adequadas. A seguir, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST) enfatiza os sintomas mais comuns e ressalta a importância da busca pela recuperação plena ou da melhor forma possível.
 
Os sintomas mais comuns após a recuperação da COVID-19 são: cansaço, dor de garganta, tosse, dor no peito, dificuldade para respirar, dormir e ao se concentrar, ansiedade ou depressão e dores musculares ou nas articulações. A fisioterapia é de extrema importância na reabilitação, pois alguns pacientes apresentam déficit de força muscular, dificuldades para realizar as atividades da vida diária, dispneia e cansaço aos mínimos esforços. Desse modo, precisam de exercícios respiratórios e atividade física para fortalecimento, equilíbrio, treino de marcha, sempre controlando os sinais vitais, pois as sequelas aparecem das mais variadas formas, o que exige um trabalho fisioterapêutico personalizado.
 
🔖 Também é possível que seja necessário o acompanhamento psicológico para orientação quanto aos impactos na saúde mental, ou de nutricionista, no caso da pessoa apresentar alterações no paladar e até mesmo outros profissionais, conforme o tipo de sequela e suporte necessário.
 
🩺 Se você apresentar alguma alteração ou sintoma mencionado após a recuperação da covid-19, busque um serviço de saúde para orientação específica, conforme seu caso.
 
No combate ao coronavírus, a recuperação plena ou feita da forma mais adequada possível, também é primordial. 😉

29 de setembro é Dia Mundial do Coração!

🗓 Hoje é o Dia Mundial do Coração! 🫀 🫀 🫀
 
A data foi escolhida para conscientizar a população mundial sobre a importância de se preservar a saúde do coração e adotar hábitos saudáveis de vida. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos sofrem infarto agudo do miocárdio por ano, sendo fatal em 30% dos casos.
 
➡ Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são: hipertensão, diabetes, dislipidemia – níveis elevados de gordura no sangue -, histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide. O uso de drogas ilícitas, como a cocaína, também pode levar ao infarto agudo do miocárdio.
 
📌 Para os jovens, a recomendação é da procura por um cardiologista mais precocemente a fim de identificar qualquer sinal de alerta, enfatizando que o tabagismo pode desenvolver doença coronariana, independente dos demais fatores de risco envolvidos.
 
Nesse dia importante para reavaliar hábitos e também os cuidados para que o coração se mantenha saudável, a Divisão de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (DASST), ressalta as seguintes dicas de prevenção:
 
  1. Abandonar o sedentarismo e praticar atividade física, conforme orientação médica.
  2. Manter uma alimentação saudável.
  3. Inserir vegetais, folhas e legumes nas refeições.
  4. Trocar uma sobremesa calórica por uma fruta.
  5. Evitar o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados.
  6. Restringir a ingestão de bebidas alcoólicas.
  7. Abandonar o tabagismo. Não é fácil se livrar do cigarro, mas há grupos de apoio e opções de tratamento medicamentoso para ajudar.
  8. Visitar periodicamente seu médico clínico ou cardiologista.
  9. Manter bons níveis de pressão arterial, glicose e colesterol são essenciais para a saúde do seu coração.
Tenha uma vida saudável e cuide do seu coração! 🫀